Carlos Petrocilo (Folhapress)

O retorno do público aos estádios no Campeonato Brasileiro, no último dia 2, trouxe aos dirigentes a esperança de abastecer as finanças dos clubes, abaladas ainda mais em razão da pandemia do novo coronavírus. No entanto, a restrição de capacidade das arenas, os ingressos caros e os perigos do vírus ainda em circulação são obstáculos para uma arrecadação satisfatória e imediata.

Ao reabrir as bilheterias, as agremiações viram ingressos encalhar mesmo operando com a capacidade de público reduzida.

Além disso, tiveram que arcar com novos e velhos gastos para receber o seu torcedor. Entre eles, a contratação de seguranças e de orientadores, a prestação de serviços de monitoramento por imagem e locações de equipamentos, como grades e banheiros químicos, por exemplo.

Há também a obrigação de repassar 5% da renda bruta para federação estadual da qual o mandante faz parte e outros 5% destinados ao INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).
Entre os times de São Paulo, o Palmeiras foi quem mais ganhou com a bilheteria no Allianz Parque, mas ainda assim está distante do patamar pré-pandemia.

A equipe alviverde arrecadou R$ 538 mil com a venda de 8.884 ingressos na derrota para o Red Bull Bragantino por 4 a 2 no sábado (9). Com os descontos de R$ 335 mil, o que inclui taxas, impostos e as despesas operacionais, a renda líquida foi de R$ 203 mil.

Para viabilizar a presença do seu público, o Palmeiras arcou com a contratação de brigada de incêndio/bombeiros, controladores de acesso e ingressos, além de locação de catracas, geradores e gradeamento.

Outras gastos, que existiam mesmo sem a presença da torcida, apresentaram um acréscimo para atender aos protocolos sanitários como o serviço de limpeza e sanitização e quadro de funcionários na arena.

Na última atuação do time como mandante e de portões fechados, o empate com o Juventude no último dia 3, os custos não passaram de R$ 76,1 mil. O torcedor da equipe alviverde não acompanhava uma partida válida pelo Campeonato Brasileiro, no Allianz, desde o dia 1º de dezembro de 2019. Naquela ocasião, o Palmeiras recebeu o Flamengo, que já havia garantido o título da competição, e obteve uma arrecadação bruta de R$ 1,3 milhão e receita líquida de R$ 702 mil, com 22.219 pagantes.

No retorno, o Corinthians é o que mais teve torcida no estádio: 10.470 pagantes na vitória sobre o Bahia, na terça (5), renderam R$ 520 mil, mas o clube ficou com apenas R$ 169 mil.
No Morumbi, o clássico entre São Paulo e Santos, na quinta (7), rendeu ao clube tricolor R$ 58 mil. Com a possibilidade de receber quase 20 mil pessoas, a equipe tricolor contou com o apoio de apenas 5.529 torcedores para arrancar empate por 1 a 1.

O ticket médio, no Morumbi, foi o mais alto entre os rivais paulista: R$ 71,15, à frente do praticado no Allianz (R$ 60,59) e na Neo Química Arena (R$ 49,71). O ingresso mais barato para o clássico com o Santos foi oferecido por R$ 110 na arquibancada (R$ 55 a meia-entrada).

Decepcionada com a baixa adesão do público, a diretoria são-paulina baixou os preços para receber o Ceará nesta quinta-feira (16). A arquibancada custará R$ 50, e o clube instituiu o bilhete no setor popular a R$ 20 (R$ 10 meia-entrada).

Em Bragança Paulista, o Red Bull embolsou R$ 4,8 mil (2.708 pagantes) diante do Flamengo, no estádio Nabi Abi Chedid. O Santos, porém, amargou um prejuízo na vitória sobre o Grêmio por 1 a 0 na Vila Belmiro, no domingo (10).

Na tentativa de deixar a zona do rebaixamento, a diretoria alvinegra colocou ingressos à venda por R$ 40 (R$ 20 meia-entrada) e vendeu toda a carga disponível, 4.165 assentos, o que não evitou um déficit de R$ 71 mil.

