Investigação do jornal The New York Times indica que a bala que matou a jornalista palestino-americana Shireen Abu Akleh, morta durante cobertura na Cisjordânia em 11 de maio, partiu de local próximo a um comboio israelense e foi disparada, provavelmente, por um soldado de uma unidade de elite do país. O assassinato de Abu Akleh, 51, experiente repórter da rede de notícias Al Jazeera, gerou comoção em todo o mundo e críticas da comunidade internacional à atuação do Exército israelense na região.

Enquanto autoridades palestinas disseram que a jornalista foi morta por militares de Israel, investigação preliminar do Exército israelense concluiu não ser possível "determinar inequivocamente a origem do tiroteio". O governo do primeiro-ministro Naftali Bennett afirmou que um soldado pode ter atirado nela por engano, mas também sugeriu que um atirador palestino pode ter sido o responsável pelo disparo.

A reportagem do New York Times, publicada nesta segunda (20), reconstitui com detalhes o momento do assassinato, com base em vídeos, depoimentos de testemunhas e uma análise das balas disparadas.

O texto diz que as evidências mostram que não havia palestinos armados perto de Abu Akleh quando ela foi baleada, o que contradiz as alegações israelenses de que, se um soldado a matou por engano, foi porque estava atirando contra um atirador palestino. Segundo o jornal americano, a investigação, que durou um mês, também mostrou que 16 tiros foram disparados do local onde estava o comboio israelense em direção aos jornalistas que trabalhavam na cobertura da operação, não cinco, como afirmou Israel.

O New York Times não encontrou nenhuma evidência de que a pessoa que efetuou o disparo tenha reconhecido Abu Akleh ou disparado intencionalmente contra ela. Também não foi possível determinar se o atirador observou que ela e seus colegas usavam coletes de proteção com a palavra "press" (imprensa). A investigação se soma a outras reportagens de veículos como The Washington Post, CNN e Associated Press, que também concluíram que os indícios são de que Abu Akleh foi morta por forças israelenses.

Em 26 de maio, a Autoridade Palestina disse que sua investigação, que incluiu a autópsia e um exame forense da bala, mostrou que soldados israelenses mataram a jornalista. Na semana passada, a Al Jazeera obteve uma imagem do projétil retirado da cabeça da repórter e acusou Israel de matá-la "a sangue frio". Segundo o veículo, trata-se de uma bala de um fuzil M4, usado pelo Exército israelense. Israel rejeitou as acusações e pediu apuração conjunta e análise da bala sob supervisão internacional, mas os líderes palestinos rejeitaram o pedido, dizendo não confiar no país para verificar o assassinato.

Na sexta (17), autoridades israelenses disseram ter incluído um investigador sênior na equipe que apura o crime. Em nota anterior, os militares rejeitaram como "mentira descarada" a afirmação de que mataram intencionalmente a jornalista. Eles afirmam que uma checagem preliminar mostrou que um soldado não identificado disparou cinco vezes na direção de Abu Akleh para acertar um palestino armado. O funeral de Abu Akleh, veterana do jornalismo, foi marcado pela repressão de soldados israelenses a pessoas que carregavam o caixão da repórter, em ato condenado pela comunidade internacional.

A cantora Britney Spears, 40, anunciou por meio de suas redes sociais que está grávida do noivo, Sam Asghari. De acordo com ela, após uma viagem, percebeu que sua barriga estava maior e resolveu fazer um teste de gravidez que deu positivo. Ela já é mãe de Sean, 16, e Jayden, 15.

"Eu perdi muito peso na minha viagem para Maui apenas para ganhar tudo novamente. Eu pensei: 'O que aconteceu com minha barriga?'. Meu marido brincou: 'Você está grávida de comida, boba'. Eu comprei um teste de gravidez e, bom, estou grávida!", começou ela em depoimento.

"Eu obviamente não vou sair tanto [na rua] porque os paparazzi estão recebendo o dinheiro deles por fotos minhas, como eles infelizmente já fizeram. É difícil, porque quando eu estava grávida [anteriormente] eu tive depressão perinatal", emendou a cantora.

