Dentre as expressões mais comuns que foram procuradas, como fazer sua própria live se destacou

O Google divulgou um levantamento com as buscas que estiveram em alta em 2020. No ranking, chamam a atenção as pesquisas relacionadas à pandemia, como usar álcool em gel, como fazer uma máscara, mas também chamou muita atenção as pesquisas de como fazer uma live na internet. O termo ficou entre um dos temas mais procurados e liderou o topo das pesquisas, o que mostra que definitivamente as pessoas descobriram uma nova forma de se comunicar.

Quem não viu pelo menos uma live em 2020 não viveu o ano do distanciamento, não é mesmo!? Foram aulas, reuniões, shows, entretenimentos, onde diversos artistas e empresários realizaram uma ou mais produções, como a cantora Marília Mendonça, que conseguiu mais de 3 milhões de espectadores em sua primeira live.

Mas não foram só as celebridades que apostaram nessa novidade. Os anônimos também usaram as lives para reinventar a forma de trabalhar e o comércio varejista não ficou de fora, realizando diversas lives de venda online que foram sucesso, gerando conforto e praticidade para seus clientes, que podiam conhecer o produto e realizar suas compras sem sair de casa.

Jana Moraes, pioneira na profissão apresentadora de lives e especialista em comunicação e vendas, afirma que já tem tempo que essas transmissões começaram. “Desde 2016 que vem uma tendência, a diferença é que segundo estudos, com a pandemia nós aceleramos aproximadamente 5 anos em 3 meses, porque com o distanciamento social as lives cresceram absurdamente.”

A apresentadora dá uma dica fundamental para quem quer faturar nesse universo. “As pessoas se preocupam muito em ser sérias e profissionais, em parecer realmente apresentadores de TV, mas não é nada disso. A internet é intimista, as pessoas querem ver o seu lado mais humano, então é preciso ser você mesmo, ser autêntico, não querer ficar copiando outras pessoas, e principalmente, não tenha medo de falar”, explicou Jana Moraes.

As lives também foram uma forma que diversas pessoas encontraram para não se sentirem sozinhas e continuar fazendo aquilo que gostavam. A ex-abelhuda Tati Pinheiro, sofria de crises intensas de ansiedade e encontrou nas lives uma forma de se distrair e se recuperar da doença. “Eu comecei a realizar lives musicais ao lado de amigos queridos como Roberto Menescal, e também lives com profissionais da saúde para poder ajudar outras pessoas durante um momento tão complicado, abordando temas como alimentação consciente.

Hoje, graças às lives, Tati Pinheiro pôde se reinventar, aliviar suas crises de ansiedade e está retomando sua carreira musical ao lado de Roberto Menescal. Outras pessoas anônimas também usaram as lives como forma de manter seu trabalho, como a especialista em desenvolvimento humano Ester Gomes, que realizou diversas lives com objetivo de ajudar outras pessoas e se manter trabalhando. “Eu realizei lives com temas para empreendedores e gestores, muitas vezes contando com a participação de outros profissionais. Abordei temas relacionados à como ajudar gestores a liderar suas empresas em tempos de pandemia, como engajar os funcionários das empresas em home office, e também abordei temas voltados para a saúde mental para ajudar as pessoas que estavam em casa, como o setembro amarelo.”

“Sem dúvidas, as lives vieram para facilitar a vida das pessoas, além de ser uma forma onde você consegue levar para o público todo o tipo de entretenimento com o custo muito mais baixo, sem as pessoas precisarem se deslocar, levando conforto. Essa nova opção pode atender a várias demandas e veio para ficar”, finalizou a pioneira na profissão apresentadora de lives, Jana Moraes.