Cultura e Lazer

A jovem de apenas 19 anos estreia seu álbum autoral - Sobre mim (talvez) sobre você - com seis músicas inéditas inspiradas em obras de Alessia Cara, Anne-Marie e Sia 

Poderão participar do concurso as pessoas de 60 anos ou mais que residam na cidade do Rio de Janeiro

Os encontros virtuais acontecem aos domingos a partir das 16h

“Diante de um momento tão turbulento na história da humanidade, que as nossas guerras, pelo menos dentro de casa, sejam sempre de travesseiro”, comenta a cantora Nanda Cid, que lança no dia 02 de abril, em todas as plataformas de streaming digitais, o seu novo single: “CRISE”.

Inspirada pelos conflitos entre casais, acentuados pelo isolamento social, a carioca de 28 anos traduz em música a necessidade de tirar o peso das "discussões de relacionamento”: - Elas fazem parte. Se a gente quiser um casamento perfeito, acaba infeliz e frustrado - comenta Nanda, que passou pela experiência de morar junto com o namorado pela primeira vez, durante a quarentena: “Foi um desafio. Amadurecemos muito e o melhor, nossa história virou música”.

A produção musical é de Filipe Soares e virá acompanhada de clipe. Com direção de Ty McCallister, o lançamento será hospedado no Youtube, no canal oficial da cantora. “Durante o isolamento social, ouvimos muito falar em términos e separações. Parece que a convivência excessiva faz a gente colocar uma lente de aumento nos defeitos de quem tá do lado”, pontua a cantora que, apesar de ser advogada por formação, sempre teve na arte a sua grande paixão.

“CRISE” traz o tema dos relacionamentos à tona, falando de como as relações humanas, especialmente as amorosas, podem ser desafiadoras. A composição ressalta a importância de se lembrar dos bons momentos e valorizar as pequenas coisas do dia-a-dia. “Cada pessoa é um universo e para nos relacionarmos de forma saudável é preciso fazer ajustes de tempos em tempos. Se encararmos os problemas de forma leve, a vida fica mais gostosa”, comenta a intérprete.

A música foi criada em parceria com a cantora e compositora Bárbara Dias. “É uma parceria muito bacana. Eu tinha o refrão pronto e nós fomos construindo a música juntas.”, afirma a cantora. É a quarta composição de Cid, que descobriu a habilidade enquanto estudava teatro musical em Nova York. “Tínhamos aula de improvisação e ter que inventar letra e melodia na hora, na frente de outros alunos e professores foi o que me deu o grande estalo: Eu posso compor!”, detalha Nanda, que ao retornar ao Brasil foi convidada por inúmeros amigos a realizar produções musicais. Porém, colocou uma condição: “Nada de cover”. Foi então que lançou, em ordem cronológica: ‘Sobrenatural’, ‘Faz’ e ‘Pra te Encontrar’. Todas as canções possuem videoclipe disponível no canal oficial da cantora no Youtube. O último, com mais de 13 mil visualizações.

Em 2019 enfrentou uma das suas maiores batalhas: “Perdi meu pai pouco antes de anunciarem a pandemia e pouco depois de termos começado a investir na minha carreira. ‘Pra te encontrar’, foi feito em uma singela homenagem a ele, e fiquei muito feliz de ver o quanto as pessoas se identificaram e se sentiram acolhidas pela música nesse contexto”, pontua Nanda. “Precisamos aceitar a vida, as nossas emoções e assumir a nossa vulnerabilidade. Não há fraqueza nisso, pelo contrário! Abrir mão da ilusão de estar no controle e procurar levar a vida com doçura e leveza é um ato de muita coragem” finaliza a artista

A Secretaria Municipal de Esportes (SMEL) recebeu nesta quinta-feira (25) a doação de sete tênis gigantes que fizeram parte da exposição a céu aberto “Maratona com Arte”. A mostra, organizada pela Maratona do Rio e que terminou nesta terça-feira (23), homenageou sete profissionais da saúde que atuam no combate à Covid-19 e, nas horas vagas, praticam esporte. Os tênis representam a história de vida de cada um deles. Agora, as esculturas enfeitarão as vilas olímpicas da Prefeitura.

"Só temos a agradecer a equipe da Maratona do Rio por essa gentileza. Qualquer iniciativa que se proponha a agregar valor esportivo ou cultural às vilas é sempre bem-vinda. Até porque isso é uma oportunidade muito grande para os moradores dessas comunidades, que muitas vezes têm pouca opção de lazer. Fora isso, cada tênis tem uma história, o que aumenta a experiência de quem aprecia a exposição", disse o secretário Guilherme Schleder, que esteve nesta quinta-feira, na vila Oscar Schmidt, em Santa Cruz, para conferir de perto uma das peças da exposição.

Durante um mês, as esculturas coloridas estiveram expostas no Parque de Madureira, Engenhão, Maracanã, na Praça Mauá, Lagoa, Praça Tim Maia e Urca. Desta vez, além da Oscar Schmidt, elas poderão ser vistas nas vilas Miécimo da Silva, Encantado, Gamboa, Arthur da Távola, Manoel Tubino e no Parque Radical de Deodoro. Os tênis foram confeccionados em isopor com resina e fibra de vidro, têm três metros de comprimento e foram pintados por um grupo de grafiteiros.

"A cidade do Rio de Janeiro proporciona com sua beleza o percurso mais lindo do mundo para a Maratona do Rio, e essa doação é mais uma forma de retribuir a nossa cidade maravilhosa. A exposição dos tênis gigantes homenageou alguns corredores que também atuam na linha de frente do combate à pandemia, espalhando um pouco de cor pelo Rio neste momento tão difícil. Queremos eternizar nossa homenagem e gratidão a esses agentes de saúde e as vilas olímpicas, por terem uma relação direta com o esporte, nos pareceram os locais mais adequados", explicou a diretora de Marketing da Maratona do Rio, Fernanda Cozac.

Os profissionais homenageados foram a psicóloga Carol Vieira, o biólogo Marcus Ferrassoli, o médico Matheus Cabral , o médico de urgência e emergência Dyego Waldeck, a técnica de enfermagem Aline Pimentel, a farmacêutica Iris Guia, e a agente de saúde Miriam Alves.