Em cada estado, a quantidade de público está sujeita aos protocolos das autoridades locais. Em São Paulo, o governador João Doria (PSDB) determinou que, até quinta (14), os estádios poderão receber no máximo 30% de sua capacidade. Depois, o limite será de 50% e, a partir de 1º de novembro, 100%.

No estado cearense, segundo determinação do governador Camilo Santana, Ceará e Fortaleza podem usufruir, no momento, de até 10% da arena Castelão. No Rio de Janeiro, o público máximo liberado é de 50%.

"A principal importância da volta ao público é no aspecto técnico. Para vislumbrarmos um retorno financeiro, é preciso partir de 30% da ocupação", diz Marcelo Paz, presidente do Fortaleza.

Mesmo o Atlético-MG, líder da competição, e o Flamengo, clube que mais faturou com venda de ingressos em 2019, registraram prejuízos como mandante.

O time mineiro contabilizou uma perda de R$ 35 mil na vitória sobre o Internacional, por 1 a 0, no dia 2 de outubro. Foram somados R$ 355 mil com a venda de 7.166 bilhetes, abaixo da capacidade permitida de quase 18 mil pessoas. Os gastos, porém, alcançam R$ 390 mil -sendo R$ 145 mil somente com segurança privada, por exemplo. Algo que não ocorria com os portões fechados.

A CBF não disponibilizou até a publicação deste texto o boletim financeiro do confronto dos mineiros contra o Ceará no sábado (9), o último em Belo Horizonte.
Já o Flamengo, que colocou 35 mil entradas à venda, vendeu somente 8.843 (R$ 713 mil) e teve um prejuízo de R$ 263 mil.

No orçamento para este ano, a maioria dos clubes estimava lucrar com a volta do torcedor desde o começo do segundo semestre. No entanto, o Brasil foi assombrado por uma nova escalada de casos de Covid e óbitos a partir de março deste ano, o que culminou na manutenção das medidas restritivas.

O conselho de administração do Flamengo aprovou, na semana passada, uma readequação orçamentária com receitas totais de R$ 984 milhões em 2021. Inicialmente, o clube estimava faturar R$ 173 milhões com programa de sócio-torcedor e bilheteria. A previsão, agora, é de R$ 51 milhões.

Plínio Signorini, CEO do Atlético-MG, lamenta o fato de não conseguir explorar ao máximo a liderança dos comandados de Cuca.

"Tínhamos um orçamento, para este ano, com receita adicional de R$ 40 milhões com a volta do público a partir do segundo semestre. Em 2020, a gente fecharia com um volume de R$ 50 milhões, mas tivemos R$ 11 milhões, o que foi desastroso", diz o Signorini.

Com desempenhos distintos em cada tempo, o Vasco venceu o Confiança por 2 a 1 nesta noite de domingo (3). A vitória importantíssima foi a terceira seguida neste Brasileiro da Série B, feito inédito do time que continua sua luta para entrar no G-4 do campeonato. Os gols da partida foram marcados por German Cano e Ricardo Graça, pelo lado dos visitantes, e Nirley, pelos anfitriões.
Ainda invicto com Fernando Diniz (agora são três vitórias e dois empates), o Vasco vai aos 43 pontos, sobe para sexto e fica a cinco de Botafogo e Goiás, atuais terceiro e quarto colocados, respectivamente, e a seis pontos do Avaí, vice-colocado do Brasileirão da Série B.

Do outro lado, o Confiança viu sua melhor sequência no campeonato ser quebrada. Após cinco jogos sem perder, a equipe amarga o revés e segue com 22 pontos, na penúltima colocação da tabela.

Na próxima rodada, as equipes só entrarão em campo no sábado. Os sergipanos visitam o Vitória em Salvador, enquanto os cariocas pegam o Sampaio Corrêa, em São Luís.

QUEM FOI BEM: DINIZ

O Vasco teve dois tempos muito distintos na Arena Batistão. No primeiro, finalizou uma só vez, para fora, e já aos 39 minutos. Após o intervalo, o time voltou com uma postura diferente e ainda contou com a boa entrada de Gabriel Pec, que participou dos dois gols.

