Com muita ação e diversão, 'Velozes & Furiosos 9' estreia nos cinemas do Brasil
Nono capítulo da saga eleva as missões impossíveis a outro nível
Nono capítulo da saga eleva as missões impossíveis a outro nível
Mariana Arrudas (Folhapress)
União, superação e esperança são três palavras que definem a mensagem do filme "4x100 - Correndo Por um Sonho", que estreia nesta quinta-feira (23) nos cinemas brasileiros. O longa nacional acompanha cinco atletas mulheres que precisam aprender a trabalhar em equipe e superar seus próprios desafios para conquistar o ouro na corrida de revezamento 4x100 metros rasos na Olimpíada de Tóquio.
Ao longo da trama ficcional, que estreia apenas um mês antes dos Jogos Olímpicos, é exibida a trajetória de Adriana (Thalita Caruata) e Maria Lúcia (Fernanda de Freitas), que após perderem o pódio nos Jogos Olímpicos Rio 2016 tomaram rumos distintos, enquanto Adriana treina em uma quadra de terra e participa de algumas lutas de MMA, Malú treina ainda mais pesado para a próxima competição.
Tomás Portella, diretor do filme, conta que a ideia do projeto partiu de Roberta Alonso, atriz que dá vida à atleta Rita no longa. "As meninas tiveram liberdade total para trabalharmos juntos o texto", comenta ele ao lembrar que o filme também fala sobre o machismo que as mulheres enfrentam dentro e fora das competições.
"Essas discussões são muito pertinentes à época", completa Cinthia Rosa, que interpreta Jaciara. Para a atriz, levantar a bandeira do feminismo no filme foi importante para conscientizar sobre as dificuldades de ser mulher. "Estamos em um momento feminino que a mulher não quer aturar absolutamente mais nada", completa.
Alonso afirma que além deste tema, também quis despertar no público o sentimento de pertencimento, conexão e orgulho que o esporte carrega. "Estamos precisando sentir. Primeiro precisamos nos conectar com as nossas cores, tenho a impressão que elas foram roubadas", reflete.
A artista ainda traça um paralelo entre a união demonstrada no filme e a união que a população deveria ter para enfrentar a pandemia da Covid-19. "Se não nos unirmos em prol de um objetivo em comum, que é acabar com isso, não vai acabar. No filme é a mesma coisa", diz.
Para Augusto Madeira, que faz o treinador da equipe, o esporte e a arte são capazes de mostrar o trabalho em equipe e sua importância. "O espectador não vê nada disso, mas essa sensação de coletividade é muito forte", completa. Ele conta que espera que o filme possa animar e motivar a equipe olímpica, que, segundo ele, irá assistir ao trabalho antes de embarcar para Tóquio.
Portella ressalta que falar sobre o maior evento esportivo do mundo é um ato que traz esperança para as pessoas, e que apesar de não ser o melhor momento para os cinemas, o momento sentimental da população é muito importante para o lançamento do trabalho. "Trazer esperança num momento como esse parece uma boa ideia."
Além da esperança, o longa-metragem também passa uma mensagem de motivação e homenagem às atletas. Junto aos créditos do trabalho, são colocadas imagens de grandes atletas brasileiras que marcaram a história do nosso país, como a jogadora de futebol Marta, 35, e a ex-ginasta Daiane dos Santos, 38.
O filme estreia nesta quinta-feira (24) nos cinemas por todo o Brasil. Para quem pretende prestigiar o longa nas telonas, o elenco inteiro tem uma mensagem: "use máscara", e Madeira acrescenta, "leve um lencinho de papel."
POR TRÁS DAS CÂMERAS
Thalita Carauta comenta que a construção da personalidade de Adriana aconteceu aos poucos, de forma quase que natural, "nunca tenho grandes elaborações eu tento entender o que é e sobre o que a personagem quer falar". Porém, a maior parte da preparação foi a física, assim como todo o elenco reafirma.
"A maior parte de trabalho na preparação de personagem foi a questão física", explica a atriz. Para Fernanda de Freitas os treinos e alimentação regrada fizeram com que ela encontrasse sua personagem dentro de si. "Sou bailarina de formação e meu professor de balé sempre falou que eu era muito obsessiva, e tem uma coisa na Malú de obsessão", relembra.
A atriz Priscila Steinman, que interpreta a atleta novata Sofia, diz que a parte física foi muito intensa. Ela relembra que o elenco passou dias frequentando diariamente o NAR (Núcleo de Alto Rendimento Esportivo) em São Paulo, convivendo e treinando com atletas novos e veteranos.
