A CET-Rio montou um esquema especial de tráfego para o jogo entre Flamengo e Athletico-PR, que ocorrerá na quarta-feira (27/10), no Maracanã. Para atender ao evento, diversas vias no entorno do estádio serão interditadas a partir das 18h30, da seguinte forma:

– Rua Prof. Eurico Rabelo;
– Rua Visconde de Itamarati, entre as ruas São Francisco Xavier e Prof. Eurico Rabelo;
– Rua Isidro de Figueiredo;
– Rua Conselheiro Olegário;
– Rua Artur Menezes;
– Av. Maracanã, entre a Rua São Francisco Xavier e a Av. Pres. Castelo Branco (Radial Oeste);
– Viaduto Oduvaldo Cozzi, nos acessos à Avenida Maracanã;
– Av. Pres. Castelo Branco (Radial Oeste),sentido centro, entre a Rua São Francisco Xavier e a Av. Maracanã;
– Av. Professor Manoel de Abreu, sentido Centro, entre a Rua Dona Zulmira e a Av. Pres. Castelo Branco;
– Rua Mata Machado, entre a Av. Paula Sousa e a Av. Maracanã.

A liberação das vias está prevista para ocorrer à 1h do dia subsequente.

As condições do trânsito serão monitoradas quanto a eventuais impactos e os tempos semafóricos serão ajustados para melhorar a fluidez nas rotas alternativas e nos principais corredores de tráfego da região. A equipe da CET-Rio atuará com 45 pessoas, quatro veículos operacionais e 10 motocicletas. Também serão utilizados nove painéis de mensagens variáveis que informarão sobre os horários dos fechamentos e as rotas alternativas.

Rotas alternativas

Os veículos deverão utilizar as seguintes rotas alternativas:

Provenientes do Centro e Zona Sul
– Para a Tijuca: utilizar rota da Paulo de Frontin e Satamini ou seguir pela Praça da Bandeira, Rua Pará/ Rua Paraíba e Rua Mariz e Barros;
– Para Vila Isabel e Grajaú: utilizar rotas acima e em seguida Rua Major Ávila e Rua Felipe Camarão;
– Para a região do Grande Méier: utilizar a rota da Rua Visconde de Niterói.

Provenientes da Tijuca, Grajaú, Vila Isabel e entorno
– Para o Centro e a Zona Sul: utilizar a rota Conde de Bonfim – Haddock Lobo.

Provenientes do Grande Méier
– Para o Centro e a Zona Sul: utilizar a rota da Rua Visconde de Niterói.

 

Moradores do entorno

O acesso de veículos de moradores do entorno imediato ao Maracanã (ruas Professor Eurico Rabelo, Visconde de Itamarati, Isidro de Figueiredo, Artur Menezes e Conselheiro Olegário) será feito, exclusivamente, pela pista da esquerda da Avenida Paula Sousa e Rua Professor Eurico Rabelo, mediante apresentação de comprovante de residência.

Recomendação

É recomendado aos motoristas que evitem passar pela região nos horários das interdições, procurando antecipar o horário de seus deslocamentos ou utilizar as rotas alternativas.

 

Com 24 medalhas (9 de ouro, 12 de prata e 3 de bronze), o CEL Intercultural School foi um dos destaques da natação dos Jogos Estudantis, evento realizado na terça-feira. O colégio venceu a Categoria B (para atletas dos 15 aos 17 anos) e um foi um dos melhores na Categoria A (dos 12 aos 14 anos),

Aluna do 1º ano do Ensino Médio, Nina Marques foi uma das que subiram ao degrau mais alto do pódio vestindo as cores do colégio.

- Fiquei muito feliz, pois competi muito bem! E estava junto dos meus amigos da escola! E nadar nos revezamentos foi muito divertido, já que estávamos todos juntos e torcendo um pelo outro – comemorou a campeã dos 50m borboleta, que é atleta do Flamengo.

- O CEL valoriza o esporte e é muito bom contar com a ajuda da escola, dos coordenadores e professores com a minha rotina intensa de treinos, me ajudando a conciliar os estudos com os treinos – continuou Nina.

Aluno do segundo ano do colégio e também atleta do Flamengo, Ricardo Marques, de 16 anos, também conquistou o ouro no Delamare, nos 50m borboleta.

- Sempre é boa a sensação da competição, independente do resultado. E consegui a vitória, que me deixa mais animado para melhorar ainda mais – contou Ricardo, que é atleta rubro-negro desde 2015 e começou na modalidade aos seis anos.