JOGO DENTRO OU FORA DE CASA?

A partida foi na casa do Confiança, mas contou com a presença de muitos torcedores do Vasco. A recepção na chegada do time em Aracaju já havia sido um indício de que os vascaínos dariam um jeito de comparecer ao jogo. Mesmo sem a camisa do time, muitos torcedores foram à Arena Batistão e comemoraram os gols da equipe carioca.

VASCO TEM A POSSE, MAS NÃO PRODUZ

A superioridade na posse de bola foi uma das poucas estatísticas que o Vasco foi melhor que o Confiança no primeiro tempo. Mas nada disso foi convertido em criação ou jogadas ofensivas. Nenê, Zeca e Riquelme pouco se encontraram do lado esquerdo. Desorganizado nas ações ofensivas, o Vasco só chegou pela primeira vez aos 39 minutos, no desvio perigoso de Morato. Lento na transição e bastante previsível, o time foi pior em campo.

CONFIANÇA RECLAMA DE PÊNALTI

Para um time que tinha como estratégia jogar no erro do adversário, o Confiança foi visivelmente melhor na etapa inicial, mais agressivo e com pelo menos duas boas jogadas. Um nome importante foi o atacante Ítalo, que participou dos melhores lances. No início do segundo tempo, o VAR até chamou Raphael Claus para revisar um possível pênalti de Castan em Álvaro, mas o árbitro manteve sua decisão de campo e mandou o jogo seguir.

PEC SAI DO BANCO E RESOLVE

Fernando Diniz conseguiu mexer com o time do Vasco no intervalo. Apesar do possível pênalti para o Confiança no início da etapa final, a equipe carioca voltou melhor e com outra pegada. Além da postura, outra mudança importante foi a entrada de Gabriel Pec, que participou dos dois lances de gol. Primeiro, ele fez a jogada para Nenê encontrar Cano dentro da área. O argentino girou sobre o defensor e chutou forte para abrir o placar. Três minutos mais tarde, novamente pelo lado esquerdo, Pec cruzou na medida para Ricardo Graça aparecer no segundo poste e aumentar o alívio do torcedor vascaíno.

VANDERLEI FALHA E RECOLOCA ADVERSÁRIO NO JOGO

Os dois gols do Vasco pegaram o Confiança de surpresa e deram a tranquilidade que o time de Fernando Diniz precisava para administrar a vitória. Quando o goleiro Rafael Santos subiu até o meio de campo e não conseguiu matar a jogada como gostaria, Morato experimentou um chute de longe e quase fez o terceiro. Mas quem mandou mal mesmo ao sair do gol foi Vanderlei.

O goleiro não conseguiu cortar o escanteio pela esquerda e Nirley marcou o gol do Confiança, colocando fogo no jogo. Com direito a mais emoção nos minutos finais, o Vasco passou outros sustos, mas conseguiu se segurar na defesa para garantir os três pontos. 2 a 1 placar final.

CONFIANÇA
Rafael Santos, Jonathan Bocão (Gedeílson), Nirley, Adalberto e João Paulo; Madison, Jhemerson (Neto Berola), Álvaro e Rafael Vila (Willians Santana); Ítalo (Hernane) e Lohan (Robinho). Técnico: Luizinho Lopes

VASCO
Vanderlei; Léo Matos (Gabriel Pec), Leandro Castan, Ricardo Graça e Riquelme (Wálber); Bruno Gomes, Zeca; Marquinhos Gabriel (Sarrafiore), Morato (Rômulo) e Nenê; Cano (Daniel Amorim). Técnico: Fernando Diniz

Local: Arena Batistão, em Aracaju (SE)
Árbitro: Raphael Claus (SP)
Assistentes: Daniel Paulo Ziolli (SP) e Fabrini Bevilaqua Costa (SP)
VAR: Marcio Henrique de Gois (SP)
Gols: Cano, 15'2ºT (0-1); Ricardo Graça, 18'2ºT (0-2); Nirley, 33'2ºT (1-2)
Cartões amarelos: Rafael Vila (CON); Riquelme, Ricardo Graça (VAS)

A relação de Pedro Brandão com a natação foi paixão à primeira vista. Começou aos seis anos. E, hoje, aos 17, o atleta coleciona vitórias e metas a serem alcançadas. No próximo dia 12, ele disputará os Jogos Estudantis, no Parque Aquático Júlio Delamare, no Maracanã.

