Aos amantes dos dinossauros, Chris Pratt deu uma notícia triste: o próximo filme da franquia 'Jurassic Park' será o último.

Em entrevista ao programa 'Today Show' divulgando o filme 'Jurassic World: Dominion', o ator descreveu o longa como um final de fogos de artifício. "São 30 anos no processo para fazê-lo - esse é o terceiro 'Jurassic World' e o sexto 'Jurassic Park', e é o final da franquia", disse Chris.

Ao ser questionado pela apresentadora se era realmente o último filme, ele confirmou. "Eu realmente acho que chegou ao fim, sim. Você tem o elenco original de volta - Sam Neill, Laura Dern e Jeff Goldblum - e todas as nossas histórias convergindo de uma forma que é, de fato, um final", contou Pratt aos apresentadores.

Ao conversar sobre o longa, ele falou que gravou "uma das sequências de ação mais malucas" que já participou.

O ator também contou como foi contracenar com o elenco dos primeiros três filmes. "Foi realmente insano. A primeira vez que eu assisti 'Jurassic Park', eu tinha 13 anos... Eu não fazia a menor ideia de que seria um ator. E esses caras, tipo, eles ficaram cimentados na minha mente como ícones. Então trabalhar com eles é um sonho virando realidade", contou Chris na entrevista.

O filme 'Jurassic Park: Dominion' está previsto para estrear nos cinemas em 2 de junho.

Como já é tradição, o Framboesa de Ouro, prêmio destinado ao pior do cinema, anunciou os indicados para a sua 42ª edição às vésperas da divulgação da lista do Oscar. O filme mais lembrado foi "Diana: O Musical", filmagem do espetáculo da Broadway que foi rechaçada por crítica e público, fechando depois de apenas 33 apresentações, com nove indicações.

"Diana" concorre como pior filme do ano ao lado de "Karen", "A Mulher na Janela", "Infinite" e "Space Jam: Um Novo Legado". Os três primeiros títulos aparecem também na disputa pela Framboesa de Ouro de pior direção, com Christopher Ashley, Coke Daniels e Joe Wright competindo com Stephen Chbosky, de "Querido Evan Hansen", e Renny Harlin, de "Os Renegados".

Um dos destaques desta edição do prêmio é a criação de uma categoria especial –pior atuação de Bruce Willis num filme de 2021. O ator compete contra si mesmo pelos longas "Emboscada", "Apex", "Invasão Cósmica", "Deadlock", "A Fortaleza", "Meia-Noite no Switchgrass", "Out of Death" e "Sobreviva ao Jogo".

Outros atores com mais de uma indicação são Amy Adams, como pior atriz por "A Mulher na Janela" e pior atriz coadjuvante por "Querido Evan Hansen", Ben Platt, como pior ator por "Querido Evan Hansen" e pior casal pelo mesmo filme, e Jared Leto, como pior ator coadjuvante por "Casa Gucci" e pior casal pelo mesmo filme, graças à sua parceria com sua "cara de látex, suas roupas bregas ou seu sotaque ridículo".

A cerimônia de entrega do prêmio acontece em 26 de março. Confira abaixo a lista completa de indicados.
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PIOR FILME
Diana: O Musical
Infinite
Karen
Space Jam: Um Novo Legado
A Mulher na Janela

PIOR ATOR
Scott Eastwood, por "Dangerous"
Roe Hartrampf, por "Diana: O Musical"
LeBron James, por "Space Jam: Um Novo Legado"
Ben Platt, por "Querido Evan Hansen"
Mark Wahlberg, por "Infinite"

PIOR ATRIZ
Amy Adams, por "A Mulher na Janela"
Jeanna de Waal, por "Diana: O Musical"
Megan Fox, por "Meia-Noite no Switchgrass"
Taryn Manning, por "Karen"
Ruby Rose, por "Conquista"

PIOR ATRIZ COADJUVANTE
Amy Adams, por "Querido Evan Hansen"
Sophie Cookson, por "Infinite"
Erin Davi, por "Diana: O Musical"
Judy Kaye, por "Diana: O Musical"
Taryn Manning, por "Every Last One of Them"

PIOR ATOR COADJUVANTE
Ben Affleck, por "O Último Duelo"
Nick Cannon, por "Os Renegados"
Mel Gibson, por "Dangerous"
Gareth Keegan, por "Diana: O Musical"
Jared Leto, por "Casa Gucci"