- Foi uma sensação diferente cair na água sabendo seria a última vez representando o colégio, uma mistura de êxtase e nostalgia, de lembrar de todas as vezes que representei o CEL - pontua Pedro Brandão, de 17 anos e aluno do 3º ano do Ensino Médio, o mais rápido nos 200m peito.

Vaga na etapa nacional

Além de Nina, Ricardo e Pedro, o CEL conquistou o ouro nos Jogos Estudantis com os revezamentos 4x100m medley misto (Rafael Lima, Natalia Steiner, Nina Marques e João Pedro Alves) e 4x100m livre misto (Ricardo Lima, Nina Marques, Maria Clara Oiticica e Pedro Brandão), e com Nina Morenna (100m livre e 100m borboleta). O colégio ainda conquistou a prata com Rafael Lima (100m costas e 200m livre), Ricardo Aurelio (50 livre), Maria Clara Oiticica (200m peito e 50m peito), Pedro Brandão (50m peito), Carol Pedersen (50m costas) enquanto João Pedro Alves foi bronze nos 50m borboleta com Carol (100m costas) e Gabriela (100m peito).

Um dos destaques foi Nina Morenna, que, com o ouro nos 100m borboleta, garantiu vaga nos JEBS (Jogos Escolares Brasileiros), que acontecem de 29 de outubro a 2 de novembro.

Coordenador de Educação Física do CEL, Bruno Senna celebrou as novas medalhas do colégio:

- Mantivemos a tradição esportiva da escola, especialmente na natação, alcançamos o objetivo que era medalhar todos os atletas que levamos. Além de mais uma vez, classificar uma atleta para a etapa nacional. Agradeço a parceria, também, dos treinadores das equipes que eles representam e ao professor Murilo Cabral, que foi convocado para ser um dos treinadores da delegação carioca nos JEBS.

Nas fotos do Instagram de Daniel Rienda há muitas pistas. No caso, as de corrida. Piloto da Fórmula Vee Brasil desde 2019, em seu perfil não faltam registros dessa paixão que vem desde a infância e já passou pelo kart. Além de imagens das competições, há cliques ao lado de estrelas da F1 como Niki Lauda, Rubens Barrichello e Ayrton Senna. Ele ainda era menino quando posou com o tricampeão brasileiro da categoria. Naquela época, estar num cockpit parecia um sonho inalcançável, mas acabou se tornando realidade após Daniel conquistar a independência profissional como engenheiro civil na Rio-Águas, onde trabalha desde 2008. 
 
É com essa história que o site da Prefeitura dá início a uma semana de homenagens ao Dia do Servidor, comemorado quinta-feira (28/10). Até sexta (29/10) será publicado um perfil por dia, contando como é a rotina de alguns desses profissionais dedicados ao município, que diariamente trabalham para melhorar a cidade e a vida dos cariocas. No caso de Daniel, quando ele desliga a chave na Gerência de Estudos e Projetos da Bacia Oceânica da Rio-Águas, quem entra em ação é o piloto, que já esteve num pódio, conquistou uma pole position, mas ainda busca uma vitória:
 
– Na Prefeitura eu elaboro projetos de escoamento de drenagem para evitar enchentes em dias de chuvas fortes. É um trabalho essencial. Comecei a carreira na iniciativa privada, mas, até mesmo pela estabilidade, decidi fazer concurso. Minha mãe é servidora do estado aposentada, tenho esse exemplo em casa. Algumas pessoas acharam que eu não estava fazendo uma boa escolha, mas foi sim. Hoje vivo da minha profissão e, com ela, pude conquistar meu sonho de ser piloto. 
 
Daniel Rienda e seu carro – Divulgação

 

 
 
Disputada no Brasil desde 1967, a Fórmula Vee é uma categoria de baixo custo e, por isso, tornou-se a porta de entrada para quem quer pilotar. Ela é uma equipe única, dona de todos os carros, baseada em São Paulo. Os pilotos que não têm patrocínio ou apoio arcam com despesas de transporte, hospedagem e alimentação quando vão competir, geralmente em Interlagos. Esse é o caso de Daniel, que vê o automobilismo como um investimento para sua vida:
 
– É a realização de um sonho de criança poder fazer isso. Hoje eu posso pagar por isso, amanhã não sei se vou conseguir. Mas a corrida tem um impacto grande na minha vida. Tenho coleção de miniaturas, revistas, vídeos.
 
