Redação

A parceria entre a Prefeitura e a ONG Core completa três meses de atividades com balanço positivo no apoio à vacinação contra a Covid-19 e em outras frentes. Neste período, a Core participou da aplicação de mais de 115 mil doses de imunizantes na campanha comandada pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS). A atuação diária da ONG se deu nos postos do Parque Olímpico da Barra (drive-thru), quadras da Portela (Oswaldo Cruz) e Mocidade (Padre Miguel), no Ginásio Miécimo da Silva (campo Grande), no Centro Municipal de Saúde Nascimento Gurgel (Pavuna), no Teatro Carlos Gomes (Centro) e no já desativado ponto do Espaço Hall (Barra).

A ONG prestou apoio à Prefeitura, ainda, nos projetos “PaqueTá Vacinada”, estudo pioneiro de vacinação e acompanhamento da população da ilha de Paquetá, e “Vacina Maré”, que levou os imunizantes a todos os adultos do maior complexo de favelas da cidade do Rio.

O pontapé inicial da parceria foi no início de maio, quando a Core passou a atuar na imunização no Parque Olímpico, na Barra da Tijuca. Essa foi a primeira iniciativa da ONG no combate à Covid-19 fora dos EUA, onde a organização, fundada pelo ator Sean Penn, tem ajudado na vacinação em massa. Até novembro de 2021, a Core terá investido R$ 10 milhões no combate ao coronavírus no Rio, em apoio à Secretaria Municipal de Saúde. Todos os equipamentos adquiridos por meio da iniciativa serão doados para a rede SUS no Rio de Janeiro após o término da parceria.

Outra frente de atuação da Core com o município, iniciada em julho, é no programa “Rio Contra a Fome”, da Secretaria Especial da Juventude (JUV-Rio). A ONG tem prestado apoio logístico nos pontos de recolhimento de alimentos e no transporte desses até os polos de triagem e distribuição. Em menos de um mês, a força-tarefa arrecadou 2,5 toneladas de alimentos e distribuiu 192 kits para quem precisa.

A parceira entre a Prefeitura e a Core foi firmada pela Secretaria de Governo e Integridade Pública (Segovi), por meio da Coordenadoria Geral de Relações Internacionais e Cooperação.

– Ter um parceiro como a Core no apoio à Prefeitura do Rio se mostrou essencial, pois à medida que a vacinação avançou, mais postos foram necessários para chegar até todos os cariocas. E foi uma parceria para todas as horas, como vimos em momentos-chave, seja em Paquetá, na Maré ou no apoio ao Rio Contra a Fome – comentou o secretário de Governo e Integridade Pública, Marcelo Calero.

Nesse mês de agosto, a Core passou a atuar também no posto de vacinação do Museu da República, no Catete, ampliando a parceria com a SMS.

 

Sobre a Core

A Core é uma organização sem fins lucrativos, fundada pelo ator Sean Penn em resposta ao terremoto de 12 de janeiro de 2010, no Haiti. As iniciativas da organização têm como objetivo a construção de comunidades mais saudáveis, resilientes e seguras para mitigar o impacto causado por desastres. A organização atua principalmente em comunidades em situação de vulnerabilidade, tendo em vista que essas são mais propensas a sofrer os impactos de desastres naturais.

No contexto da pandemia da Covid-19, a organização iniciou sua atuação apoiando a cidade de Los Angeles, nos Estados Unidos, na realização de testes para detectar a doença. Hoje a organização detém uma rede robusta de programas adaptados aos contextos locais como resposta à Covid-19 nos EUA.

Redação

Guardas municipais do Grupamento Especial de Trânsito da Zona Oeste (GET-Oeste) resgataram, nesta quarta-feira, dia 11, um cão perdido próximo à estação do BRT do Mato Alto, em Guaratiba, na Zona Oeste do Rio. O pedido de ajuda veio através do Twitter da instituição, @GMRio. A seguidora informou que ele estava com uma coleira peitoral. Se permanecesse no local, poderia ser atropelado.

Quando chegaram à estação, os agentes encontraram o animal, que estava bastante assustado. Eles conseguiram obter a confiança dele e o acolheram. Após o resgate, o cão foi levado para a Fazenda Modelo, que também fica em Guaratiba, onde ficará abrigado.

