“Uma interface entre o poder público e a população”

Alfredo Lopes chegou a Barra da Tijuca com um desafio: criar o maior Apart Hotel da América Latina. O trabalho foi concluído com sucesso e Lopes nunca mais saiu da Barra: “acabei ficando pela comodidade e o modo de vida que encontrei aqui. Morava em um apartamento em Copacabana e por ter vivido a minha vida toda numa casa na Tijuca não me adaptei a zona sul e vim para cá com a proposta dos condomínios diferenciados da Barra”.

Desde então, passaram-se 30 anos e Lopes nunca mais saiu da região. Atualmente o engenheiro é presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis do Rio de Janeiro (ABIH-RJ) e da Associação Comunitária Bairro Seguro (ACBS), por onde luta junto às demais associações de moradores e comerciantes para cuidar do bairro: “a Barra da Tijuca tem uma visão diferente dos outros bairros pela sua visão organizada civil. Ela sempre precisou mais da intervenção do poder privado do que outros bairros, pois o poder público não teria como cuidar da Barra da maneira acelerada que ela cresceu e isso fez com que ela se tornasse mais organizada e atuante dentro e fora de seus condomínios”. Para Lopes, a atuação do Jornal da Barra nesse cenário aparece como um elo entre as associações e o poder público: “o jornal vem se consolidando como um veículo robusto, com contatos amplos com as entidades, sem perder essa característica de defender os pleitos. Isso faz com que seja uma interface entre o poder público e a população”.

Lopes ainda elogiou a nova etapa que vem sendo desenhada com a recém-chegada administração do jornal: “o Cláudio (Magnavita) sabe muito bem como lidar com o poder privado e público, por ter sido já dos dois lados, por isso ele entende bem as maneiras de agir da forma certa, o jornal é uma excelente forma de cobrar as autoridades. Com a chegada do Cláudio, houve uma mudança vertiginosa no jornal, onde temos um veículo plural com muita qualidade, como o Jornal de Veículos que é um caderno espetacular e o de Turismo que é encartado no Jornal da Barra”.  Sobre a transformação do veículo em semanal, Lopes é categórico: “nós gostaríamos que ele fosse diário (risos). Ter um veículo com periodicidade menor é muito bom, pois a notícia fica mais atual, essa é uma grande mudança que favorece não só o jornal, mas a Barra da Tijuca toda”.