Nas pistas, o engenheiro-piloto consegue dar vez a mais um traço da sua personalidade. Nos carros, como ainda não tem a marca de patrocinadores para expor, ele usa as laterais das máquinas para divulgar campanhas sociais como o Movimento Zolgensma para Todos (@mzolgensma_paratodos), que luta para a inclusão no SUS do medicamento que trata Atrofia Muscular Espinhal (AME).
 
– Faço parte de um grupo que luta por essa causa. Em vez de deixar o carro em branco, aproveito para divulgar e fazer a minha parte nessa campanha.
 
 
Daniel usa a lateral do carro para expor campanhas sociais – Divulgação

Carlos Petrocilo (Folhapress)

O retorno do público aos estádios no Campeonato Brasileiro, no último dia 2, trouxe aos dirigentes a esperança de abastecer as finanças dos clubes, abaladas ainda mais em razão da pandemia do novo coronavírus. No entanto, a restrição de capacidade das arenas, os ingressos caros e os perigos do vírus ainda em circulação são obstáculos para uma arrecadação satisfatória e imediata.

Ao reabrir as bilheterias, as agremiações viram ingressos encalhar mesmo operando com a capacidade de público reduzida.

Além disso, tiveram que arcar com novos e velhos gastos para receber o seu torcedor. Entre eles, a contratação de seguranças e de orientadores, a prestação de serviços de monitoramento por imagem e locações de equipamentos, como grades e banheiros químicos, por exemplo.

Há também a obrigação de repassar 5% da renda bruta para federação estadual da qual o mandante faz parte e outros 5% destinados ao INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).
Entre os times de São Paulo, o Palmeiras foi quem mais ganhou com a bilheteria no Allianz Parque, mas ainda assim está distante do patamar pré-pandemia.

A equipe alviverde arrecadou R$ 538 mil com a venda de 8.884 ingressos na derrota para o Red Bull Bragantino por 4 a 2 no sábado (9). Com os descontos de R$ 335 mil, o que inclui taxas, impostos e as despesas operacionais, a renda líquida foi de R$ 203 mil.

Para viabilizar a presença do seu público, o Palmeiras arcou com a contratação de brigada de incêndio/bombeiros, controladores de acesso e ingressos, além de locação de catracas, geradores e gradeamento.

Outras gastos, que existiam mesmo sem a presença da torcida, apresentaram um acréscimo para atender aos protocolos sanitários como o serviço de limpeza e sanitização e quadro de funcionários na arena.

Na última atuação do time como mandante e de portões fechados, o empate com o Juventude no último dia 3, os custos não passaram de R$ 76,1 mil. O torcedor da equipe alviverde não acompanhava uma partida válida pelo Campeonato Brasileiro, no Allianz, desde o dia 1º de dezembro de 2019. Naquela ocasião, o Palmeiras recebeu o Flamengo, que já havia garantido o título da competição, e obteve uma arrecadação bruta de R$ 1,3 milhão e receita líquida de R$ 702 mil, com 22.219 pagantes.

No retorno, o Corinthians é o que mais teve torcida no estádio: 10.470 pagantes na vitória sobre o Bahia, na terça (5), renderam R$ 520 mil, mas o clube ficou com apenas R$ 169 mil.
No Morumbi, o clássico entre São Paulo e Santos, na quinta (7), rendeu ao clube tricolor R$ 58 mil. Com a possibilidade de receber quase 20 mil pessoas, a equipe tricolor contou com o apoio de apenas 5.529 torcedores para arrancar empate por 1 a 1.

O ticket médio, no Morumbi, foi o mais alto entre os rivais paulista: R$ 71,15, à frente do praticado no Allianz (R$ 60,59) e na Neo Química Arena (R$ 49,71). O ingresso mais barato para o clássico com o Santos foi oferecido por R$ 110 na arquibancada (R$ 55 a meia-entrada).

Decepcionada com a baixa adesão do público, a diretoria são-paulina baixou os preços para receber o Ceará nesta quinta-feira (16). A arquibancada custará R$ 50, e o clube instituiu o bilhete no setor popular a R$ 20 (R$ 10 meia-entrada).

Em Bragança Paulista, o Red Bull embolsou R$ 4,8 mil (2.708 pagantes) diante do Flamengo, no estádio Nabi Abi Chedid. O Santos, porém, amargou um prejuízo na vitória sobre o Grêmio por 1 a 0 na Vila Belmiro, no domingo (10).