Na sequência, ela deu mais detalhes de como sofreu na época. "Devo dizer que é absolutamente horrível. As mulheres não falavam sobre isso naquela época. Algumas pessoas consideravam perigoso se uma mulher reclamasse assim com um bebê dentro dela, mas agora as mulheres falam sobre isso todos os dias. Graças a Jesus não temos que manter essa dor como um segredo. Desta vez vou fazer ioga todos os dias. Espalhando muita alegria e amor", disse.

Desde setembro de 2021 que Britney não é mais controlada pelo pai, Jamie Spears, que exercia a função de tutor da cantora desde 2008. A decisão foi tomada pela juíza Brenda Penny durante uma audiência na Justiça americana.

Jamie havia anunciado que desistiria de ser tutor da filha, mas isso só seria concretizado na audiência sobre o caso marcada para janeiro de 2022. Os advogados de Britney haviam pedido para acelerar esse processo –no que foram atendidos.

Entre os motivos que foram alegados na petição estava a vontade da cantora de se casar com o noivo, Sam Asghari. Ela não poderia assinar o acordo pré-nupcial sem a anuência do pai.

O pai também a atrapalhava a pensar na família. Uma fonte próxima à cantora afirmou na época à People que a artista culpava seu pai por não ter visto tanto os filhos desde agosto de 2019.

Pai dos meninos dela, o dançarino Kevin Federline se disse feliz pela vitória da artista na batalha judicial para se livrar da tutela de seu pai. Por meio de seu advogado, Mark Vincent Kaplan, mandou um recado.

"Se Britney quer ver as crianças, ela pode ver as crianças. Obviamente não sabemos se a tutela continuará, mas desde que os meninos sejam devidamente supervisionados e seguros, e Britney seja capaz de fazer isso sem a presença de um conservador, ele está feliz."

A rainha Elizabeth 2ª, do Reino Unido, manifestou nesta segunda-feira (21) condolências ao Brasil após a forte chuva que atingiu a cidade de Petrópolis, na Região Serrana do Rio de Janeiro, na última terça-feira (15), deixando mais de 170 mortos.

"Meus pensamentos e orações estão com todos aqueles que perderam suas vidas, entes queridos e lares", disse a rainha por meio do perfil da família real britânica nas redes sociais.

Na mensagem, Elizabeth 2ª também disse estar pensando e orando por todos os trabalhadores de serviços de emergência e "aqueles que trabalham para apoiar os esforços de recuperação" de Petrópolis.

Na cidade, muitas famílias ainda procuram por parentes. Em um caso, entes de um adolescente de 17 anos que estava em um ônibus carregado por uma enxurrada organizaram um mutirão para encontrar o rapaz em um rio.

Até o momento, 146 dos 178 mortos já foram identificados, e a Polícia Civil ainda contabiliza 126 pessoas como ainda desaparecidas - e a identificação por DNA pode levar até 60 dias.

Na última sexta-feira (18), o governo do RJ autorizou gastos de R$ 150 milhões para obras emergenciais em cinco áreas prioritárias em Petrópolis, como a Rua 24 de Maio, Rodovia Washington Luiz, Praça Conde D'eu e na Rua Teresa, conhecida por ser uma zona de comércio.

Segundo cálculos da Firjan (Federação das Indústria do Estado do Rio de Janeiro), Petrópolis deve perder R$ 665 milhões do PIB (Produto Interno Bruto) devido à devastação ocorrida em decorrência das chuvas.

A cidade Petrópolis tem origem vinculada com a família real brasileira e, hoje, quem compra um imóvel no Primeiro Distrito da cidade paga uma taxa de 2,5% sobre o valor à Companhia Imobiliária de Petrópolis.

A Companhia Imobiliária de Petrópolis é administrada por descendentes da família imperial brasileira, e a "taxa de príncipe", como é conhecido o laudêmio, tem sido criticada no contexto das chuvas no município.