Redação

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) segue nesta terça-feira (14/09) com a aplicação da dose de reforço (DR) em idosos, escalonados por faixa etária, dessa vez para quem tem 94 anos ou mais. A dose de reforço está sendo destinada aos idosos que receberam a segunda aplicação do imunizante há, pelo menos, três meses. Bem-humorado, Luiz Giuseppi Veltri, de 94 anos,  disse que a vacina garante uma vida mais longa.

– Tomei a minha vacina de reforço e estou fazendo um novo contrato: pedi mais cinco anos de vida, por enquanto. Quero deixar uma mensagem para outros idosos, que tomem a vacina porque cada dose representa, no mínimo, mais quatro anos de vida.

Também está sendo realizada a primeira dose (D1) em Pessoas com Deficiência (PcD), gestantes, puérperas e lactantes com 12 anos ou mais, além da repescagem para o público a partir de 23 anos, preferencialmente, no período da tarde, e da aplicação da segunda dose (D2), conforme a data estipulada no comprovante da primeira.

– É um prazer muito grande tomar a terceira dose. Foi a Pfizer, mas podia ser qualquer uma outra, o que importa é a vacina no braço e não o fabricante. Eu e minha mulher estamos muito felizes – disse Fernando Almeida Santos, de 95 anos, que foi ao posto do Museu do Catete tomar a dose de reforço junto com Francisca Orofino Santos, 94, com quem está casado há 72 anos.

Com a entrega de mais doses pelo Ministério da Saúde, a vacinação dos adolescentes escalonados por faixa etária será retomada nesta quarta-feira (15/09), com a imunização das meninas com 14 anos.

 
 
 
 

Redação

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) começou nesta segunda-feira (13/09) a aplicação da dose de reforço (DR) em idosos, escalonados por faixa etária, de 95 a 90 anos ou mais. A dose de reforço está sendo destinada aos idosos que receberam a segunda aplicação do imunizante há, pelo menos, três meses.

– Por ser uma família muito grande, temos muito cuidado. Meus filhos, netos e bisnetos não podem ir lá em casa. A gente fica triste, mas entende que precisa fazer isso. Se todo mundo tivesse esse cuidado, seria muito melhor. Eu espero que todo idoso compreenda a sua obrigação e participe da vacinação, é muito importante – disse Joana Vianna, de 95 anos, que recebeu a dose de reforço no posto montado no Jockey Club Brasileiro.

Também está sendo realizada a primeira dose (D1) em Pessoas com Deficiência (PcD), gestantes, puérperas e lactantes com 12 anos ou mais, além da repescagem para o público a partir de 23 anos, preferencialmente, no período da tarde, e da aplicação da segunda dose (D2), conforme a data estipulada no comprovante da primeira.

Para retomada da vacinação dos adolescentes escalonados por faixa etária, a SMS segue aguardando a entrega de mais doses pelo Ministério da Saúde, o que está previsto para acontecer entre segunda e terça-feira, sendo possível retomar este calendário na quarta-feira (15/09).

 
 
 
 

Isabella Menon (Folhapress)

Com a chegada de um filho, o sono das novas mães costuma ser afetado com noites que consistem em amamentar e acalmar os recém-nascidos. Uma pesquisa recente, realizada na Universidade da Califórnia e publicada na revista científica Sleep Health, mostrou que a falta de sono de mães nos primeiros seis meses após o nascimento de seus filhos pode acelerar o envelhecimento celular.

Ao todo, o estudo acompanhou 33 mulheres, entre 23 e 45 anos, durante a gravidez e o primeiro ano de vida de seus filhos –a maioria das mulheres que participaram da pesquisa era casada e 57% nulíparas, ou seja, não tiveram outro filho antes.

Para a pesquisa, as mulheres responderam questionários sobre o sono e também tiveram amostras de sangue avaliadas -elas participaram de seis encontros, três durante a gravidez e o restante durante o primeiro ano de seus filhos.

Após o acompanhamento, a pesquisa mostrou que as mães que dormiam menos de sete horas por dia tinham a idade biológica de 3 a 7 anos mais velha do que aquelas que mantiveram o sono saudável.

Nas mães que alegaram ter o sono privado, foi observado um encurtamento do telômero. "O telômero é um pedaço do cromossomo e, quando há o encurtamento, isso indica um sinal de envelhecimento celular", explica Helena Hachul, ginecologista e pesquisadora do Instituto do Sono.

A exaustão materna no pós-parto é um fato, lembra a médica. "Quando você é médico e está em um plantão, uma hora ele termina e você passa o turno para o próximo. Já com o neném, não tem o que fazer, não tem um sono contínuo por meses. A cada 2 ou 3 horas, ele chora ou precisa mamar", afirma.

A privação do sono, em geral, já é um grande fator de risco, afirma Andrea Bacelar, neurologista e presidente da Associação Brasileira do Sono. "Aumentam exponencialmente as chances de problemas cerebrais, cardíacos e metabólicos", diz.

Já com as mães recentes, o cenário é agravado, uma vez que a falta do sono acontece todas as noites. "Temos um ser que depende da mãe para viver, além disso, temos a inexperiência e a preocupação embutida nesse momento, associado a mudanças hormonais", explica Bacelar.

Um dos perigos da falta de sono na mãe que está no período de amamentação é a falta de leite, uma vez que o leite materno é produzido durante o sono. "Essa mãe precisa dormir para produzir leite e alimentar o filho, se ela é privada do sono e não consegue suprir na produção de leite, vai acumular preocupações que também interferem negativamente no sono", diz.

Bacelar também afirma que, apesar de existir a regeneração celular, que compensa as perdas, a privação de sono é acumulativa e não é possível recuperar o sono perdido. No caso de mães, o mais recomendado é aproveitar os momentos em que o bebê está dormindo para conseguir garantir algumas horas de sono. O sono polifásico, aquele dividido em vários cochilos ao longo do dia, não é o ideal, explica a médica, mas é uma forma de a mãe garantir algumas horas de descanso.

Carina Sousa, psicóloga perinatal e criadora da página no Instagram Maternidade Pensante, afirma que é preciso atenção ao pós-parto. Dentro do consultório, ela diz que é comum ouvir das pacientes que não sabem o que está acontecendo com elas. "É um turbilhão de emoções e nem sempre o sono é o único problema, é o contato com o desconhecido, a amamentação, além de muitos sentimentos, tanto de alegria, quanto de tristeza", diz.

O sono do bebê, a psicóloga lembra, é desregulado até os quatro primeiros meses de vida, quando o organismo passa a produzir a melatonina, o hormônio regulador do sono. Por isso, é recomendado que as mães encontrem redes de apoio para que consigam descansar nesse período.

Souza sugere, por exemplo, que enquanto o neném dorme, a mãe conte com a ajuda de algum familiar ou amigo, que possa cuidar das tarefas domésticas, para ela dormir. Além disso, é importante buscar apoio emocional, já que a maternidade é carregada de dúvidas e inseguranças. E, por fim, se conectar a um grupo de mães também é uma boa opção para que a mulher entenda que aquilo que ela está passando não é anormal.