A Prefeitura do Rio inaugurou nesta terça-feira (28/12) a primeira Unidade de Desenvolvimento de Economia Solidária (UDES) do município. Administrado pela Secretaria Municipal de Trabalho e Renda (SMTE), o espaço será para capacitação, treinamento e aperfeiçoamento de empreendedores cadastrados no programa. O local também receberá reuniões do Conselho Municipal da Economia Solidária (Condensol) e dos Comitês Gestores.

A Unidade de Desenvolvimento de Economia Solidária funciona na Praça da República 139, no Centro do Rio.  Com a abertura, a SMTE espera dar maior visibilidade ao segmento, voltado ao desenvolvimento econômico consciente e sustentável. Criada na primeira gestão do prefeito Eduardo Paes, a Economia Solidária é uma política pública de geração de trabalho, distribuição de renda e inclusão social.  É um setor produtivo que se apresenta como forte alternativa econômica para a redução do desemprego neste período de pandemia.

 

A sede da Unidade de Desenvolvimento de Economia Solidária – Marcos de Paula / Prefeitura do Rio

 

A Unidade de Desenvolvimento de Economia Solidária também abrigará as atividades de produção e comercialização do Circuito Rio Ecosol. Criado em 2014 para a venda de produtos artesanais nos espaços públicos e praças da cidade, hoje o Circuito de Feiras tem um calendário mensal e conta com cerca de 300 artesãos.  Nesses espaços podem ser encontrados trabalhos manuais e arte popular, todos produzidos por artesãos da economia solidária.

– A inauguração deste espaço reforça o compromisso da atual gestão municipal na promoção de políticas públicas com foco na geração de trabalho, renda e desenvolvimento sustentável. É meta da secretaria de Trabalho e Renda incentivar o consumo dos produtos e serviços vindos diretos dos artesãos e empreendedores, fortalecendo assim a produção da economia solidária – destacou o secretário de Trabalho e Renda, Sérgio Felippe.

No clima das festas de fim de ano, a Banda Sinfônica de Música da Guarda Municipal do Rio de Janeiro (GM-Rio), em parceria com o MetrôRio, realizou um concerto de Natal, na manhã desta terça-feira (21/12), na estação Carioca, no Centro da cidade. Quem passou pelo local pode apreciar um repertório que incluiu músicas como: “Então é Natal”, de Simone; “Jingle Bell Rock”, de Bobby Helms; “Heal the World”, de Michael Jackson; “What a Wonderful World”, de Louis Armstrong; “Adeste Fideles”, de Nat King Cole; entre outras.

Além do presente musical, o evento contou com a presença do Papai Noel do metrô, que fez a distribuição de presentes para um grupo de crianças do Instituto Faixa Preta de Jesus, convidadas para acompanhar a apresentação, em parceria com a ONG RioSolidario.

Patrimônio Cultural Imaterial carioca desde abril deste ano, a banda da Guarda Municipal foi criada em dezembro de 1993 com músicos da antiga Banda Civil da Cidade do Rio de Janeiro. Regido há quatro anos pelo maestro e guarda municipal Ricardo Severino, o grupo conta hoje com cerca de 40 integrantes.

Equipes da Fundação Parques e Jardins (FPJ), órgão vinculado à Secretaria Municipal do Meio Ambiente, realizaram nesta segunda-feira (27/12) nova vistoria técnica no Parque Guinle, em Laranjeiras, com o objetivo de produzir um levantamento preventivo em resposta ao flamboyant que caiu no local há cerca de duas semanas. A visita foi acompanhada por profissionais da Comlurb, por representantes da Gerência Executiva Local Botafogo e pela adotante do parque, Claudia Lustosa.

De acordo com os técnicos da FPJ, a vistoria serviu para estabelecer ações de poda e de remoção, necessárias à preparação do parque para o verão, época de muitas chuvas e de ventos fortes. Segundo os profissionais, um conjunto de flamboyants receberá poda de limpeza para a remoção de galhos secos e mortos, dependurados e/ou praguejados. Todas as podas deverão observar o equilíbrio das árvores, podendo ser substituídas por cortes pontuais em alguns galhos somente, para que esse equilíbrio seja mantido.

Em 10 de dezembro,  um dia após a queda de um flamboyant no parquinho infantil do Parque Guinle, a FPJ realizou uma vistoria geral nas árvores do local. De todas as espécies, algumas apresentaram risco de queda e terão de ser removidas. Entre elas, leucenas invasoras e mangueiras que foram acometidas pela doença conhecida como ‘seca da mangueira’. A FPJ solicitou apoio da Comlurb para as remoções.

Por: Júlia Barbon

Os três meninos que desapareceram em Belford Roxo, região metropolitana do Rio de Janeiro, há quase um ano foram mortos por causa de uma sessão de tortura em que houve excesso por parte de traficantes, de acordo com a Polícia Civil fluminense.

Segundo o delegado Uriel Alcântara, que chefiou as investigações, eles foram condenados em uma espécie de tribunal do crime após terem roubado uma gaiola de passarinhos do tio de um traficante. Um dos garotos acabou morrendo durante as agressões e, para "resolver o problema", decidiu-se matar os outros dois.

