Folhapress

Dois homens sequestraram um helicóptero neste domingo (19) no Rio de Janeiro e renderam o piloto. Os bandidos ordenaram que o comandante, Adonis Lopes, voasse em direção ao Complexo Penitenciário de Bangu, na zona oeste da cidade.

Os sequestradores não sabiam, porém, que Lopes atua na Polícia Civil. Quando já estava voando, ele fez uma manobra para pousar em um batalhão da Polícia Militar e tentar impedir a continuidade do sequestro.

Os bandidos, no entanto, perceberam a estratégia, agarram Lopes e começaram a lutar com o piloto enquanto a aeronave estava no ar. Durante a briga, o helicóptero voava próximo ao chão e dava voltas no céu. A cena foi registrada por pessoas que estavam no batalhão.

Em entrevista ao "Bom Dia Brasil", da TV Globo, Lopes disse que recebeu uma "gravata" de um dos sequestradores, razão pela qual perdeu o controle da aeronave. "Aquelas manobras, na verdade, não foram propositais. Aquelas manobras foram em decorrência daquela luta que ocorria na cabine do helicóptero."

O voo havia sido contratado na manhã de domingo com destino a Angra dos Reis (RJ). Lopes inicialmente não faria a viagem, mas acabou escalado para substituir um colega que estava passando mal.

Segundo a Polícia Civil, os bandidos desistiram do plano quando perceberam que a aeronave poderia cair. Eles então mandaram o piloto seguir para Niterói, município do Rio, onde pularam em uma área de mata.

O caso está sendo investigado pela Draco (Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais).

Redação

A Prefeitura do Rio anunciou, nesta terça-feira (14/09), a criação do Projeto Novos Rumos, para inserir as mulheres em situação de violência doméstica no mercado de trabalho formal. Por meio de iniciativa da Secretaria Municipal de Trabalho e Renda (SMTE), em parceria com o Tribunal de Justiça do Estado do Rio (TJRJ) e a Secretaria Municipal da Mulher, será entregue um selo de responsabilidade social às empresas que ofertarem os postos de trabalho para estas mulheres.

– As mulheres vítimas de violência se socorrem no sistema judiciário. Por isso, é muito importante que a prefeitura possa ajudar o judiciário. Se a mulher consegue se emancipar, ter o seu trabalho, o seu emprego, a sua renda e proteger seus filhos, ela se livra desse ciclo de violência – disse o prefeito Eduardo Paes, ao lado do presidente do TJRJ, desembargador Henrique Carlos de Andrade Figueira, e dos secretários municipais de Trabalho e Renda, Sérgio Felippe, e de Políticas e Promoção da Mulher, Joyce Trindade, no lançamento do programa no Salão Nobre do Tribunal de Justiça, no Centro.

Pesquisa realizada pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) no ano passado já alertava para o crescimento dessas ocorrências, um possível efeito colateral do isolamento social imposto pela pandemia.

– É muito importante dar mais um passo para cuidar da sociedade e fazê-la ainda melhor. O projeto é de uma importância fundamental, pois dá a mulher em dificuldade condições de se reerguer, para quebrar esse ciclo de violência. Melhorar as condições sociais é a nossa prioridade – destacou o presidente do TJRJ, desembargador Henrique Carlos de Andrade Figueira.

 

O projeto Novos Rumos vai socorrer mulheres vítimas de violência doméstica – Fabio Motta/Prefeitura do Rio

 

O foco do projeto é promover a autonomia financeira dessas mulheres por meio da inserção no mercado de trabalho formal, a fim de ajudá-las a encerrar o ciclo de violência doméstica. A Secretaria Municipal da Mulher e o Tribunal de Justiça vão indicar as candidatas às vagas de emprego.

