O secretário de Saúde do Rio de Janeiro, Daniel Soranz, disse nesta segunda-feira (18) que a prefeitura da capital fluminense, sob gestão Eduardo Paes (PSD), trabalha com a expectativa de dispensar a obrigatoriedade do uso de máscara em locais abertos a partir da terça da semana seguinte (26).

"Cada dia mais a gente está tendo mais segurança das nossas medidas de abertura, e cada dia mais nós podemos voltar um pouco mais a viver com normalidade", disse Soranz em entrevista ao Bom Dia Rio, programa da TV Globo.

A previsão do secretário está atrelada a uma outra: a de que, também na terça, o Rio alcançará a marca de ter imunizado com as duas doses contra a Covid-19 ou com a dose única, no caso da vacina da Janssen, o equivalente a 65% da população.

Atualmente, o Rio já aplicou a segunda dose contra o novo coronavírus ou a dose única da Janssen em uma porcentagem equivalente a 61,3% da população do município, segundo dados de um painel da prefeitura.

Ainda assim, na entrevista ao telejornal da TV Globo, Soranz pontuou que, caso a previsão se concretize, as máscaras apenas deixarão de ser obrigatórias em locais abertos e que, quem não se sentir à vontade, poderá continuar utilizando o equipamento ao ar livre.

"Vamos fazer isso com muita cautela, utilizando os melhores dados científicos, para que nós possamos, aos poucos, retomar aquilo que perdemos nesse momento tão difícil que foi a pandemia da Covid-19", afirmou o secretário de Saúde do Rio.

A prefeitura avalia desde o início de outubro possibilidade de desobrigar o uso de máscaras em ambientes externos da capital fluminense, o que gerou críticas de parte dos especialistas.

Na ocasião, o prefeito Eduardo Paes citou uma ata do Comitê Científico da Prefeitura, que tem a previsão de que, com 65% da população com esquema vacinal completo, haverá desobrigação no uso de máscaras em locais abertos sem aglomeração, mantendo sua utilização obrigatória onde não se consiga manter o distanciamento.

A possível mudança foi criticada por especialistas da área da saúde ouvidos pela reportagem. "Esse é um vírus que surfa nas oportunidades. E o que a gente tem que fazer é não dar oportunidade", disse Flávio Guimarães da Fonseca, presidente da SBV (Sociedade Brasileira de Virologia) e virologista da UFMG (Universidade Federal de Minais Gerais).

O prefeito do Rio, Eduardo Paes, divulgou nesta sexta-feira (15/10) o novo calendário de aplicação da dose de reforço (DR) da vacina contra a covid-19 em idosos. Até o fim de outubro, serão convocados os cariocas com 65 anos ou mais; e, até 17 de novembro, todos a partir de 60 anos. O cronograma atualizado, que está disponível em coronavirus.rio/vacina, será escalonado por gênero. O intervalo mínimo recomendado para receber a DR é de, no mínimo, três meses após a segunda dose (D2) do esquema vacinal.

O anúncio foi feito durante a apresentação da 41ª edição do Boletim Epidemiológico da cidade, no Centro de Operações Rio. Paes fez um apelo à população, para que todos os cariocas acima de 68 anos compareçam aos postos para receber imediatamente a dose de reforço.

– Se a gente olhar para a aplicação da dose de reforço, percebemos que é possível melhorar muito esse número. Em razão do atraso na entrega de vacinas, vamos adiar a aplicação, mas, independentemente desse atraso, todo mundo que tiver alguém em casa acima de 68 anos, leva essa pessoa para tomar essa dose de reforço. Não custa nada e vai salvar vidas – ressaltou o prefeito.

Já o calendário de DR de trabalhadores da saúde está mantido até fevereiro de 2022. Até 18 de outubro podem receber a DR os profissionais que tomaram a D2 em fevereiro deste ano; de 18 a 23 de outubro, os imunizados em março; e de 25 a 30 de outubro, os que completaram o esquema vacinal em abril. Novembro será reservado a quem se vacinou em maio; e dezembro, em junho de 2021. Já 2022, em janeiro, começa com a convocação dos trabalhadores da saúde que tomaram a D2 em julho; e finalmente em fevereiro do ano que vem, pessoas desse grupo que se imunizaram em agosto de 2021.

 

Vacinação

Hoje (15) e sábado (16), podem receber a primeira dose (D1) da vacina contra covid todos os cariocas com 12 anos ou mais; e a segunda (D2), para quem tem a data agendada. Já a DR estará disponível para idosos com 68 anos ou mais; além de pessoas com alto grau de imunossupressão com 12 anos ou mais; e profissionais da saúde que tomaram a D2 em fevereiro.