Folhapress

A ex-deputada Flordelis foi presa no início da noite desta sexta-feira (13) em sua casa. A informação foi confirmada à reportagem por seu advogado Jader Marques. A Justiça do Rio de Janeiro acolheu o pedido feito pelo Ministério Público do estado e decretou nesta sexta a prisão preventiva. Ela é acusada de ser a mandante do assassinato do marido, o pastor Anderson do Carmo, em junho de 2019, em Niterói (RJ). Antes de ser levada pela polícia, Flordelis fez uma live na qual pediu para seus fãs fazerem uma corrente de oração.

A decisão saiu poucas horas após o pedido do Ministério Público. "Mostra-se essencial para a garantia da ordem pública, da eventual aplicação da lei penal e conveniência da instrução criminal, afastando, assim, novas possíveis tentativas de obstrução da justiça, e possibilitando a busca da verdade real de forma escorreita", diz a decisão da juíza Nearis dos Santos.

A ex-deputada também está proibida de manter contato com qualquer um dos outros acusados e, por isso, ela será encaminhada a uma unidade prisional diferente. Logo após a divulgação da sentença a GloboNews mostrou imagens da polícia esperando em frente à casa de Flordelis.

Atualmente, Flordelis é ré por homicídio triplamente qualificado, tentativa de homicídio, uso de documento falso e associação criminosa armada. Ela foi denunciada em agosto de 2020. Na última quarta (11), a Câmara dos Deputados aprovou a cassação dela por quebra de decoro. Flordelis já era monitorada por uma tornozeleira eletrônica desde o ano passado.

No pedido, encaminhado à 3ª Vara Criminal de Niterói, o MP diz que a liberdade de Flordelis coloca em risco a investigação e a aplicação da lei penal. Segundo o MP, "além da gravidade da conduta criminosa, a ex-deputada, poucos dias após o homicídio, orientou os demais corréus para que o celular da vítima fosse localizado e suas mensagens comprometedoras fossem apagadas, bem como que fossem queimadas as roupas com possíveis vestígios forenses".

A ex-deputada também treinou os outros acusados para mentir e alterar versões já fornecidas em depoimentos à polícia, além de descumprir várias vezes a medida cautelar de monitoramento eletrônico. Nesta semana, a Justiça do Rio negou um pedido feito pela defesa dela para retirada do equipamento. Além de Flordelis, mais dez pessoas foram denunciadas pelo crime: sete filhos dela, uma neta, um ex-policial militar e a esposa dele.

FLORDELIS NEGA ACUSAÇÃO

Antes da votação pela cassação, Flordelis disse ser inocente no plenário da Câmara e pediu para ser julgada "pelo povo". "Eu não posso e não devo pagar pelos erros de ninguém", declarou. "Quando o Tribunal do Júri me absolver, vocês vão se arrepender de ter cassado uma pessoa que não foi julgada".

RELEMBRE O CASO

Anderson foi morto a tiros dentro de casa na madrugada de 16 de junho de 2019 em Niterói, região metropolitana do Rio. Segundo a investigação, Flordelis planejou o homicídio e foi responsável por arregimentar e convencer o executor direto e demais acusados a participarem do crime sob a simulação de ter ocorrido um latrocínio. A deputada também financiou a compra da arma e avisou da chegada da vítima no local em que foi executada, de acordo a denúncia.

O motivo do crime, descreve a denúncia, seria o fato de a vítima manter rigoroso controle das finanças familiares e administrar os conflitos de forma rígida, não permitindo tratamento privilegiado das pessoas mais próximas a Flordelis, em detrimento de outros membros da numerosa família (ela tem 54 filhos).

Redação

O selo de responsabilidade social Rio Amigo dos Animais acaba de ser criado pela Prefeitura para destacar a importância de iniciativas voltadas ao bem-estar de cães, gatos e outros bichos que vivem na cidade. As autenticações serão entregues a empresas, personalidades e representantes de órgãos públicos com histórico em políticas de proteção.

Para conseguir o selo, o candidato terá que preencher formulário declarando que promove, por exemplo, medidas contra maus-tratos, campanhas de adoção e ações educativas, atividades voluntárias, acolhimento de animais vítimas de abandono e eventos destinados à causa.

 

 

Campanha de adoção

O selo foi criado pela Secretaria Municipal de Proteção e Defesa dos Animais, que lançou uma campanha de adoção para tentar garantir um lar a mais de 950 cães e gatos que vivem na Fazenda Modelo. O abrigo municipal cuida de resgatados de situações de maus-tratos e abandono, vítimas de acidentes como atropelamento nas ruas e alguns que perderam seus tutores durante a pandemia.

