Localizado no Parque Estadual da Pedra Branca, o Açude passou por um ano de obras para ser restaurado

 

 

As obras de recuperação da barragem do Açude do Camorim, no Parque Estadual da Pedra Branca, foram concluídas pela Cedae. O local é tombado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (Inepac) e após um ano de trabalho, as atividades foram encerradas depois da finalização das intervenções que foram realizadas em três pontos distintos. A restauração foi feita em acordo com o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) e o Instituto Estadual do Ambiente (Inea).

O Açude do Camorim era usado pela Cedae para captação de água, mas o serviço foi interrompido desde 2012 devido ao assentamento de novas redes de distribuição nos bairros de Vargem Pequena, Vargem Grande e Jacarepaguá, que passaram a ser atendidos pela Estação de TRatamento de água (ETA) Guandu, principal ponto de abastecimento da Região Metropolitana.

“Alguns trechos do Açude apresentaram sinais de erosão, além do tombamento de alguns muros de contenção por conta de fortes chuvas. Para resolver os problemas, realizamos obras nesses pontos e restauramos e ampliamos as estruturas existentes”, detalha o diretor técnico e de projetos da Cedae, Humberto de Mello Filho.

História

Planejado e construído pelos engenheiros Sampaio Correia e Henrique Novaes em 1908, o Açude do Camorim tinha como principal objetivo abastecer a região de Jacarepaguá. Localizado a 436 metros acima do nível do mar, ele é cercado por vegetação da Mata Atlântica e fica entre as serras do Quilombo, Nogueira e Sacarrão. Tem profundidade de 18 metros e volume de água de 210 mil m³.