– É importante lembrar que muitas mulheres em situação de vulnerabilidade doméstica convivem com o agressor por não ter renda própria para tomar a difícil decisão de recomeçar uma nova vida. Um emprego elevará a autoestima delas e a confiança de que é possível seguir adiante – destacou o secretário de Trabalho e Renda, Sérgio Felippe.

Para a secretária da Mulher, Joyce Trindade, a parceria do Tribunal de Justiça com a Prefeitura vai possibilitar que mais mulheres sejam encorajadas a denunciar, por saber que terão políticas públicas de acesso à autonomia econômica.

– Um dos principais motivos que dificultam uma mulher a romper com o ciclo da violência doméstica é a dependência financeira. Nossos equipamentos e serviços estão prontos para atendê-las e encaminhá-las às novas oportunidades de trabalho e na construção de uma cidade segura para as mulheres – enfatizou.

Redação

A Comlurb prossegue, nesta quarta-feira (15/09), a operação integrada de podas de árvores em todo o entorno da Lagoa Rodrigo de Freitas, com acompanhamento de engenheiros florestais da Companhia e iniciativa da Secretaria Municipal de Meio Ambiente. O serviço, que inclui a área do manguezal, sob a supervisão do biólogo Mário Moscatelli, responsável pela manutenção do espaço, terá 58 garis, divididos em cinco equipes que trabalham simultaneamente, com cinco caminhões de cesto aéreo, seis caminhões para a remoção de galhadas e duas vans usadas para podas de sinalização e conflito com fachadas. O cronograma teve início no dia 25/08, e ao todo já foram realizadas 368 podas e 9 remoções de árvores com risco de queda, com 31,3 toneladas de resíduos removidos. A operação é realizada sempre às quartas-feiras, durante cerca de três meses, e conta com apoio da Fundação Parques e Jardins e da Subprefeitura da Zona Sul, além de associações de moradores locais.

O trabalho conta com as técnicas mais adequadas de manejo, com cortes na vegetação em quatro regiões, para garantir segurança e harmonia entre ciclistas e pedestres, permitir a visibilidade do espelho d’água e fortalecer o ecossistema, sempre com base em laudos técnicos emitidos pelos engenheiros florestais da Comlurb. Caso necessário, serão eliminadas árvores mortas ou com risco de queda, aquelas que tenham parasitas (como erva de passarinho) e espécies invasoras. A poda no manguezal está sendo realizada com esmero técnico, sempre sob a coordenação de Moscatelli, para garantir a biodiversidade associada aos manguezais e a sobrevida de animais como o caranguejo marinho e o frango d ‘água, que retornaram após o plantio da área.

A Subprefeitura da Zona Sul ficará em contato permanente com os moradores e acompanhará toda a execução do projeto. A poda das demais árvores será executada pelas equipes que trabalham com ações mecanizadas da companhia. Uma das maiores reclamações dos frequentadores da Lagoa é de que os galhos de mangue têm ocupado o espaço de lazer, chegando a impedir a passagem de pessoas.

Os trechos que estão recebendo as intervenções vão do Clube Piraquê à Paróquia São José da Lagoa, da Paróquia São José da Lagoa à sede náutica do Botafogo Futebol e Regatas, do Botafogo ao Parque da Catacumba e do Catabumba ao Clube Caiçaras. Como o espelho d’água da Lagoa é tombado, os trabalhos tiveram a autorização da Fundação Parques e Jardins, que dará todo o suporte técnico necessário durante a operação, seguindo o princípio da governança arbórea.

Redação

A Prefeitura  anunciou, nesta segunda-feira (13/09), no Palácio da Cidade, em Botafogo, o plano de uso dos recursos oriundos da concessão da Cedae. Serão R$ 5,4 bilhões aplicados em 18 projetos que vão impactar 2,6 milhões de pessoas e gerar 34.820 empregos diretos e indiretos na cidade nos próximos anos. A maior parte do investimento será direcionada para ações sociais e de infraestrutura (R$ 1,4 bilhão), saúde (R$ 1,1 bilhão) e educação (R$ 1,67 bilhão). O restante dos recursos será aplicado em projetos para alavancar novas economias (R$ 950 milhões) e em desenvolvimento urbano (R$ 300 milhões).

