Desfalcado, Flamengo tenta superar goleada contra algoz do Inter na Libertadores
Rubro-negro não quer se complicar na Libertadores
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Folhapress
O Barcelona anunciou nesta quinta-feira (5) que sua maior estrela, Lionel Messi, 34, não seguirá no time catalão. Cria das categoria de base do clube, o argentino estava no Barcelona desde 2000.
Campeão da Copa América com a Argentina recentemente, o camisa 10 não chegou a um acordo para permanecer no Barça, que citou obstáculos econômicos e estruturais para a renovação do contrato.
A negociação fazia parte de um plano de diminuição de gastos do clube, que chegou a uma dívida bruta de 1 bilhão de euros (cerca de R$ 6 bilhões). Eleito para a presidência do Barcelona em março deste ano, Joan Laporta assumiu o compromisso de reorganizar a instituição. Um dos pontos centrais dessa gestão é a renegociação de contratos, além da liberação e venda de atletas para aliviar a folha salarial.
Presidente de LaLiga, Javier Tebas havia dito que o Barça não poderia registrar um novo contrato com Messi a menos que reduzisse seus gastos para cumprir com as normas do fair-play financeiro da entidade que organiza o Campeonato Espanhol. O teto salarial é diferente para cada equipe e calculado com base nas declarações financeiras dos clubes. Os gastos são limitados em até 70% das receitas.
Anteriormente, Tebas disse a repórteres que, apesar do interesse de LaLiga na permanência do craque para a promoção da competição, não faria concessões especiais aos catalães.
A renovação do contrato do argentino era uma pendência que Laporta gostaria de ter fechado ainda antes do fim do vínculo, em junho, mas a situação financeira do clube impediu o acordo. O mandatário, que comandou o Barça pela primeira vez entre 2003 e 2010, tem boa relação com o argentino e confiava na manutenção do astro, apesar da insatisfação mostrada pelo jogador ao final da temporada 2019/2020.
Após a derrota por 8 a 2 para o Bayern de Munique nas quartas de final da Champions League, Messi comunicou à diretoria do Barcelona sua intenção de deixar o clube.
"Ambas as partes lamentam profundamente que tenha sido impossível cumprir os desejos do jogador e do clube", afirmou o Barcelona, em comunicado.
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O STJD atendeu ao pedido do Flamengo e concedeu uma liminar liberando a presença de torcida nos estádios de cidades que derem autorização para a presença de público.
A ação rubro-negra veio a reboque da permissão dada pela Prefeitura do Rio para que o Maracanã, por exemplo, tenha até 10% das arquibancadas preenchidas.
A liminar vale para partidas em que o Flamengo seja mandante em competições organizadas pela CBF.
O presidente do STJD, Otávio Noronha, ressaltou que devem ser cumpridas as exigências das autoridades locais.
A decisão do presidente do STJD
"A Confederação Brasileira de Futebol, no uso de suas atribuições, editou sua "Diretriz Técnica Operacional de Retorno das Competições", estabelecendo, logo em seu item 1, que a retomada do futebol dar-se-ia sem público, e que qualquer alteração nesse quando seria devidamente comunicado.
Naquela quadra, vigorava nos mais diversos estados e municípios, determinações sanitárias emanadas pelas autoridades competentes, restringindo a circulação de pessoas e impedindo a realização de toda sorte de eventos, dentre os quais, os desportivos.
Neste meio tempo, muito se discutiu no País, aliás, a respeito da competência dos próprios entes públicos, para editar normas relacionadas ao combate à Pandemia, tendo o Eg. STF, por ocasião do julgamento da ADI 6.341, sob relatoria do I. Min. Marco Aurélio, pontificado que estados e município têm autonomia para fixar as medidas que entendam adequadas para a proteção de sua população; sendo que, diante da evolução observada no quadro vivenciado, diversas edilidades vêm, paulatinamente, permitindo a retomada e a realização de eventos, observadas limitações e cautelas necessárias.
Como se colhe da documentação que instrui a presente Medida Inominada, esse é o caso do Município da Cidade do Rio de Janeiro, além de como se sabe, Brasília e Belo Horizonte, localidades onde já se encontra autorizado, através de atos expedidos pelas autoridades competentes, a liberação gradativa e o retorno do público aos estádios de futebol, observados determinados limites de ocupação máxima em percentual calculado sobre a capacidade instalada da praça desportiva, e desde que observadas as regras estabelecidas nos planos de retorno elaborados pelas respectivas Secretarias de Saúde e Autoridades Sanitárias.
Sucede que mesmo diante desta nova moldura, a CBF, até o presente momento, nada alterou em suas diretrizes, mantendo a proibição de público nas partidas relacionadas aos Torneios sob sua organização.
Com efeito, a atuação da entidade de administração do desporto em suas deliberações acerca de medidas relacionadas ao combate à Pandemia COVID-19, deve ser pautada e limitada à luz das regras basilares do Estado Democrático de Direito e de fundamentos Republicanos do nosso sistema jurídico-constitucional.
Não cabe em princípio, à Entidade de Administração do Desporto, se imiscuir e negar vigência à execução do conjunto de medidas adotadas pelo Estado, para a retomada gradual das atividades - inclusive com reflexos na economia - por lhe faltar, além de competência, o adequado respaldo técnico e a legitimidade atribuída aos governantes democraticamente eleitos.
No caso, é de se presumir que as decisões adotadas pelas Edilidades, contam, estas sim, com o respaldo técnico necessário para a decisão tomada em relação à autorização da retomada do ingresso de Torcedores aos estádios, observados critérios e dados técnicos e científicos.
Lado outro, é fato notório, que hoje no Brasil, já vêm ocorrendo diversas competições de Futebol - como Copa América e Taça Libertadores da América - onde, contando com a autorização das autoridades sanitárias locais, houve a presença de público, em nada se justificando a negativa de vigência pela CBF das orientações advindas das autoridades competentes, em detrimento do interesse da Agremiação requerente.
Pelo exposto é que na forma que autoriza o art. 119 do CBJD, e considerando a presença de verossimilhança nas alegações trazidas pelo Clube Requerente, bem como a existência do perigo de demora, em vista que os prejuízos experimentados são inegáveis e imediatos, tenho por bem RECEBER a presente Medida Inominada e DEFERIR a liminar vindicada no sentido de liberar o retorno do público aos Estádios nos jogos sob o mando do C. R. do Flamengo, realizados em praças desportivas localizadas dentro de Municípios que assim o permita, e desde que observada a presença máxima estabelecida pela Edilidade e cumpridas todas exigências da Secretaria de Saúde e Autoridades Sanitárias locais, enquanto perdurar liberação das Autoridades competentes neste sentido.
Cite-se a CBF, ora requerida, para em querendo apresentar sua resposta, no prazo legal", justificou Otávio Noronha.