Os investigadores esclareceram nesta quinta (9), em entrevista coletiva, a dinâmica dos eventos. Os primos Lucas Matheus da Silva, 9, Alexandre da Silva, 11, e o amigo deles, Fernando Henrique Soares, 12, saíram de casa para brincar em 27 de dezembro, na comunidade do Castelar.

Em algum momento daquela manhã, que o delegado não sabe precisar, eles foram vistos com a gaiola nas mãos. Por volta das 13h, eles foram vistos novamente na feira de Areia Branca, a cerca de 3 km de onde moravam, sem a gaiola. Em algum momento no retorno para casa, foram capturados, torturados e mortos, no mesmo dia.

Depois disso, traficantes foram até um bar montados em duas motos e pediram que um conhecido levasse os corpos de carro. Eles subiram a comunidade, colocaram sacos pretos no porta-malas e então foram até um rio da região, onde provavelmente os meninos foram jogados.

A Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense passou a investigar o caso em janeiro, mas diz ter encontrado muitas dificuldades pela dinâmica do evento e por ser uma área dominada pelo tráfico, em que diligências simples requerem muita estrutura e planejamento.

Alvo de críticas no último ano pela demora em descobrir o paradeiro dos garotos, o delegado Uriel Alcântara afirmou que o caso foi tratado como prioridade desde o início. "Para a Polícia Civil qualquer caso com criança e adolescente é uma prioridade, e prioridade não necessariamente é sinônimo de celeridade. Cada fato investigado tem a sua complexidade, suas variáveis, suas dificuldades", afirmou.

A investigação só teve um avanço mais significativo a partir de maio, quando uma testemunha-chave que presenciou os eventos confirmou a hipótese do furto das aves. No total, foram ouvidas 71 testemunhas com mais ou menos importância nos eventos. Foram também realizadas buscas em dois pontos do rio, mas os delegados decidiram paralisá-las porque avaliaram que os corpos não seriam achados após tantos meses.

Paralelamente, estava em andamento desde janeiro um inquérito para apurar o tráfico de drogas na comunidade, que é comandada pela facção criminosa Comando Vermelho. Essas duas investigações foram complementares para se chegar à grande operação realizada nesta quinta na região.

Cerca de 250 agentes participaram da ação para cumprir 56 mandados de prisão temporária, cinco deles pelo triplo homicídio com ocultação de cadáver e os outros por associação para o tráfico. Ao todo, 16 pessoas foram presas nesta quinta. Outros 15 alvos já se encontravam no sistema prisional.

Entre os cinco suspeitos de envolvimento direto na morte dos garotos, alvos dos mandados, estão três pessoas mortas nos últimos meses: o chefe do tráfico José Carlos Prazeres da Silva (Piranha), o gerente Willer Castro da Silva (Estala) e a gerente de logística Ana Paula da Rosa Costa (Tia Paula).

Um quarto mandado mira Edgar Alves de Andrade (Doca), uma das lideranças do Comando Vermelho, que está foragido. O quinto suspeito foi preso na operação, mas não teve seu nome divulgado por risco à sua vida.

A testemunha-chave citada pelo delegado contou, em depoimento gravado pela polícia, ter visto Estala dizendo a outro traficante que "mataram os meninos porque roubaram uma gaiola de seu tio". Nessa conversa, Estala também indicou que Piranha e Doca haviam autorizado os assassinatos.

Por último, há um sexto investigado: o motorista que levou os corpos ao rio e colabora com a polícia. Segundo o delegado Uriel Ancântara, a ocultação de cadáver não fundamenta o pedido de prisão temporária, por isso ele continua em liberdade. Tia Paula foi responsável por chamar esse motorista, segundo a polícia.

Em virtude das festividades de Natal e do Réveillon, a CET-Rio montou esquema especial de trânsito no entorno da Rodoviária Novo Rio e em vias do bairro do Caju. As intervenções começam às 6h desta quarta-feira (22/12) e vão até as 23h59 do dia 3 de janeiro.

A partir das 6h serão implantados bolsões de estacionamento de ônibus na seguintes vias:

– Rua Almirante Mariath, no trecho entre a Avenida Brasil e a Rua Monsenhor Manuel Gomes;

– Rua Monsenhor Manuel Gomes, ao longo do bordo direito da via, no trecho entre a Rua Almirante Mariath e a Rua Conde de Leopoldina.

 

Será também efetuada, em regime de contingência, a interdição ao trânsito de veículos na Rua Comandante Garcia Pires, no trecho entre a Via Binário do Porto e a Avenida Francisco Bicalho, adjacente a rampa de acesso ao Viaduto do Gasômetro.

Por fim, a CET-Rio destaca que o acesso à plataforma interna do terminal de embarque da Rodoviária Novo Rio, localizada no cruzamento da Avenida Francisco Bicalho com a Avenida Rodrigues Alves, será permitido exclusivamente aos veículos para desembarque dos passageiros. Desta forma, veículos ocupados apenas com o condutor serão orientados a transitar pela plataforma externa. A medida visa preservar as condições de fluidez da via.