Até a última quinta-feira (14), 5.659.162 pessoas haviam tomado a primeira dose (D1) das vacinas contra a covid-19. Com o esquema vacinal completo (duas doses ou dose única), já são 4.048.689 pessoas, o que representa uma cobertura de 60% da população total e de 76% da população adulta (a partir de 18 anos). As doses de reforço (DR) em idosos e pessoas com alto grau de imunossupressão somam 462.734 aplicações até agora. No total, mais de 10,1 milhões de doses de vacina contra covid-19 já foram aplicadas no Município do Rio.

A SMS-Rio disponibiliza mais de 280 pontos de vacinação em toda a cidade, funcionando de segunda-feira a sábado, para facilitar o acesso da população à vacina. A lista desses pontos, seus horários de funcionamento, o calendário de vacinação e outras informações estão disponíveis em coronavirus.rio/vacina e nas redes sociais da Secretaria Municipal de Saúde e da Prefeitura do Rio. A vacinação em domicílio está disponível para idosos acamados (DR) e PcD com 12 anos ou mais e pode ser solicitada pelo site coronavirus.rio/vacinacaoemdomicilio ou pelo WhatsApp 21 97620-6472 (canal de atendimento de segunda a sexta-feira, de 9h a 16h). O prazo para o agendamento é de 30 dias.

 

Eventos-teste

Entre os 26 eventos-teste já autorizados pelo Instituto Municipal de Vigilância Sanitária (Ivisa), nove já completaram (ou estão prestes a completar) o prazo de 14 dias para monitoramento do público presente, sendo seis jogos de futebol e três festas particulares. Para acessar os eventos, as pessoas precisavam estar comprovadamente testadas e vacinadas.

As partidas de futebol registraram taxas de incidência de menor do que o Município do Rio: em duas delas (Vasco x Goiás, e Botafogo x Avaí) esse índice foi três vezes menor; em um (Botafogo x Sampaio Corrêia), cinco vezes menor; em duas (Flamengo em jogos contra Grêmio e Barcelona de Guayaquil), seis vezes menor. Já o jogo entre Vasco e Cruzeiro atingiu uma taxa de incidência 106 vezes abaixo do que a registrada na cidade naquela data. Quanto às festas particulares – dois aniversários e um casamento -, esse indicador ficou entre 1,6 e 2 vezes menor do que no Município.

Depois de cada um dos nove eventos, coube à Vigilância em Saúde acompanhar o público presente quanto à notificação de sintomas gripais pelos 14 dias seguintes. Entre as 42.619 pessoas totais, foram monitorados 54 casos suspeitos de covid-19 e 11 confirmados. Todos tinham pelo menos uma dose do esquema vacinal e apresentaram apenas sintomas leves.

Desde a última quinta-feira (14), tornou-se dispensável a apresentação de resultado negativo de teste de antígeno de covid-19 para acessar eventos-teste. A partir de agora, somente pessoas com esquema vacinal incompleto precisam apresentar o teste negativo nas 48 horas anteriores ao evento.

 

Cenário epidemiológico

A 41ª edição do Boletim Epidemiológico apresenta, pela quarta semana seguida, o mapa de risco da cidade para transmissão da covid-19 por inteiro na classificação amarela. Todas as 33 regiões administrativas (RAs) do município estão no estágio de atenção de risco moderado no indicador que considera as internações e óbitos.

Além desses dois índices, casos notificados por covid-19 e os atendimentos na rede de urgência e emergência por síndrome gripal e síndrome respiratória aguda grave na capital também mantêm a tendência de queda sustentada. Reflexos disso que valem destaque são a fila zerada por leito de covid-19 e a menor taxa de hospitalização desde o início da pandemia.

Diante desse cenário, o secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, ressaltou que a epidemia pode ser considerada sob controle na cidade:

– Pela primeira vez podemos falar que a covid-19 está controlada na cidade. Se não houver uma nova variante, alguma surpresa, podemos falar que estamos numa situação de estabilidade.

O 41º boletim mostra que, desde março de 2020, o Município do Rio soma 488.764 casos de covid-19, com 34.572 óbitos. Em 2021 são 272.613 casos e 15.503 mortes. A taxa de letalidade deste ano está em 5,7%, contra 8,8% em 2020; e a de mortalidade, em 232,7 a cada 100 mil habitantes, contra 286,3/100 mil no ano passado. A incidência da doença é de 4.092,5/100 mil, quando em 2020 era de 3.224,8/100 mil.