"Tivemos um contato muito próximo com essa realidade brasileira, com as nossas atletas", relembra ela que afirma que quando o elenco não estava filmando, se preparava fisicamente para o papel. "Levou cerca de um mês e meio para chegarmos aos resultados que precisávamos, e manter isso durante as filmagens."
A preparação de elenco e filme aconteceram em 2019, antes da pandemia de coronavírus. Para Fernanda de Freitas, a mensagem que fica "extrapola os Jogos Olímpicos, sem querer. Não imaginávamos que estaríamos estreando em um momento como esse."
Roberta Alonso ressalta que é importante estar de coração aberto ao assistir ao filme. "Para que a esperança e o espírito de união possam entrar, e que consigam, nesse momento, ver quantas coisas ainda o nosso país tem de bom."
4X100 - CORRENDO POR UM SONHO
Quando: 24/06
Onde: Cinemas
Elenco: Thalita Carauta (Adriana), Fernanda de Freitas (Maria Lúcia), Roberta Alonso (Rita), Priscila Steinman (Bia), Cintia Rosa (Jaciara), Augusto Madeira (Victor) e Kauê Telloli (Caio).
Produção: Globo Filmes
Direção: Tomás Portella
Folhapress
A cantora Billie Eilish, 19, se desculpou em suas redes sociais após alguns vídeos antigos viralizarem no TikTok, em que ela aparece cantando a música "Fish", de Tyler, The Creator, enquanto zomba sotaques de outras etnias e utiliza o termo "Chink", palavra usada para ofender pessoas de origem chinesa nos Estados Unidos.
Muitos fãs da artista afirmaram que se sentiram decepcionados com o vídeo, que já acumula mais de um milhão de visualizações. Na madrugada desta terça-feira (22), Eilish publicou um texto em seus Stories afirmando que se sentia envergonhada pelos vídeos de anos atrás.
"Eu amo vocês, e muitos de vocês têm me pedido para abordar isso. É algo que quero abordar porque estou sendo rotulado como algo que não sou", começou. "Eu estou chocada e envergonhada e quero vomitar por pronunciar essa palavra."
Ela explica que os vídeos foram gravados quando ela tinha entre 13 e 14 anos e que não sabia que os termos eram racistas para a comunidade asiática. "Essa música foi a única vez que ouvi essa palavra, pois nunca foi usada perto de mim por ninguém da minha família", continuou.
"Independentemente da minha ignorância e idade na época, nada desculpa o fato de ter magoado as pessoas. Sendo assim, me desculpem". Ela também falou sobre ter zombado dos sotaques de outras etnias. "O outro vídeo naquele clipe editado sou eu falando em uma voz boba e sem sentido."
"Algo que comecei a fazer quando criança e fiz toda a minha vida ao falar com meus animais de estimação, amigos e família. É jargão absoluto e apenas eu brincando, e de forma alguma é uma imitação de alguém ou qualquer idioma, sotaque ou cultura", explicou.
"Qualquer um que me conhece já me viu brincando com vozes durante toda a minha vida. Independentemente de como foi interpretado, não quis dizer que nenhuma de minhas ações não tenha causado dor a outras pessoas e me parte o coração que esteja sendo rotulado agora de uma forma que pode causar dor às pessoas que o ouvem."
"Não só acredito, mas sempre trabalhei muito para usar minha plataforma e lutar por inclusão, gentileza, tolerância, equidade e igualdade", completou a cantora que se prepara para o lançamento de seu novo álbum "Happier Than Ever".
Recentemente, ela também foi alvo de críticas de seguidores nas redes sociais após uma postagem realizada no início do mês de Junho. A cantora foi acusada de fazer "queerbaiting", uma técnica de marketing para atrair o público LGBTQIA+.
Em uma postagem, Billie escreveu "eu amo garotas", junto a fotos da produção do clipe 'Lost Cause'. O que poderia ser considerado uma revelação sobre ela mesma despertou a atenção de seguidores, que se mostraram incomodados se isso não seria uma estratégia para melhorar sua presença entre o público "queer".
Originalmente, a palavra "queer" significa estranho ou esquisito e era usada de forma ofensiva contra pessoas LGBTQIA+. Atualmente a expressão é utilizada para designar aqueles que
não se sentem representados dentro do padrão heteronormativo, no que concerne a orientação sexual, identidade de gênero ou características sexuais. "Bait" significa isca.
Folhapress
Após fazer sucesso nas redes sociais com seu look de inverno composto de gorro, roupão, meia e chinelo de dedo, Zeca Pagodinho, 62, disse que adora o frio e que com as temperaturas baixas troca a cerveja por um bom vinho.
