Titular da 3ª Vara da Fazenda Pública, Mirela Erbisti entendeu ainda haver riscos de deslizamentos no local

Por Gabriel Moses

A cidade do Rio de Janeiro continua vivendo um imbróglio em sua mobilidade, ainda mais quando se trata da Avenida Niemeyer, diversas vezes fechada por conta de deslizamentos. Em nova decisão sobre a reabertura da Avenida Niemeyer, no Rio de Janeiro, a juíza Mirela Erbisti, da 3ª Vara da Fazenda Pública, entende que ainda pode haver deslizamentos no local, mesmo em dias secos.

Em entrevista realizada para O Globo, Mirela afirma que para a Niemeyer ficar totalmente segura é imprescindível que tais obras sejam suficientes e adequadas para que se possa devolver à população uma via segura. 

A resolução da juíza não se apoiou no mérito do fechamento da via. A partir da decisão, a Associação de Moradores de São Conrado (AMASCO) estará inserida no processo, e terá 15 dias para se manifestar.

Atendendo pedidos de moradores do Vidigal, a magistrada permitiu a circulação de micro-ônibus na Avenida. O transporte poderá ser cobrado na tarifa que a Prefeitura considerar adequada e só poderá ocorrer respeitando o protocolo de fechamento em dias de chuva pelo município.