Recreio dos Bandeirantes. Quase 50% da Lagoinha das Taxas foi tomada pela vegetação e vem prejudicando a drenagem, favorecendo inundações na região, além de contribuir para a infestação de pragas, como baratas, ratos e mosquitos.

As gigogas são plantas aquáticas, de água doce, e apesar de serem comuns na baixada de Jacarepaguá, sua reprodução acelerada tem a ver com falta de saneamento básico e com a poluição. No caso da Lagoinha do Parque Chico Mendes, o esgoto despejado no Terreirão, vem pelo canal das Taxas e chega até a lagoa. A matéria orgânica presente no esgoto, sem o tratamento adequado, fornece nutrientes para a multiplicação das gigogas em uma velocidade mais rápida que o normal.

A expansão das gigogas também é notada na Lagoa da Tijuca e na Lagoa do Camorim. Ambos os lugares sofrem com despejo de esgoto sem tratamento e falta de saneamento. Como aconteceu no início de 2022, eventualmente o problema no escoamento de água causado pelo excesso de plantas aquáticas pode causar o rompimento da ecobarreira do Itanhangá, levando as gigogas até a praia da Barra.

A Subprefeitura da Barra, Recreio e Vargens afirmou que ressaltou para a Iguá, empresa que faz o abastecimento de água e saneamento na região, a importância de priorizar os serviços a serem realizados na Lagoinha das Taxas e no Canal das Taxas, principalmente no trecho dentro do Terreirão.

Segundo informações da Subprefeitura, a Fundação Rio Águas, da Secretaria do Meio Ambiente, está realizando a montagem de um maquinário para que seja feita a remoção das gigogas e a limpeza do espelho d’água da lagoa. A máquina está sendo preparada desde o dia 15 de junho e o início das ações está previsto para o mês de julho.