"Sou um carioca que não gosta de praia nem de sol, eu passo mal. Acho bem melhor quando está frio. Curto olhar no armário e escolher uma roupa bacana para usar, acender uma lareira ou uma fogueira, se eu estiver em Xerém, aonde tenho passado mais tempo ultimamente", afirmou o cantor ao jornal O Globo.
"Aproveito para beber um vinho bom, não dá para beber cerveja, até porque a gelada pede um parceiro e com a pandemia não podemos encontrar", completou ele.
Na quinta (17), Zeca Pagodinho viralizou na internet ao publicar no Instagram seu visual de inverno e brincar na legenda: "No inverno, as pessoas ficam mais elegantes, não é mesmo?". A foto tem quase 200 mil curtidas e pouco mais de 5.100 comentários. O look é bem parecido com o que ele já tinha publicado em 2020. Na semana passada, o Rio de Janeiro, onde mora o cantor, bateu recorde de frio, com temperaturas na casa dos 12 ºC.
Segundo previsão do Climatempo, o inverno de 2021, que começou na madrugada desta segunda (21) e segue até 22 de setembro, tende a ser mais quente que a média no Sudeste do país. Apesar disso, algumas massas de ar frio são esperadas ao longo da estação.
Carlos Bozzo Junior (Folhapress)
As rádios Cultura Brasil, e Cultura FM homenageiam os 85 anos de Hermeto Pascoal com uma série inédita sobre a vida e a carreira do multi-instrumentista, compositor e arranjador alagoano Hermeto Pascoal. Os quatro episódios da série vão ao ar a partir desta terça-feira (22) na Cultura Brasil (77,9 FM), e no domingo (27), na Cultura FM (103,3).
No primeiro episódio, "Campeão", como Hermeto chama a todos, conta que o contato com seu primeiro som foi na barriga de sua mãe e ao longo de seus 85 anos. "O Menino Sinhô", segundo capítulo da série, conta sobre a infância e a família de Hermeto Pascoal. O título do episódio resgata o apelido que o músico tinha ao longo de sua infância. Segundo ele, as pessoas da pequena cidade em que ele nasceu-Lagoa da Canoa, município de Arapiraca, em Alagoas- o achavam doido. O episódio trata ainda sobre sua formação musical, suas aventuras ao longo da adolescência, e é encerrado com um depoimento do pianista, arranjador e compositor Gilson Peranzetta dedicado ao mestre dos sons.
O terceiro episódio, "O Bruxo Alquimista-O Mágico", relata a percepção dos sentidos dentro da música e como o mago Hermeto faz mágica através do som. O quarto e último episódio, "O Albino Louco", aborda as relações de Hermeto com outros músicos, além de grandes encontros que ele realizou com artistas celebres da arte de amealhar os sons. Os experimentalismos de Hermeto Pascoal surgem de suas ideias e percepções da realidade e relacionamentos pessoais e musicais. A série é encerrada com o contrabaixista, compositor e arranjador Itiberê Zwarg contando sobre sua convivência de mais de 40 anos junto ao mestre Hermeto.
Folhapress
A Netflix e a produtora Amblin Partners, liderada pelo cineasta americano Steven Spielberg, anunciaram uma parceria para produção de novos conteúdos da plataforma. O acordo foi divulgado nesta segunda (21) nas redes sociais da Netflix.
"Estamos emocionados em anunciar que a empresa do lendário cineasta produzirá anualmente muitos filmes para a Netflix", diz o tuíte publicado pela plataforma.
Conhecido por sucessos como "E.T. O Extraterrestre", "A Lista de Schindler" e "Jurassic Park", Spielberg também poderá dirigir alguns dos longas da parceria. "Na Amblin, as histórias estarão sempre no centro de tudo o que fazemos. Desde que Ted [Sarandos] e eu começamos a discutir uma parceria, ficou muito claro que tínhamos uma oportunidade incrível de contar novas histórias e alcançar o público de novas maneiras", afirmou Spielberg num comunicado à imprensa.
O novo acordo anunciado, que mira fazer novos sucessos do streaming, não irá interferir no contrato da Amblin com a Universal Pictures, renovado por pelo menos mais cinco anos, em 2020.
A data do início da produção dos longas da parceria da Netflix com a Amblin Partners ainda não foi revelada.
Em 2015, a Netflix deu início à produção de conteúdos originais, com dez longas e duas séries. No ano seguinte, o número dobrou. Cinco anos depois, os originais ultrapassaram a marca de cem. Atualmente, a plataforma tem ganhado cada vez mais atenção de grandes premiações, incluindo o Oscar e o Globo de Ouro. Spielberg, aliás, já rendeu polêmicas ao criticar a participação de serviços de streaming no Oscar.