Fã do ex-nadador Gustavo Borges, por sua dedicação e paixão pelo processo e por sempre buscar a excelência em tudo o que fazia, Pedro, aluno do 3º ano do Ensino Médio do CEL Intercultural School, está bastante confiante para o torneio:

- As expectativas são as melhores possíveis. Espero fechar meu último ano de atleta estudante representando o CEL com chave de ouro.

Pedro está no colégio desde o 5º ano do Ensino Fundamental. Ou seja: há sete anos ele está na escola, pela qual já venceu o Intercolegial (até hoje é dele o recorde nos 100m peito) e disputou o Sul-Americano Escolar, entre outras competições.

- Eu não busquei o CEL apenas por conta de sua tradição na excelência de ensino, mas, também, por conta do apoio que a instituição dá a seus atletas estudantes. E não me arrependi, a escola sempre esteve ao meu lado dando todo tipo de suporte para que eu pudesse me manter estudando e no alto rendimento – agradece Pedro.

Paula Santanna, coordenadora da unidade onde ele estuda, tem sido importante na trajetória do nadador:

- Por conta dos meus treinos à tarde, durante o horário das aulas, a Paula me envia aulas gravadas para que eu possa estar atualizado. Além disso, se há alguma competição nos dias das provas, a escola permite a flexibilização da data do teste para que eu não saia prejudicado. Só tenho, também, a agradecer ao professor Bruno Senna (coordenador de Educação Física), que dá todo tipo de apoio para que eu possa também defender a camisa do CEL em competições pela escola.

Orgulho à nação rubro-negra

Vice-campeão brasileiro e campeão do Sudeste, Pedro, desde março deste ano, é atleta do Flamengo. Motivo de enorme orgulho, também:
- Está sendo maravilhoso vestir as cores do maior do Brasil e defendê-la nas competições. Com certeza é uma camisa pesada, mas estou dando meu melhor para poder continuar dando orgulho para a nação.

O Flamengo atropelou o Athletico-PR na tarde deste domingo (3), no Maracanã, pela 23ª rodada do Brasileirão, e foi ao segundo lugar com a vitória por 3 a 0. Os gols da partida foram de Everton Ribeiro, Bruno Henrique e Andreas Pereira.

Após o resultado, a equipe de Renato Gaúcho ultrapassou momentaneamente o Palmeiras e, com 38 pontos, ficou na vice-liderança. Porém, com o empate contra a Chapecoense, o Palmeiras, com 39 pontos, reassumiu a segunda colocação do campeonato. O Furacão permanece com 30 pontos, na nona colocação.

As duas equipes voltam a campo na quarta-feira (6). Às 19h, o rubro-negro paranaense visita o Atlético-GO, no Antônio Accioly. Já o Fla pega o Red Bull Bragantino, às 20h30, no Nabi Abi Chedid, em Bragança Paulista. O Palmeiras, com mesma pontuação do Fla, tem três jogos e mais enfrenta o Juventude na noite deste domingo. Para reassumir a segunda posição, o Verdão precisa pontuar no Allianz Parque.

FLAMENGO COMEÇA COM TUDO

O Flamengo começou o jogo impondo pressão sobre o Athletico. Primeiro, logo no início, um chute para fora de Bruno Henrique. No lance seguinte, o primeiro gol: Andreas Pereira foi acionado na entrada da área, encheu o pé e acertou a trave. Sozinho, Everton Ribeiro aproveitou a sobra e completou para o fundo do gol. Aos dez minutos, Gabigol cruzou fechado e encontrou Bruno Henrique, que apareceu com espaço para completar de cabeça e marcar o segundo dos donos da casa.