Na tentativa de deixar a zona do rebaixamento, a diretoria alvinegra colocou ingressos à venda por R$ 40 (R$ 20 meia-entrada) e vendeu toda a carga disponível, 4.165 assentos, o que não evitou um déficit de R$ 71 mil.

Em cada estado, a quantidade de público está sujeita aos protocolos das autoridades locais. Em São Paulo, o governador João Doria (PSDB) determinou que, até quinta (14), os estádios poderão receber no máximo 30% de sua capacidade. Depois, o limite será de 50% e, a partir de 1º de novembro, 100%.

No estado cearense, segundo determinação do governador Camilo Santana, Ceará e Fortaleza podem usufruir, no momento, de até 10% da arena Castelão. No Rio de Janeiro, o público máximo liberado é de 50%.

"A principal importância da volta ao público é no aspecto técnico. Para vislumbrarmos um retorno financeiro, é preciso partir de 30% da ocupação", diz Marcelo Paz, presidente do Fortaleza.

Mesmo o Atlético-MG, líder da competição, e o Flamengo, clube que mais faturou com venda de ingressos em 2019, registraram prejuízos como mandante.

O time mineiro contabilizou uma perda de R$ 35 mil na vitória sobre o Internacional, por 1 a 0, no dia 2 de outubro. Foram somados R$ 355 mil com a venda de 7.166 bilhetes, abaixo da capacidade permitida de quase 18 mil pessoas. Os gastos, porém, alcançam R$ 390 mil -sendo R$ 145 mil somente com segurança privada, por exemplo. Algo que não ocorria com os portões fechados.

A CBF não disponibilizou até a publicação deste texto o boletim financeiro do confronto dos mineiros contra o Ceará no sábado (9), o último em Belo Horizonte.
Já o Flamengo, que colocou 35 mil entradas à venda, vendeu somente 8.843 (R$ 713 mil) e teve um prejuízo de R$ 263 mil.

No orçamento para este ano, a maioria dos clubes estimava lucrar com a volta do torcedor desde o começo do segundo semestre. No entanto, o Brasil foi assombrado por uma nova escalada de casos de Covid e óbitos a partir de março deste ano, o que culminou na manutenção das medidas restritivas.

O conselho de administração do Flamengo aprovou, na semana passada, uma readequação orçamentária com receitas totais de R$ 984 milhões em 2021. Inicialmente, o clube estimava faturar R$ 173 milhões com programa de sócio-torcedor e bilheteria. A previsão, agora, é de R$ 51 milhões.

Plínio Signorini, CEO do Atlético-MG, lamenta o fato de não conseguir explorar ao máximo a liderança dos comandados de Cuca.

"Tínhamos um orçamento, para este ano, com receita adicional de R$ 40 milhões com a volta do público a partir do segundo semestre. Em 2020, a gente fecharia com um volume de R$ 50 milhões, mas tivemos R$ 11 milhões, o que foi desastroso", diz o Signorini.

O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, anunciou nesta sexta-feira (22/10) o retorno do Time Rio Paralímpico, criado em sua gestão anterior à frente do município e que havia sido extinto nos últimos quatro anos. A novidade foi revelada durante homenagem no Palácio da Cidade, em Botafogo, aos atletas nascidos ou que treinam no Rio e participaram dos Jogos Paralímpicos Tóquio 2020.

– No período que antecedeu aos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, nós montamos o Time Rio, uma forma de estimular atletas baseados no Rio a terem o seu desenvolvimento de maneira adequada. Então, hoje anuncio que a Prefeitura do Rio vai, mais uma vez, fazer o Time Rio Paralímpico, destinando recursos para os atletas – afirmou o prefeito.

O Time Rio Paralímpico havia sido criado em janeiro de 2012, durante a primeira gestão de Eduardo Paes à frente da prefeitura. De acordo com o secretário de Esportes, Guilherme Schleder, o plano é retomar o projeto no início de 2022.

– Desde a recepção aos atletas olímpicos, há um mês, quando o prefeito revelou o retorno do Time Rio, já tínhamos a intenção de fazer este anúncio. Estávamos somente aguardando a chegada dos atletas paralímpicos – disse o secretário.

O presidente do CPB, Mizael Conrado, comemorou o retorno do Time Rio Paralímpico. E destacou que o apoio público é fundamental para o desenvolvimento esportivo no país.

– É fundamental para o esporte paralímpico esse engajamento da prefeitura. Com certeza, esse anúncio do prefeito vai contribuir bastante para termos resultados ainda melhores – frisou o presidente do CPB.

