A escola de futebol e o clube se uniram com o propósito de se tornarem referência na revelação de atletas de base
Após uma conversa de bar, Nando, Marcos, Roberto e Sergio decidiram montar um time para que seus filhos pudessem disputar competições. Assim nasceu o Sogima, que com a conquista de títulos e maior reconhecimento entre as equipes, acabou virando uma escola de futebol por opção dos fundadores. Para se ter uma ideia desse crescimento, atualmente existe uma parceria com a Associação Desportiva Cabofriense, que ajuda a fortalecer ainda mais as raízes de um trabalho sério e de qualidade. Com treinos na Freguesia e em Guaratiba, o Sogima continua se expandindo e revelando atletas para todo o país, mostrando a importância do investimento nos jogadores enquanto ainda estão na base.
“O motivo maior foi que muitos amigos e conhecidos queriam colocar os filhos no time do Sogima porque viam ali uma organização diferente, treinamento de qualidade e competições de alto rendimento”, relata Sergio Henrique, co-fundador e CEO do Sogima. “Como não tínhamos como colocar todos os que queriam em entrar na equipe do surgiu a ideia de abrir uma escola de futebol, assim primeiro a criança deveria entrar na escola para ser avaliado e depois, se tivesse um nível avanço, poderia ser convidado a participar da equipe de competição”.
Com o passar do tempo muitos títulos foram conquistados, entre eles o da Copa Danone, em que foram campeões do Rio de Janeiro, campeões nacionais e conquistaram o quarto lugar no mundial da Danone na França. Além da conquista do primeiro lugar na Copa União, na série prata do Campeonato Metropolitano sub-13 e na Copa Zico. “Somos o único time que já foi campeão em todas as categorias da Copa Zico, do sub-9 ao sub-17”, ressalta Sergio.
Ao entrar em posição de destaque, o Sogima começou a revelar muitos atletas para clubes considerados grandes. Com isso, ser um clube filiado a Federação de Futebol do Rio de Janeiro virou uma opção. O time não conseguiu se filiar por conta própria, então apareceu a possibilidade de fazer parceria com algum clube. “Escolhemos a Cabofriense por ser um clube com nome forte no Rio de Janeiro, além de ser gerido por pessoas muito competentes e que trabalham com ética”, explica o CEO.
Mesmo tento uma história vitoriosa, manter clubes de futebol de base não é uma tarefa fácil. Para o co-fundador do Sogima, a maior dificuldade é conseguir recursos financeiros para fazer a gestão, porque para clubes de menor expressão conseguir patrocínio é mais difícil. “Além dos custos normais de uma empresa como aluguel, salários e material, existem os custos dos jogos, que são taxas de arbitragem, deslocamentos, aluguel de campo para jogos, médicos para jogos e muitos outros custos”, comenta Sergio. O CEO ainda ressalta a importância que a ajuda de algumas empresas teria através do patrocínio e apoio aos clubes de base, que fazem um trabalho excepcional.
Hoje o Sogima é um dos times que mais negocia atletas com clubes considerados grandes. Após a parceria com a Cabofriense, a equipe já atingiu a marca de mais de 20 atletas revelados. “Nosso sonho é ser grande. Quem sabe essa parceria com a Cabofriense aumenta o nível e vira um clube só? (risos)”, sugere Sergio. “Mas o que queremos é ser reconhecido como um dos melhores clubes de base do Brasil e que tem como objetivo revelar atletas para o mercado nacional e internacional”, finaliza.
Foto: Divulgação/ SOGIMA/ Cabofriense
Formação além das quatro linhas
Em sua longa trajetória de formação, o Sogima passou pela vida de muitas pessoas e fez grandes transformações. Duas delas são Leonardo Xavier, técnico da categoria sub-20 do Sogima/Cabofriense, e Matheus Vieira, atleta do sub-15.
Leo começou como técnico no sub-9 e com o tempo foi subindo de categoria. Em 2021, comandou os atletas de 15 anos e foi campão da Copa União de Futebol de Base e vice-campeão do Campeonato Carioca. Já em 2022, treinou a categoria profissional e hoje está à frente do sub-20.
Durante essa transição, o jovem técnico, de 29 anos, dividiu seu conhecimento e também aprendeu muito com os colegas de trabalho. “Está sendo uma experiência muito boa. A gente vai aprendendo com todo mundo, todos tem um pouco para ensinar”, conta.
A preparação extracampo é bem diferente conforme as categorias vão aumentando e Leo contou um pouco da sua percepção após as experiências que teve. “No profissional a pressão é bem maior e o objetivo é totalmente diferente. Na base, é priorizar a formação dos atletas e o caráter deles, não só o futebol em si”.
O técnico teve seu crescimento profissional dentro do Sogima e da Cabofriense e além de destacar a qualidade do trabalho de toda a comissão, frisa que o diferencial do clube é a forma como tratam os atletas: “O nosso diferencial é tratamento do ser humano. A gente prioriza lembrar que eles, além de atletas, têm uma vida, tem uma família... Então de fato o que nos diferencia é estarmos sempre atentos a esse lado humano”.
O atleta Matheus Vieira, que atualmente joga na categoria sub-15, chegou ao Sogima em 2018. Segundo sua mãe, Simone Oliveira, eles chegaram no clube em busca de um sonho. “Nós fomos muito bem recepcionados pelo Sergio, que concedeu uma bolsa integral para o Matheus”, lembra. Simone ainda conta que aquela era a primeira vez que o filho treinava futebol, pois até então ele só havia praticado futsal.
Matheus começou treinando na equipe quando era apenas Sogima e continua até hoje após a parceria com a Cabofriense. Até ao sub-14 os treinos acontecem na Estrada do Capenha, na Freguesia, então ao completar 15 anos, o menino passou a treinar em Guaratiba, onde acontecem os treinos dos mais velhos. Ao passar por essa transição, ele mostrou sua satisfação em estar em um grande clube e como sua rotina mudou com isso: “Precisei de um pequeno período para me adaptar, os treinos são mais intensos e diários, o nível é de alta intensidade e exige muito mais foco e disciplina”.
A dedicação para virar um atleta profissional precisa ir além dos 90 minutos de jogo e Matheus parece saber muito bem disso. “Faço acompanhamento com Nutróloga e ortopedista esportivo, sigo a dieta, alimentação e suplementação indicados por ela, além de treinar força e mobilidade na academia”, conta.
Em todos esses anos que continua com a equipe do Sogima, Matheus cresceu tanto como atleta quanto como pessoa e fez questão de deixar um recado para todos que tem como sonho se tornar um jogador de futebol: “Ter muito foco e disciplina, se doar, não se poupar e nunca desistir”.
Categorias e treinos
Hoje o Sogima tem duas modalidades de trabalho: a escola de formação e a equipe de competição de alto rendimento. A escola de formação tem crianças a partir dos 3 anos de idade até 15 anos. Já a equipe de competição tem categorias do sub 9 ao sub 20 e todas estão no projeto de parceria com a Cabofriense.
Para saber mais sobre como fazer parte da equipe do Sogima, entre em contato Sergio: (21) 98802-4435.