– Este plano vai, com esses recursos extraordinários da concessão da Cedae, resolver algumas das questões que mais afligem a população. Nada me emociona mais nesse processo do que poder investir R$ 1,1 bilhão para, num período de 18 meses, zerar a fila do Sisreg e trazer dignidade para o carioca. Para as pessoas que buscam um exame ou uma cirurgia e não conseguem, eu quero dar essa boa notícia de que vamos fazer com que a vida dela volte à normalidade, com um atendimento adequado de saúde  – afirmou o prefeito Eduardo Paes.

A construção do plano, chamado de Rio Futuro, foi liderada pela Secretaria Municipal de Fazenda e Planejamento em cima de três eixos fundamentais: Reparar, que consiste em ações de promoção do saneamento, combate à desigualdade social e à extrema pobreza; Reiniciar, focado na promoção de moradia, trabalho e reforço escolar; e Redirecionar, voltado para a promoção da educação 4.0, agenda verde e economia do futuro.

Uma das iniciativas consiste em zerar a fila do Sisreg. O município vai investir R$ 1,1 bilhão na ampliação da capacidade pública de atendimento à população em procedimentos e consultas ambulatoriais especializadas por meio de telemedicina, chamamentos públicos, licitações e convênios. Entre os resultados esperados, além de zerar a fila, a Prefeitura espera firmar o Protocolo de Cooperação entre Entes Públicos para ampliar a oferta de vagas em hospitais federais.

– Escolhemos, até agora, 18 projetos em diversas áreas, como saúde, educação, saneamento, infraestrutura, moradia. Pretendemos, por exemplo, acabar com a fila do Sisreg. Termos ainda projetos de reforço escolar, de geração de empregos e de cuidadores de idosos, entre outros. Tudo será acompanhado pela Prefeitura e pela sociedade para que a gente possa, com esses recursos, fazer projetos transformadores na vida das pessoas – disse o secretário municipal de Fazenda e Planejamento, Pedro Paulo.

Na Educação, serão investidos R$ 673 milhões em ações de reforço escolar, por meio de acompanhamento individualizado e cursos extracurriculares. Serão mais cinco horas semanais para 75 mil alunos com defasagem no aprendizado. Os estudantes serão acompanhados por estagiários em aulas presenciais ou remotas, com plano individual elaborado pelo professor e material pedagógico específico. Já em relação às atividades extracurriculares, o município vai ofertar 46 mil bolsas para cursos em instituições credenciadas, priorizando idiomas, tecnologia e empreendedorismo.

A Prefeitura também vai direcionar R$ 245 milhões para manter as escolas abertas para os alunos do Ensino Fundamental durante as férias de janeiro e julho. Serão oferecidos, além de reforço, programas de estudos de curta duração, metodologias ativas de ensino, priorizando alunos com defasagem na aprendizagem e em condições de vulnerabilidade social. Com a iniciativa, a expectativa é atingir 214 mil alunos com 7,5 mil turmas em atividade.

– Eu não tenho dúvida nenhuma que o Rio está no caminho certo novamente e que esse processo de concessão da Cedae é uma consequência do novo ambiente político que a gente conseguiu construir. Quero anunciar ainda que o Estado vai dar R$ 400 milhões a mais do dinheiro da Cedae para ajudar a zerar a fila do Sisreg, o que também é nossa responsabilidade – declarou o governador Claudio Castro.