No evento no Palácio da Cidade, dezessete atletas que nasceram ou que treinam no Rio foram homenageados com uma placa da Prefeitura e um diploma do Senado. A honraria da casa legislativa foi entregue pelo senador Romário.

– Quero parabenizar os atletas pela luta, dedicação, pela forma que vestem a camisa do Brasil. Tive a oportunidade de disputar os Jogos Olímpicos e ganhar a medalha de prata em Seul, em 1988. Ganhar uma medalha não é fácil e, mais uma vez, vocês foram campeões – ressaltou o senador.

Entre os atletas homenageados estavam os medalhistas Wallace Santos (ouro no arremesso de peso F55), Washington Junior (bronze nos 100m rasos T47), João Victor Teixeira (bronze no arremesso de peso e bronze no lançamento de disco F37), Julyana da Silva (bronze no lançamento de disco F57) e Douglas Matera (prata no revezamento 4×100 livre misto da natação).

– Sou carioca e, lá atrás, comecei no esporte nas Vilas Olímpicas da prefeitura. O que a vila fez por mim permitiu que, hoje, possa colher os frutos. Fechamos um ciclo e agora contamos com esse apoio para fazermos história novamente nos Jogos de Paris 2024 – afirmou Wallace Santos.

Secretária municipal da Pessoa Com Deficiência, Helena Werneck destacou que os atletas paralímpicos não vencem somente no esporte, mas também na vida. Ela frisou que as ações da pasta têm permeado todas as secretarias municipais e, principalmente, o esporte para atender de todas as formas os cariocas com deficiência.

– É um privilégio fazer essa homenagem. Ser um atleta paralímpico não é fácil, é um desafio e um esforço gigante de todos vocês. Os desafios são enormes, mas não há desistência – afirmou a secretária.

Nos Jogos Paralímpicos de Tóquio, o Brasil terminou na sétima colocação no quadro de medalhas. Foram 72 conquistas: 22 de ouro, 20 de prata e 30 de bronze. O país igualou a sua melhor posição da história, já que tinha sido sétimo colocado em Londres 2012. Foi a quarta vez consecutiva que os brasileiros ficaram entre os 10 melhores da competição.

Atletas paralímpicos que estiveram em Tóquio posam para foto no Palácio da Cidade – Beth Santos/Prefeitura

A relação de Pedro Brandão com a natação foi paixão à primeira vista. Começou aos seis anos. E, hoje, aos 17, o atleta coleciona vitórias e metas a serem alcançadas. No próximo dia 12, ele disputará os Jogos Estudantis, no Parque Aquático Júlio Delamare, no Maracanã.

Fã do ex-nadador Gustavo Borges, por sua dedicação e paixão pelo processo e por sempre buscar a excelência em tudo o que fazia, Pedro, aluno do 3º ano do Ensino Médio do CEL Intercultural School, está bastante confiante para o torneio:

- As expectativas são as melhores possíveis. Espero fechar meu último ano de atleta estudante representando o CEL com chave de ouro.

Pedro está no colégio desde o 5º ano do Ensino Fundamental. Ou seja: há sete anos ele está na escola, pela qual já venceu o Intercolegial (até hoje é dele o recorde nos 100m peito) e disputou o Sul-Americano Escolar, entre outras competições.

- Eu não busquei o CEL apenas por conta de sua tradição na excelência de ensino, mas, também, por conta do apoio que a instituição dá a seus atletas estudantes. E não me arrependi, a escola sempre esteve ao meu lado dando todo tipo de suporte para que eu pudesse me manter estudando e no alto rendimento – agradece Pedro.

Paula Santanna, coordenadora da unidade onde ele estuda, tem sido importante na trajetória do nadador:

- Por conta dos meus treinos à tarde, durante o horário das aulas, a Paula me envia aulas gravadas para que eu possa estar atualizado. Além disso, se há alguma competição nos dias das provas, a escola permite a flexibilização da data do teste para que eu não saia prejudicado. Só tenho, também, a agradecer ao professor Bruno Senna (coordenador de Educação Física), que dá todo tipo de apoio para que eu possa também defender a camisa do CEL em competições pela escola.

Orgulho à nação rubro-negra

Vice-campeão brasileiro e campeão do Sudeste, Pedro, desde março deste ano, é atleta do Flamengo. Motivo de enorme orgulho, também:
- Está sendo maravilhoso vestir as cores do maior do Brasil e defendê-la nas competições. Com certeza é uma camisa pesada, mas estou dando meu melhor para poder continuar dando orgulho para a nação.