O projeto Bosques da Memória foi encerrado neste domingo (17/10) na Alameda Sandra Alvim, no Recreio dos Bandeirantes. A ação, que tem o apoio das Organizações das Nações Unidas, homenageia as vítimas da Covid-19. Desde junho o local foi palco de quatro cerimônias ecumênicas com o plantio total de 180 mudas de árvores.

O projeto Bosques da Memória é realizado em parceria com a sociedade civil e a Prefeitura do Rio, com o apoio da Secretaria Municipal do Meio Ambiente e da Fundação Parques e Jardins que fica responsável pela preparação dos berços e pelo fornecimento de equipamentos e terra adubada. Mudas de ipê amarelo, paineira rosa, guriri, pau-brasil, pitanga, grumixama, graviola, caju, acerola, aroeira e amora são doadas por parentes e amigos das vítimas, respeitando o bioma local, a vegetação nativa de restinga.

Na última cerimônia, neste domingo, foram plantadas 29 mudas. O evento teve a presença das filhas de Sandra Alvim, Isabella e Adriana, que agradeceram por todas as ações e os projetos para a recuperação da área verde que leva o nome da mãe, historiadora e professora.

 

Adote.Rio

Desde 2019, a Alameda Sandra Alvim é adotada por meio do programa Adote.Rio, da Fundação Parques e Jardins, pela arquiteta Isabelle de Loys, com a proposta de recuperar a vegetação nativa e a sua fauna.

 

Bosques da Memória

A campanha Bosques da Memória foi criada em 2020 com o objetivo de plantar árvores e recuperar florestas, como um gesto simbólico de homenagear pessoas que morreram na pandemia, além de agradecer aos profissionais de saúde no Brasil. As entidades Rede de ONG´s da Mata Atlântica (RMA), Reserva da Biosfera da Mata Atlântica (RBMA) e Pacto pela Restauração da Mata Atlântica se uniram e idealizaram um projeto de alento e solidariedade às famílias enlutadas.

Os plantios são apoiados pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) em alinhamento com as ações da Década da ONU da Restauração de Ecossistemas 2021-2030.

 

Projeto Bosques da Memória – Divulgação / Prefeitura do Rio