A doação da Prefeitura do Rio foi feita em continuidade ao Plano de Legado Olímpico
Na manhã desta sexta-feira, 8, o Prefeito do Rio, Eduardo Paes, anunciou a doação das estruturas das arquibancadas e da cobertura da Arena do Futuro para a Associação Atlética Portuguesa.
A Arena do Futuro foi palco das partidas de handebol e de goalball nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016 e o clube da Ilha do Governador vai receber a estrutura metálica, a cobertura e o telhado do ginásio, que serão usados na expansão do Estádio Luso-Brasileiro, que vai triplicar a capacidade de público.
Após a expansão, o Estádio da Portuguesa poderá receber jogos dos principais campeonatos nacionais e internacionais, entre eles: todas as divisões do Brasileirão, Copa do Brasil, além da Taça Libertadores e Copa Sul-Americana.
“Isso mostra como nós buscamos, nas Olimpíadas, economizar recursos públicos. A maioria dos estádios foi feita com dinheiro privado, mediante a venda do terreno do Parque Olímpico. Com dinheiro público, fizemos arenas provisórias, como se fossem um Lego, para serem desmontadas. Já estamos construindo quatro escolas municipais com o material dessas arenas. E, agora, permite que tenhamos aqui um estádio com 16 mil lugares. Para a Prefeitura, é um prazer fazer essa doação à Portuguesa”, afirmou o prefeito Eduardo Paes.
O anúncio aconteceu no próprio estádio e contou com a presença da secretária de Infraestrutura, Jessick Trairi, e do presidente da Rio-Urbe, Rafael Salgueiro.
A previsão de durabilidade da obra é de até um ano e será custeada pela Portuguesa. Os blocos de concreto pré-moldados que formam as arquibancadas serão retirados pela Rio-Urbe e colocados a disposição do clube da Ilha do Governador, responsável pelo translado e montagem no Luso-Brasileiro.
Com a estrutura da Arena do Futuro, o estádio terá sua capacidade de público ampliada de 5.044 para 16 mil espectadores.
“Essa doação é um sonho, um presente antecipado pelos 100 anos da Portuguesa, que serão comemorados em 2024. Temos muita gratidão à Prefeitura do Rio, por colocar esse legado olímpico aqui no clube. Estamos saindo de quase seis mil lugares para 16 mil. Isso propicia que a gente possa voltar a trazer os clubes grandes do Rio para jogar no nosso estádio, acabando com o problema da falta de um estádio alternativo na cidade, quando o Maracanã tiver que ser fechado para trocar a grama ou por qualquer outro motivo”, destacou o presidente da Portuguesa, Marcelo Barros.