PIOR ATUAÇÃO DE BRUCE WILLIS
Bruce Willis, por "Emboscada"
Bruce Willis, por "Apex"
Bruce Willis, por "A Fortaleza"
Bruce Willis, por "Deadlock"
Bruce Willis, por "Meia-Noite no Switchgrass"
Bruce Willis, por "Sobreviva ao Jogo"
Bruce Willis, por "Out of Death"
Bruce Willis, por "Invasão Cósmica"

PIOR CASAL
Qualquer ator e qualquer número musical mal escrito (ou coreografado) de "Diana: O Musical"
LeBron James e qualquer personagem animado da Warner (ou produto da Time-Warner) que ele tenta driblar em "Space Jam: Um Novo Legado"
Jared Leto e sua maquiagem de látex, suas roupas bregas ou seu sotaque ridículo em "Casa Gucci"
Ben Platt e qualquer personagem que finge ser normal ele cantar 24 horas por dia em "Querido Evan Hansen"
Tom e Jerry de "Tom & Jerry"

PIOR REMAKE, PLÁGIO OU SEQUÊNCIA
"Karen" (remake não intencional de "Cruella")
"Space Jam: Um Novo Legado"
"Tom & Jerry"
"Twist" (remake hip-hop de "Oliver Twist")
"A Mulher na Janela" (plágio de "Janela Indiscreta")

PIOR DIREÇÃO
Christopher Ashley, por "Diana: O Musical"
Stephen Chbosky, por "Querido Evan Hansen"
"Coke" Daniels, por "Karen"
Renny Harlin, por "Os Renegados"
Joe Wright, por "A Mulher na Janela"

PIOR ROTEIRO
Joe DiPietro e David Bryan, por "Diana: O Musical"
Coke Daniels, por "Karen"
Kurt Wimmer e Robert Henny, por "Os Renegados"
John Wrathall e Sally Collett, por "Twist"
Tracy Letts, por "A Mulher na Janela"

A planície goitacá é o faroeste. Faroeste Cabrunco trata da relação entre o campo e cidade, locais que contrastam a pobreza dos Cabruncos e o status Dos lamparões. Na trama, um misterioso Peregrino chega a cidade, Dominada por homens autoritários e sem escrúpulos. Sua presença ameaça o poder do General, que Comanda toda a região. A esperança do povo é depositada na coragem Desse desconhecido, que luta por justiça social e Respeito aos menos favorecidos. O conflito está marcado. Quem será o mais rápido no gatilho?

Partindo dessa premissa, o filme Faroeste Cabrunco quer trazer os clássicos Westerns para Campos dos Goytacazes, uma região que combina com perfeição a vida rural e a urbana. Da mesma forma, a luta por direitos une ficção e realidade, mulheres e homens. O objetivo é apresentar ao público da cidade essa ideia. Assim, a equipe vai registrar o trabalho em áudio e vídeo das visitas as locações, ensaios, leitura do roteiro, gravações e finalização em um documentário de 52 minutos. O público vai acompanhar a realização do filme e o resultado final em uma ação nunca antes feita.

Sobre o elenco, o projeto vai mesclar experiência com juventude ao trazer apenas atores nascidos em Campos. Renato Júnior interpretará Peregrino, o protagonista. Um implacável homem que vaga pelas terras trazendo justiça por onde passa. Tonico Pereira interpretará o antagonista conhecido como O General, um vilão à moda antiga. Tonico dispensa apresentações mais formais. É um ator, campista, com mais de 50 anos de carreira, boa parte dela na Rede Globo, onde fez papéis memoráreis. Lívia prado, uma jovem atriz premiada em campos e região, também integra o elenco principal.

Para realizar o filme, os profissionais envolvidos nos bastidores são campistas ou vivem na cidade. Essa preocupação foi para incentivar a produção local de cultura e valorizar a mão de obra que tanto sofreu nessa pandemia. São artistas e técnicos talentosos e nem sempre reconhecidos pela sociedade. O projeto foi aprovado no edital municipal através da Lei Aldir Blanc. Porém, a execução dele depende também da ajuda de empresários e entusiastas. No momento, a produção da obra depende do incentivo de pessoas físicas, jurídicas e instituições que acreditam na arte como transformação social. A marca do patrocinador será exibida nas postagens das redes sociais e no próprio filme. O convite para promover a marca nos dias de gravação ou em lives serão alternativas para empresas ou instituições. Nos dias de gravação os patrocinadores e seus convidados podem promover eventos e contar com os atores do filme, mas com agendamento prévio.