 

Dia D da Campanha de Multivacinação

Neste sábado (16) acontece ainda o Dia D da Campanha de Multivacinação de crianças e adolescentes de 0 a 14 anos. Eles poderão colocar em dia o esquema de vacinas, que serão oferecidas das 8h às 17h nas 237 unidades de Atenção Primária (clínicas da família e centros municipais de saúde) e em postos extras espalhados pela capital, incluindo três grandes centros comerciais (Carioca Shopping, Madureira Shopping e Jardim Guadalupe), que terão horário de funcionamento diferenciado.

– A secretaria está dando atenção a doenças que foram negligenciadas durante a pandemia. Vamos dar prioridade a essas doenças. Agora iniciamos uma nova fase com a campanha de multivacinação, que tem seu Dia D neste sábado. Se você tem alguém nessa faixa etária, leve a uma unidade de saúde para ser vacinado ou obter informações. As equipes estão bem treinadas para verificar as carteiras – disse o secretário Daniel Soranz.

A campanha de multivacinação, que acontece até o dia 29 de outubro, visa atualizar a situação vacinal de 1,2 milhão de pessoas do público-alvo no Município do Rio, porém a adesão das famílias cariocas até o momento está muito baixa.

Os adolescentes a partir de 12 anos que estão contemplados também pela campanha de imunização contra covid-19 e que ainda não tenham recebido sua dose poderão aproveitar o momento em que se dirigirem aos postos de saúde para tomar diferentes imunizantes, incluindo o da covid-19. O Programa Nacional de Imunizações recomenda a aplicação de diversas vacinas no mesmo dia (simultâneas), com segurança na aplicação, desde que sejam respeitados os locais de aplicação distintos.

A vacinação contra a Covid-19, nesta segunda-feira (18/10), será destinada à primeira dose para todas as pessoas com 12 anos ou mais que ainda não receberam a imunização. As unidades seguem aplicando a segunda dose, conforme a data estipulada no comprovante da primeira.

Devido a mudanças no cronograma de entrega de doses de Pfizer, a aplicação da dose de reforço está suspensa e voltará a ser aplicada após a entrega de novas remessas de vacinas por parte do Ministério da Saúde.

Quem vai receber a vacina deve apresentar identificação original com foto, número do CPF e, se possível, a caderneta de vacinação. Para a segunda dose, é importante levar também o comprovante da primeira aplicação.

Encontre a unidade mais próxima em prefeitura.rio/ondeseratendido

Para mais informações, acesse coronavirus.rio/vacina

A Secretaria Municipal de Saúde realiza neste sábado (16/10) o Dia D da Campanha de Multivacinação. As vacinas dos calendários de imunização da criança e do adolescente serão oferecidas das 8h às 17h nas 237 unidades de Atenção Primária (clínicas da família e centros municipais de saúde) e em postos extras espalhados pela capital, incluindo três grandes centros comerciais (Carioca Shopping, Madureira Shopping e Jardim Guadalupe), que terão horário de funcionamento diferenciado.

As crianças poderão colocar em dia as vacinas BCG, hepatites A e B, pentavalente, pneumocócica 10-valente, poliomielite (VIP e VOP), rotavírus, meningocócica C (conjugada), febre amarela, tríplice viral, influenza, tríplice bacteriana, varicela e HPV. Já os adolescentes irão atualizar os imunizantes HPV, dupla adulto, febre amarela, tríplice viral, hepatite B e meningocócica ACWY (11 e 12 anos). É importante que ambos os grupos levem a caderneta de vacinação que possuem ao se dirigirem aos postos.

A campanha de multivacinação, que acontece até o dia 29 de outubro, visa atualizar a situação vacinal de 1,2 milhão de pessoas do público-alvo no Município do Rio, porém a adesão das famílias cariocas até o momento está muito baixa.

– Os responsáveis de crianças e adolescentes devem levar seus filhos ao posto de saúde, neste sábado, com o intuito de que elas sejam protegidas de uma série de doenças que podem ser facilmente evitadas de uma única vez – disse o secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz.

Uma novidade da multivacinação deste ano é que os adolescentes a partir de 12 anos que estão contemplados também pela campanha de imunização contra covid-19 e que ainda não tenham recebido sua dose poderão aproveitar o momento em que se dirigirem aos postos de saúde para tomar diferentes imunizantes, incluindo o da covid-19. O Programa Nacional de Imunizações recomenda a aplicação de diversas vacinas no mesmo dia (simultâneas), com segurança na aplicação, desde que sejam respeitados os locais de aplicação distintos.

Nesta sexta-feira (15/10), a vacinação contra a Covid-19 será destinada a todas as pessoas com 12 anos ou mais e à dose de reforço para idosos com 68 anos ou mais, trabalhadores da saúde e profissionais de saúde que tomaram a 2ª dose em fevereiro, pessoas com alto grau de imunossupressão com 12 anos ou mais e pessoas com 60 anos ou mais que tomaram a 2ª dose na cidade do Rio até 31 de março.