ATHLETICO TENTA REAÇÃO, MAS FLA AMPLIA

Com o segundo gol, o jogo esfriou e o Furacão, que até então parecia entregue na partida, tentou reagir e avançou, parando na defesa adversária. Sávio Pereira Sampaio chegou a marcar um pênalti de Rodrigo Caio em Carlos Eduardo, mas o VAR acusou o impedimento do athleticano. Os visitantes continuaram insistindo, mas um contra-ataque de manual levou o Flamengo ao terceiro gol: Arrascaeta foi acionado por Gabigol, acelerou pelo meio e rolou para Andreas Pereira, que tocou na saída de Santos e ampliou a vantagem último minuto.

FLA ADMINISTRA O RESULTADO

O segundo tempo começou com o Flamengo mais apagado, sofrendo com os avanços do time de Bruno Lazaroni. Após minutos de pressão, o Furacão assustou ao nove, com Carlos Eduardo recebendo na cara do gol e enchendo o pé para uma bela defesa de Diego Alves. Depois da chance clara, o Athletico não criou mais boas oportunidades, e o Fla manteve a posse de bola e administrou o resultado conquistado na etapa inicial.

ANDREAS BRILHA

O destaque da partida ficou para Andreas Pereira. O camisa 18 participou diretamente do primeiro gol, com o chute na trave que deu origem ao tento de Everton Ribeiro. No fim da primeira etapa, o meio-campista disparou pela esquerda no contra-ataque flamenguista, foi acionado por Arrascaeta e completou para o fundo gol. Além dos lances de gol, Andreas teve atuação segura, distribuiu bem a bola pelo meio de campo e ajudou o Fla a construir a vitória em casa.

‘MISTÃO' SOFRE NO MARACANÃ

Como jogou na quinta-feira contra o Peñarol, garantindo sua vaga na final da Sul-Americana, o Athletico entrou em campo poupando a maioria de seus titulares. Zé Ivaldo, Thiago Heleno, Terans e Nikão não viajaram com a delegação. Marcinho, Abner e Bissoli ficaram no banco. Com a escalação mista, o Furacão sofreu com a falta de entrosamento no primeiro tempo e viu o Flamengo garantir a vitória já nos minutos iniciais. A equipe paranaense até equilibrou a partida no segundo tempo, mas levando pouco perigo à meta de Diego Alves.

SUSPENSOS

O lateral-direito Isla e o meia Arrascaeta entraram em campo pendurados, e ambos levaram o cartão amarelo no Maracanã. Como irão respectivamente para as seleções chilena e uruguaia no meio de semana, ambos vão cumprir a suspensão na partida contra o Bragantino, em que já não atuariam por servirem a seus países.

FIM DA SEQUÊNCIA 100% DO ATHLETICO

Neste domingo, o Athletico-PR chegou ao Maracanã ostentando uma sequência de cinco vitórias seguidas; duas pelo Brasileirão, duas pela Copa Sul-Americana e uma pela Copa do Brasil. Diante do atual campeão brasileiro e finalista da Libertadores com força total, os paranaenses sofreram com a falta de entrosamento e assistiram a uma equipe arrasadora, sobretudo na etapa inicial.

COPO ARREMESSADO EM CAMPO

Durante o segundo tempo, um torcedor do Flamengo jogou um copo no campo. A atitude pode gerar multas e perda de mando ao time dono da casa. Instantes depois, o torcedor foi identificado e retirado do estádio.

Local: Maracanã, no Rio de Janeiro-RJ
Hora: 16h (horário de Brasília)
Árbitro: Sávio Pereira Sampaio (DF)
Auxiliares: Daniel Henrique da Silva Andrade (DF) e José Reinaldo Nascimento Júnior (DF)
Cartões amarelos: Arrascaeta (Flamengo) e Isla (Flamengo); Nicolas (Athletico-PR) e Nicolás Hernández (Athletico-PR)
Gols: Everton Ribeiro, aos 4 minutos do 1º tempo; Bruno Henrique, aos 9 minutos; e Andreas Pereira, aos 48 minutos