Os interessados em patrocinar o filme podem enviar um e-mail para Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou para Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Também podem entrar em contato pelo Instagram do filme, o @faroeste_cabrunco.

Por: Lucas Brêda

Cerca de 300 salas de cinema foram fechadas no Brasil desde o início da pandemia. No começo de 2020, antes da confirmação do primeiro caso de Covid-19 no país, o parque exibidor nacional tinha cerca de 3.500 salas –quebrando um recorde de 1975, do auge da era da pornochanchada–, e agora passa a ter cerca de 3.200.

A diminuição da quantidade de salas acontece graças ao tempo de paralisação devido à pandemia, que marcou a maior crise do setor em todos os tempos, segundo Ricardo Difini Leite, presidente da Federação Nacional das Empresas Exibidoras Cinematográficas (Feneec). Para ele, contudo, a redução no número de salas poderia ter sido ainda maior.

Após mais de seis meses fechados devido a pandemia da Covid-19, as salas de cinema da capital paulista voltaram a funcionar para o público. Movimentação no "Pela crise que houve no setor, até que não foi uma quantidade expressiva", ele diz. "Teve uma redução de 8% do mercado. Afetou mais empresas de pequeno porte, familiares, e do interior. Algumas já não estavam tendo um resultado bom muito antes e, com a pandemia, acabaram decidindo pelo fechamento."

As cerca de 300 salas fechadas não representam o fechamento do mesmo número de empresas, já que cada uma delas pode ter mais de uma sala. Difini Leite avalia que o fechamento das salas aconteceu em todas as partes do país. "Não teve uma concentração. Tem a questão dos pequenos grupos. O Itaú fechou em alguns lugares, mas poucas operações. E às vezes até a redução de salas num mesmo complexo –uma readequação. O problema foi generalizado."

Antes da pandemia, a quantidade de salas de cinema no Brasil estava aumentando, principalmente a partir da chegada dos exibidores a regiões em que havia poucos ou nenhum cinema.
Apesar da maior parte do parque exibidor ainda estar concentrada nas grandes metrópoles e na região Sudeste, a década anterior à pandemia viu a oferta de salas no Nordeste mais do que dobrar. No Norte, quase triplicou, com um salto de 181% desde 2009. Nos municípios com mais de 100 mil habitantes, o total de salas dobrou entre 2009 e 2018.

Segundo o presidente da Feneec, o que impediu a crise de ser ainda maior foi o financiamento que o setor conseguiu com a Agência Nacional do Cinema, a Ancine. "Foi um valor de R$ 400 milhões. Se não fosse isso, teríamos uma quantidade bem maior de fechamentos. Ajudou muito o setor a se manter enquanto estava fechado."

Nos últimos meses, com o afrouxamento das regras sanitárias, os cinemas voltaram a receber público presencialmente, com destaque para a alta bilheteria de "Homem-Aranha: Sem Volta para Casa", que nos últimos dias se tornou a maior estreia de um filme no Brasil, com 1,7 milhão de espectadores no primeiro dia. Entre os filmes nacionais, o destaque é "Marighella", de Wagner Moura, que foi a produção brasileira mais vista do ano.

Mas apesar dos números de "Homem-Aranha" mostrarem que o público estava com saudades de ir ao cinema, uma recuperação do setor ainda deve se desenrolar ao longo dos próximos anos. "Temos visto uma situação bem conservadora das empresas, de aguardar mais um pouco para ter certeza de como o cenário vai acontecer em 2022 antes de tomar atitudes de expansão, de novas salas. Certamente vai ser um ano de manter essas salas e entender o mercado para depois investir em novas salas a partir de 2023."

Até porque, diz Difini Leite, a pandemia ainda não está totalmente resolvida. "Há uma incerteza de que não vai ter uma nova paralisação. Então, mesmo tendo uma expectativa de aumento, bilheterias indo bem, ninguém pode garantir que amanhã não vai haver risco. A gente acredita que não, espera que não, mas o mercado está observando."