As unidades seguem aplicando a segunda dose, conforme a data estipulada no comprovante da primeira.

O intervalo mínimo entre a primeira e segunda dose da Pfizer para quem tem 40 anos ou mais agora é de 21 dias.

Trabalhadores da saúde são os que atuam em estabelecimentos de assistência, vigilância à saúde, regulação e gestão à saúde, ou seja, que trabalham em estabelecimentos de serviços de saúde. Para aplicação da dose de reforço, devem apresentar comprovante de vacinação da cidade do Rio de Janeiro e carteira profissional válida ou os três últimos contracheques.

O intervalo mínimo entre a aplicação da segunda dose ou dose única e a dose de reforço é de três meses para idosos e 28 dias para pessoas com alto grau de imunossupressão.

Quem vai receber a vacina deve apresentar identificação original com foto, número do CPF e, se possível, a caderneta de vacinação. Para a segunda dose, é importante levar também o comprovante da primeira aplicação.

Pessoas com alto grau de imunossupressão devem apresentar comprovante de vacinação, documento de identificação e laudo médico digital do Cremerj com data inferior aos últimos 60 dias.

Encontre a unidade mais próxima: prefeitura.rio/ondeseratendido.

Para mais informações, acesse: coronavirus.rio/vacina.

O prefeito do Rio, Eduardo Paes, e o secretário de Educação, Renan Ferreirinha, lançaram, nesta quarta-feira (13/10), na Escola Municipal Vicente Licinio Cardoso, na Praça Mauá, o “Livres para Estudar” – programa de combate à pobreza menstrual e à evasão escolar. A expectativa é que a iniciativa impacte cerca de 100 mil estudantes da rede municipal e que sejam distribuídos, gratuitamente, oito milhões de absorventes íntimos por ano para as adolescentes, meninos trans e pessoas não-binárias.

A Prefeitura do Rio fará um investimento de R$ 14 milhões por ano. A distribuição começará a ser feita a partir da próxima segunda-feira (18/10), quando terá início a nova fase do ensino presencial, em que 100% dos alunos poderão ir todos os dias para a escola.

– A escola é o espaço em que atingimos as pessoas que mais precisam. Temos que superar esses tabus, menstruação é algo normal, acontece com todas as mulheres. Defendemos a dignidade de gênero, temos que preservar e proteger as nossas meninas, esse é o objetivo da Prefeitura. Vamos distribuir absorventes para todas as nossas meninas do segundo segmento da rede pública municipal, que é a maior da América Latina. Que alegria poder colocar o Rio mais uma vez na vanguarda – declarou o prefeito Eduardo Paes.

 

livres pra estudar, Eduardo Paes, distribuição de absorventes íntimos
Paes: ‘. Defendemos a dignidade de gênero, temos que proteger nossas meninas’ – Marcos de Paula/Prefeitura do Rio

 

O programa faz parte de uma política pública para diminuir o índice de evasão entre as alunas do Ensino Fundamental II, em média entre 11 e 14 anos. Os números mostram que uma entre cada quatro jovens já faltou às aulas por não ter absorventes. Ou seja, em torno de 43 mil alunas cariocas já deixaram de ir para a escola devido à pobreza menstrual.

– Não pode ser normal que uma menina deixe de ir pra escola simplesmente por não conseguir comprar um absorvente. O que estamos fazendo aqui é dar o mínimo, dar dignidade para nossas alunas estudarem decentemente e não largarem a escola. Aqui no Rio elas serão livres para estudar – afirmou o secretário de Educação, Renan Ferreirinha.

O acolhimento, a formação e a mobilização são pilares estratégicos desse programa, que também vai ajudar no desenvolvimento feminino para que as meninas cheguem ao Ensino Médio mais empoderadas.

– Essa parceria vai nos ajudar a não pensar apenas na questão da pobreza menstrual, mas também no autoconhecimento das adolescentes, desde o ensino básico. Vamos fazer rodas de conversa com os adolescentes e ações educacionais junto a professores e diretores para garantir às meninas, meninos trans e pessoas não-binárias o acesso a esse direito básico, que é o absorvente íntimo – disse a secretária de Políticas e Promoção da Mulher, Joyce Trindade.

Paes e Ferreirinha, acompanhados da deputada federal Tabata Amaral, entregaram, simbolicamente, os primeiros pacotes de absorventes para representantes da direção da escola. O “Livres para Estudar” conta com a parceria do Tribunal de Justiça, da Comissão da Mulher da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e dos grupos Girl Up e Elas na Escola.

 

O programa vai impactar cerca de 100 mil alunas da rede municipal – Marcos de Paula/Prefeitura do Rio