Todos os animais aptos para adoção são castrados na idade apropriada, vacinados, vermifugados e microchipados. E os candidatos a tutor passam por entrevista antes de levar o novo amigo para casa. No site e no Facebook (Facebook/animalRJ) da secretaria há fotos de animais que aguardam uma nova família. A Fazenda Modelo funciona todos os dias, das 9h às 16h, na Estrada do Mato Alto 5.620, Guaratiba. Outras informações em Instagram/smpda.rio e Twitter/smpdario.

Redação

A Prefeitura realizou nesta segunda-feira (09/08), por meio da Secretaria Municipal de Planejamento Urbano (SMPU), a audiência pública devolutiva geral sobre o Plano Diretor de Desenvolvimento Sustentável do Rio. Após um longo processo de revisão, exigido por lei e que envolveu a participação de representantes do poder executivo, da sociedade civil organizada e a população, a Prefeitura apresentou as propostas contidas na nova redação.

O Plano Diretor é a lei que guia o desenvolvimento urbanístico da cidade e precisa levar em consideração seus desafios territoriais. No caso do Rio, que possui seu território localizado, de maneira peculiar, entre o mar e a montanha, também vem sofrendo com o adensamento desigual de suas regiões, causado, em parte, por uma legislação antiga e  fracionada. Uma das principais novidades do novo Plano Diretor  é a consolidação da legislação urbana do Rio, ao incorporar em seu texto a Lei de Uso e Ocupação do Solo (LUOS) e a Lei de Parcelamento do Solo (LPS).

– O processo de revisão é uma construção democrática, que busca a simplificação da legislação vigente, sem abrir mão das proteções já existentes. E também, ordenar o território, trazendo sete macrozonas no lugar das quatro da Lei anterior – explicou o  coordenador-geral de Planejamento e Projetos, Luis Gabriel Denadai.

Entre as novas propostas contidas no novo Plano Diretor estão o fomento da densidade habitacional na Zona Norte, uma Zona Franca Urbanística em uma faixa de 500 metros da Avenida Brasil, localizada entre a região Central e a Zona Norte, e uma ação focada em habitação de interesse social, além da regulamentação de instrumentos urbanísticos como a Outorga Onerosa do Direito de Construir e o IPTU Progressivo no Tempo.

Jaime Frajdenberg, comerciante da Zona Norte, questionou o uso do IPTU Progressivo.

– Se você utilizar o IPTU Progressivo, em alguns locais da Zona Norte, que já possuem IPTU atrasado e onde o mercado imobiliário já não possui interesse, vai dificultar muito. Também é importante que a Prefeitura olhe para locais esvaziados, como a região de Cascadura, que sofreu após a instalação do BRT em Madureira, que passou a concentrar o transporte para a Barra da Tijuca.

Para Denadai, o IPTU Progressivo busca garantir a função social da propriedade.

– Ele não é para todo mundo. A ideia é: lotes que não estão desenvolvidos ou aproveitados adequadamente, em regiões  onde o município teve um gasto para colocar infraestrutura, terão seu IPTU aumentado ao longo do tempo, mas com um limite. É um jeito de a Prefeitura incentivar que regiões infraestruturadas fiquem paradas para especulação.

Processo contou com participação popular em outras 8 audiências públicas

A minuta do novo Plano Diretor, apresentada na audiência desta segunda, é resultado de um longo processo de revisão da Lei Complementar 111/2011, iniciado em 2018, com a elaboração do Diagnóstico Intersetorial Integrado da Cidade do Rio de Janeiro. Em 2019, a prefeitura convidou 56 instituições para se reunirem mensalmente com os técnicos municipais até o fim de 2020. Já neste ano, a escuta envolveu 111 instituições inscritas em chamamento público, além de entidades convidadas, que contribuíram em diversas reuniões de grupos temáticos de trabalho. Também foram realizadas outras oito audiências públicas em toda a cidade, que contaram com participação popular de maneira virtual e presencial.

Durante toda a fase de participação popular desse ano, foram realizadas duas consultas públicas, que contaram com 13.720 respostas de cariocas que deram suas opiniões sobre os projetos e pontos prioritários a serem abordados no Plano Diretor. Além disso, o site oficial recebeu 405 contribuições por escrito, com propostas que foram debatidas durante as audiências.

O próximo passo é o envio da redação final do projeto de lei para a Câmara de Vereadores, para seguimento do processo democrático de discussão até sua aprovação final.