Flamengo: Diego Alves; Isla (Rodinei), Gustavo Henrique, Rodrigo Caio e Filipe Luís (Renê); Willian Arão, Andreas Pereira e Everton Ribeiro (Michael); Arrascaeta, Gabigol (Pedro) e Bruno Henrique (Kenedy). Técnico: Renato Gaúcho

Athletico-PR: Santos; Pedro Henrique, Lucas Fasson e Nicolás Hernandez; Erick (Khellven), Christian (Fernando Canesin), Léo Cittadini e Nicolas; Carlos Eduardo (Juninho), Pedro Rocha (Jader) e Renato Kayzer (Vinicius Mingotti). Técnico: Bruno Lazaroni

Redação

A CET-Rio montou um esquema especial de tráfego para o jogo do Flamengo, pela Taça Libertadores, que ocorrerá nesta quarta-feira (22/09), no Maracanã. Para atender ao evento-teste, diversas vias no entorno do estádio serão interditadas, a partir das 17h30:

– Rua Prof. Eurico Rabelo;

– Rua Visconde de Itamarati, entre as ruas São Francisco Xavier e Prof. Eurico Rabelo;

– Rua Isidro de Figueiredo;

– Rua Conselheiro Olegário;

– Rua Artur Menezes;

– Av. Professor Manoel de Abreu, sentido Centro, entre a Rua São Francisco Xavier e a Av. Pres. Castelo Branco;

– Av. Maracanã, ambos os sentidos, entre a Rua São Francisco Xavier e a Rua Mata Machado;

– Viaduto Oduvaldo Cozzi, nos acessos à Avenida Maracanã;

– Av. Presidente Castelo Branco (Radial Oeste), sentido centro, entre a Rua São Francisco Xavier e a Av. Maracanã;

– Rua Mata Machado.

 

As condições do trânsito serão monitoradas quanto a eventuais impactos e os tempos semafóricos serão ajustados para melhorar a fluidez nas rotas alternativas e nos principais corredores de tráfego da região. As equipes da CET-Rio atuarão com 55 pessoas, oito veículos operacionais e 15 motocicletas. Também serão utilizados 10 painéis de mensagens variáveis que informarão sobre os horários dos fechamentos e as rotas alternativas.

 

Proibição de estacionamento

O estacionamento de veículos será proibido no dia 22/09 (quarta-feira), das 8h à 1h do dia subsequente, em ambos os lados, das seguintes vias:

– Rua Professor Eurico Rabelo;

– Rua Visconde de Itamarati, entre as ruas São Francisco Xavier e Professor Eurico Rabelo;

– Rua Isidro de Figueiredo;

– Rua Conselheiro Olegário;

– Rua Artur Menezes.

 

Rotas alternativas

 

Os veículos deverão utilizar as seguintes rotas alternativas:

Provenientes do Centro e Zona Sul

– Para a Tijuca: utilizar rota da Paulo de Frontin e Satamini ou seguir pela Praça da Bandeira, Rua Pará/ Rua Paraíba e Rua Mariz e Barros;

– Para Vila Isabel e Grajaú: utilizar rotas acima e em seguida Rua Major Ávila e Rua Felipe Camarão;

– Para a região do Grande Méier: utilizar a rota da Rua Visconde de Niterói.

 

Provenientes da Tijuca, Grajaú, Vila Isabel e entorno

-Para o Centro e a Zona Sul: utilizar a rota Conde de Bonfim – Haddock Lobo.

 

Provenientes do Grande Méier

-Para o Centro e a Zona Sul: utilizar a rota da Rua Visconde de Niterói.

 

Moradores do entorno

O acesso de veículos de moradores do entorno imediato ao Maracanã (ruas Professor Eurico Rabelo, Visconde de Itamarati, Isidro de Figueiredo, Artur Menezes e Conselheiro Olegário) será feito, exclusivamente, pela pista da esquerda da Avenida Paula Sousa e Rua Prof. Eurico Rabelo, mediante apresentação de comprovante de residência.

 

Recomendação

É recomendado aos motoristas que evitem passar pela região nos horários das interdições, procurando antecipar o horário de seus deslocamentos ou utilizar as rotas.