A Prefeitura do Rio, por meio de ação conjunta entre a Secretaria Municipal de Conservação (Seconserva), a Secretaria Municipal de Ordem Pública (Seop) e a Subprefeitura de Jacarepaguá, demoliu sete construções irregulares na Colônia Juliano Moreira, em Jacarepaguá, na Zona Oeste. As edificações estavam localizadas nas avenidas Sampaio Correia e Adauto Botelho, onde ocupavam área pública, e tiveram notificações emitidas em uma operação anterior, no dia 26 de abril.

O trabalho, realizado nesta quarta, 12 de maio, foi conduzido pela Coordenadoria Técnica de Operações Especiais (COOPE), vinculada à Seconserva. A secretária de Conservação, Anna Laura Secco, acompanhou tudo de perto. – Combater irregularidades é uma prioridade da atual gestão e faz com que o Rio seja uma cidade mais conservada. Zelar pelo ordenamento urbano também é papel da Conservação – afirmou ela.

Ao todo, foram retiradas uma edificação irregular destinada a abrigar animais; duas construções comerciais com um pavimento em fase de estrutura e alvenaria, sendo uma com cinco lojas e outra com uma loja; uma construção residencial de dois pavimentos, em fase de emboço e sem instalações de água e luz; e um trailer localizado sob um viaduto. Além disso, a equipe demoliu muros que dividiam um loteamento irregular com cerca de três mil metros quadrados e dez lotes já anunciados para venda, e outro muro que cercava um terreno de aproximadamente 350 metros quadrados. Também foram retiradas duas instalações clandestinas de energia elétrica.

A subprefeita de Jacarepaguá, Talita Galhardo, também esteve no local, assim como o secretário de Ordem Pública, Breno Carnevale.  – Áreas públicas não podem ser utilizadas para exploração imobiliária. Antes de construir ou adquirir imóveis, o cidadão de bem tem que procurar a Prefeitura para verificar se o imóvel é legal e regularizado – resumiu Talita, acrescentando que muitas outras áreas estão sendo mapeadas e fiscalizadas.

Durante a ação, a Secretaria Municipal de Assistência Social foi chamada, porque uma família ocupou, dias antes da demolição, o imóvel residencial erguido sem licença em área destinada a praça. A construção, sem condições de ser habitada, estava desocupada no dia da vistoria, realizada em 26 de abril.

A operação teve a participação de cerca de 50 servidores e contou com o apoio da Coordenadoria Geral de Operações Especiais (CGOE), da Guarda Municipal, da Polícia Militar, da Comlurb, da RioLuz e da Controladoria de Controle Urbano (CCU). Para o trabalho, a equipe usou uma retroescavadeira, três caminhões e oito viaturas.