Adotar um animalzinho de estimação é um ato de muito amor e de muita responsabilidade

Adotar um animalzinho de estimação é um ato de muito amor e de muita responsabilidade

As feiras de adoção de animais estão se espalhando por todos os lugares. E esses dóceis amiguinhos precisam sim de um novo lar. Mas, antes de você escolher o seu no impulso, veja tudo o que precisa saber antes de tomar essa importante decisão. O pet - de qualquer tipo - requer cuidados, principalmente na adaptação ao novo lar. E despesas. Afinal, o tutor terá gastos com alimentação, vacinas e também com eventuais problemas de saúde que o mascote venha ter ao longo dos anos. “Muitos tomam a decisão de forma precipitada, sem analisar que a chegada desse novo membro a família traz mudanças na rotina e no bolso”, diz Jorge Morais, veterinário e fundador da rede Animal Place.

O especialista explica que quando optamos pela adoção de um animal de estimação temos que ter em mente que também estamos nos responsabilizando pelos cuidados ao longo de toda vida, ou seja, por aproximadamente 15 anos. “Não dá para descartar um pet quando não o queremos mais”, complementa. E, para evitar problemas futuros, alguns pontos devem ser levados em consideração antes da decisão. “Filhotes, por exemplo, precisam de mais paciência para educar e o novo dono deve estar preparados para isso. Outra dica importante é conhecer melhor o temperamento do animal para saber se ele vai se adaptar a rotina da nova família, já que alguns são mais enérgicos que outros”, ensina.

Feitas as devidas observações, o veterinário finaliza. “Apoiamos e estimulamos a adoção. Não se compra um amor incondicional. Adotar é tudo de bom e ajuda a minimizar o problema social e sanitário de abandono de pets, mas o novo tutor deve estar preparado para cuidar e amar durante todo o tempo de vida, na saúde e na doença, exatamente como em um casamento”.

Dicas de alimentação saudável

A comida adequada está diretamente relacionada ao bem-estar dos animais de estimação, por isso, é importante manter uma alimentação equilibrada e rica em nutrientes necessários para o desenvolvimento do animal. Quem tem cachorro e gato dentro de casa, precisa ter um cuidado redobrado, pois cada um deles possui necessidades específicas. Além do mais, na hora de alimentar seu animalzinho, é necessário levar em consideração o tamanho e a idade dele.

Confira as dicas que separamos para te ajudar a manter seu animalzinho saudável e garantir que ele tenha muito tempo de vida!

Alimentação para filhotes – de 0 a 45 dias de vida, os bichinhos precisam ser alimentados exclusivamente com leite materno, mas caso não tenham o contato com a mãe, é necessário adquirir um leite substitutivo próprio para pets.

Após esse período, ofereça aos filhotes pequenas porções de ração específicas para essa idade e ricas em proteínas várias vezes ao dia, já que eles necessitam de muito mais energia do que os adultos. Durante essa fase, é importante levar o seu filhote constantemente ao veterinário para que a nutrição dele seja avaliada.

Alimentos para a fase adulta – com o amadurecimento, é necessário trocar a ração dos pets. Mas, no caso dos cachorros, a entrada para a vida adulta varia de acordo com o porte; os cães de raça pequena tendem a chegar na fase adulta mais rápido, em até 12 meses, enquanto os de raça grande chegam na fase adulta em até dois anos.

A nova alimentação também deve ser adquirida de acordo com o tamanho e as necessidades do seu pet. Caso você tenha gato e cachorro em casa, não dê a mesma ração para eles. Tenha em mente que ambos necessitam de nutrientes específicos. Os gatos, por exemplo, precisam de muito mais proteína do que os cães, enquanto os cães precisam de uma variação de nutrientes ricos em proteínas e carboidratos.

Evite trocar a ração do seu pet de uma vez, o ideal é ir misturando a ração antiga com a nova e diminuindo aos poucos a quantidade de ração antiga. Isso fará com que ele se adapte melhor.

Com o passar do tempo, o pet pode diminuir o interesse pelo alimento, o que significa que está na hora de trocar de ração. Muita gente quer agradar o seu animalzinho oferecendo alimentos para humanos, entretanto, isso pode causar uma série de complicações e interferir na nutrição deles. Portanto, antes de alimentar o seu bichinho, converse com o veterinário e veja quais são os tipos de alimentos mais indicados.

Alimentação para cães mais velhos – após os sete anos de vida, o mais indicado é que os bichinhos tenham uma alimentação com baixa caloria, rica em proteínas e em quantidade de carboidratos e com pouco sódio. Alimentos ricos em ômega-3 são ótimasopções para esse momento da vida dos pets, pois melhoram a articulação sanguínea.