Crise hídrica no Rio parece não ter fim

Por Gabriel Moses

A crise hídrica no Rio parece não ter fim. Nesta quarta-feira (05), a Subsecretaria de Vigilância, Fiscalização Sanitária e Controle de Zoonoses, pertencente à Secretaria municipal de Saúde, determinou a interdição cautelar da água mineral da marca Ipanema. A água é vendida em galão de 20 litros, e a empresa responsável é a Aqua Glass Indústria e Comércio de Água Mineral Ltda.

A decisão da interdição se deu baseada no laudo de análise 828.1P.0/2020, postado pelo Laboratório Municipal de Saúde Pública. Para o programa de pesquisa, o resultado obtido pela qualidade da água foi considerado insatisfatório.

O Laboratório afirma que a água mineral apresentava bactérias (coliformes totais e pseudomonas), indícios de falta adequada de higiene dos galões, gerando a contaminação do produto. A interdição cautelar atinge os galões fabricados desde 22 de fevereiro.

Devido a algumas queixas recebidas pela Central 1746, a Vigilância Sanitária resolveu preparar a ação. O problema ganhou contornos maiores por causa da denúncia de um consumidor que comprou um galão de água em estabelecimento localizado em Botafogo.. Ele percebeu que a água tinha cor amarelada e cheiro forte.

Na ação, foram apreendidas 15 unidades do produto, com cinco galões mantidos no estabelecimento para a contraprova. Os outros 10 foram levados para o laboratório.