O Índice de Progresso Social (IPS) foi divulgado pela Prefeitura do Rio. De acordo com o levantamento, quem ficou com o cargo de melhor índice social do Rio foi a Barra da Tijuca, seguida por Laranjeiras, Lagoa, Leblon e Flamengo. Com isso, a Barra é o único bairro da Zona Oeste no top 5 da lista. Já a pior posição do ranking ficou com a Cidade Nova.

De acordo com os dados, a Barra da Tijuca tem a renda per capita de R$ 4.978 (IBGE | 2010) e teve 79,29 como nota no IPS, tendo se destacado principalmente por atender as necessidades humanas.

Em contraponto, Cidade Nova tem renda per capita: R$ 1.047 (IBGE | 2010) e apresentou “notas” não tão boas nas 3 categorias que envolvem o IPS: Necessidades Humanas Básicas, Fundamentos do Bem Estar e Oportunidades.

No Rio de Janeiro, atualmente existem 163 bairros. Algumas adaptações foram realizadas, para que este estudo fosse feito. Para o IPS, foram utilizados 158 bairros, tendo sido excluídos Paquetá, Lapa, Vila Kennedy, Jabour e Ilha de Guaratiba. Tais localidades não foram incluídas em virtude da falta de dados administrativos por terem sido criados recentemente na história do município. Assim, os dados que eventualmente estivessem disponíveis para esses bairros novos foram somados àqueles que deram suas respectivas origens. No caso de Ilha de Paquetá, a baixa disponibilidade dos dados ou o registro prévio dos dados no bairro do Centro impossibilitaram o cálculo para a região.

“A partir da importância consagrada do IPS calculado para as RAs, identificamos a necessidade cada vez mais latente de expandir o cálculo para os bairros do município, buscando compreender suas realidades com uma visão holística e relevante para todos os lugares. O IPS foi desenvolvido originalmente em escala global, suas unidades de análise são países. O ponto de vista do IPS Rio é complementar e um de seus objetivos centrais é oferecer uma visão sobre a disparidade geográfica do desenvolvimento social dentro de uma cidade, apresentando variáveis relevantes para a dinâmica da cidade, sendo acionáveis, refletindo eixos prioritários de políticas públicas e que sejam ferramentas úteis para ação“, diz a explicação da plataforma disponibilizada pela prefeitura do Rio com os dados.