Grande parte dos recursos será direcionada, ainda, para a criação de Territórios Sociais e Áreas Verdes, iniciativas da Prefeitura para levar mais dignidade às regiões mais pobres da cidade. São ações que combinam saneamento, infraestrutura, acesso à saúde e educação, aliadas a políticas sustentáveis e de engajamento das comunidades. Um dos projetos previstos é a criação de um parque linear integrado ao longo do rio Cabuçu-Piraquê, na Zona Oeste da cidade, combinando técnicas urbanísticas e de drenagem sustentáveis, promovendo a proteção das margens contra erosão, recomposição da vegetação ciliar, redução da poluição difusa – através dos banhados, controle de cheias, além da integração comunitária.

Para escolher as áreas contempladas pelos projetos, a Secretaria de Fazenda e Planejamento elaborou um estudo que diagnosticou as localidades do Rio que apresentam os piores índices em saneamento, acesso à saúde e cuidados básicos, moradia de qualidade, coleta seletiva, entre outros. Já os projetos foram escolhidos por meio de uma avaliação que considerou quesitos como: o nível de impacto econômico-social, transparência e sustentabilidade. Acompanhe os projetos em participa.rio/riofuturo.

Redação

Guardas municipais do Grupamento de Defesa Ambiental (GDA) prenderam na noite de terça-feira, dia 14, um motorista de aplicativo de 35 anos acusado de ter se apropriado de um celular e R$ 950,00 esquecidos por um passageiro após desembarcar do veículo. O acusado foi detido na Praia de Botafogo.

Os guardas municipais faziam o patrulhamento de rotina na Rua Farme de Amoedo, em Ipanema, quando por volta das 21h45, foram acionados pela vítima, um professor e sua filha, que pediram auxílio para localizar o carro de aplicativo. Ele contou que esqueceu o celular, que estava com o dinheiro escondido dentro da capa do aparelho. A vítima relatou que tentou contato com o motorista, mas ele não atendia a ligação, por isso pediu auxílio aos agentes.

A filha da vítima contou ainda que acompanhava em tempo real o deslocamento do carro de aplicativo através de outro equipamento. Os guardas municipais foram atrás do acusado, passando por Ipanema, pela Praça XV e terminando na Praia de Botafogo, onde os agentes conseguiram parar o motorista do aplicativo. No momento da abordagem, o homem jogou o celular para fora do veículo para se livrar do flagrante. Ainda de acordo com o registro na delegacia, o acusado ainda ofendeu a vítima com xingamentos homofóbicos.

Após a prisão, o homem foi levado para a 12ª DP (Copacabana), onde o caso foi registrado como furto e injúria por preconceito.

Folhapress

Um incêndio atingiu a Creche Municipal Pescador Albano Rosa, no Complexo da Maré, na cidade do Rio de Janeiro, no início da tarde desta sexta-feira (10). Imagens compartilhadas nas redes sociais por moradores da região mostram uma grande quantidade de fumaça encobrindo o local, que funcionava no momento do incidente. Apesar do susto, segundo o Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro, ninguém se feriu.

A corporação foi acionada para atender a ocorrência na avenida Bento Ribeiro Dantas, na zona norte do Rio de Janeiro, às 13h50 desta sexta. Duas horas depois, em contato com a
reportagem, o CBMRJ informou que o fogo havia sido controlado e a operação já era de rescaldo.

O número de alunos que estava na creche no momento do incidente não foi confirmado, mas a Secretaria Municipal de Educação afirmou que as crianças presentes foram levadas em segurança para uma escola municipal vizinha.

A causa do incêndio vai ser apontada pelo Corpo de Bombeiros. Como os danos ao prédio da creche foram grandes, um novo espaço deve ser construído no terreno, segundo a SME. Durante as obras, os inscritos serão transferidos para outras instituições na região.

"A Coordenadoria Regional de Educação está acompanhando todos os procedimentos e disponível para prestar o atendimento necessário aos profissionais de educação, alunos, pais e responsáveis", completou a nota.

Bombeiros do batalhão da Ilha do Fundão tiveram apoio dos quarteis de Ramos e da Ilha do Governador na operação de combate ao fogo.