Com a abertura de mais três centros de atendimento a pacientes com síndrome gripal, nesta terça-feira (14/12),  a cidade do Rio conta agora com seis polos específicos para esse tipo de atendimento. O local é recomendado para pessoas com sintomas como febre, calafrio, tosse, coriza, dor de garganta, dor de cabeça, alteração no olfato e/ou paladar. De acordo com a indicação médica, também é possível fazer  o teste para Covid-19.

Nesta terça, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) abriu centros de atendimento na Policlínica Manoel Guilherme da Silveira Filho, em Bangu, na Unidade Ambulatorial Almir Dulton, em Campo Grande; e na  Policlínica Rodolpho Rocco, em Del Castilho, com o objetivo de reforçar a assistência à população durante a epidemia de gripe. Na semana passada, foram inuagurados os polos na Vila Olímpica do Alemão, Parque Olímpico da Barra e na Vila Olímpica de Honório Gurgel.

Por: Matheus Rocha

A gestão do prefeito Eduardo Paes (PSD) ampliou, nesta quinta-feira (2), o grupo de atividades no Rio de de Janeiro que devem exigir o comprovante de vacinação contra Covid-19 para a entrada dos clientes.

Em decreto, a prefeitura estendeu a medida a hotéis, shoppings, serviços de transporte de passageiros, como táxis e carros de aplicativo, e bares e lanchonetes que queiram acomodar os clientes em área interna ou coberta.

No entanto, horas depois de o decreto ter sido publicado, Paes disse que foi um exagero cobrar o comprovante para entrar em táxis, carros de aplicativo e shoppings. Por isso, afirmou que iria rever essas regras nesta sexta (3).

"Tem que ver a praticidade e efetividade de algumas medidas. Shopping é muito difícil fazer o controle", disse o prefeito. "No caso dos táxis e shoppings, a gente vai recuar amanhã. Acho que houve um certo exagero."

Para os demais casos, a regra continua valendo. No caso de hotéis e de imóveis alugados por temporada, as reservas e contratos só poderão ser firmados depois que todos os hóspedes ou inquilinos tenham apresentado o comprovante. A medida prevê ainda a aplicação de multas caso os estabelecimentos descumpram a determinação.

O decreto anterior, publicado no dia 27 de agosto, não incluía essas atividades na lista daquelas que deveriam exigir o comprovante. Também constam da relação estabelecimentos como academias, cinemas, teatros e estádios, que já apareciam no decreto anterior.

Daniel Soranz, secretário de saúde da capital, disse que a determinação é uma forma de estimular a vacinação dos cariocas e aumentar a proteção contra a ômicron. "A gente está muito preocupado com a nova variante. A princípio, ela responde bem à vacinação. Ela protege contra a variante. Não existe evidência do contrário. E a principal estratégia de todos os países e também da cidade do Rio é exigir o passaporte da vacina", disse ele, em entrevista ao Bom Dia Rio, da TV Globo.

A prefeitura amplia a exigência do passaporte vacinal um dia após ter anunciado o primeiro caso suspeito da ômicron. As autoridades investigam se uma mulher de 29 anos que chegou de Joanesburgo, na África do Sul, foi infectada pela nova cepa, classificada como de risco elevado pela OMS (Organização Mundial da Saúde).

Soranz diz que o primeiro teste de Covid-19 ao qual a mulher se submeteu, quando chegou ao país, no último dia 21, deu negativo. No dia 29, porém, ela fez um novo teste por causa do trabalho e o resultado foi positivo.

"Os contactantes da paciente também estão sendo monitorados, assim como seu companheiro de viagem, sem outros casos positivos até o momento", afirma em nota a Secretaria Municipal de Saúde. O resultado dos testes deve ser divulgado ainda nesta semana.

A campanha de vacinação contra a gripe será retomada no município do Rio nesta sexta-feira (10/12), a partir das 8h. Com o recebimento de 100 mil doses por parte do Ministério da Saúde, todas as clínicas da família e centros municipais de saúde da cidade estarão aplicando o imunizante.

Vale ressaltar que a pessoa que estiver com sintomas de gripe ou Covid-19 não deve tomar a vacina.

Os locais de vacinação podem ser consultados em prefeitura.rio/ondeseratendido.

A Prefeitura do Rio, numa ação conjunta entre a Secretaria Municipal de Saúde e a Secretaria Municipal de Governo e Integridade Pública (SEGOVI), por meio da Coordenadoria Executiva de Diversidade Sexual, lançou nesta quarta-feira (1/12), no Museu de Arte do Rio (MAR), a campanha Livre é saber que, para marcar o Dia Mundial de Luta contra a Aids, estimula e conscientiza sobre a importância da testagem do HIV. Entre os dias 1º e 8 de dezembro, a campanha promoverá o tema, reforçando a importância do diagnóstico precoce para o início do tratamento e controle da infecção.

Ao longo de uma semana inteira dedicada à testagem do HIV/Aids, a divulgação da campanha Livre é viver ocorrerá nas redes sociais da Prefeitura e em unidades de saúde, lembrando que a liberdade de levar uma vida saudável é possível se a infecção estiver controlada. Além disso, nesta quarta-feira, o Cristo Redentor, a Câmara Municipal do Rio, os Arcos da Lapa, o Parque Madureira e o Centro Administrativo São Sebastião, sede da Prefeitura, serão iluminados de vermelho, marcando o Dia Mundial de Luta contra a Aids e a ação Dezembro Vermelho, que buscam a conscientização sobre a doença e suas formas de prevenção.

– A estimativa do Ministério da Saúde é de que, hoje, cerca de 135 mil brasileiros vivem com HIV/Aids sem saber que estão infectados. A testagem é a única maneira de interromper a cadeia de transmissão. O Rio de Janeiro já foi a cidade que mais testava em todo o país e queremos retomar essa posição, minimizando o estigma em torno disso. Temos que naturalizar a testagem: não existe grupo de risco, mas sim comportamento de risco, e toda pessoa sexualmente ativa deve se testar a cada seis ou doze meses, ainda mais sendo o teste tão acessível na nossa rede de Atenção Primária à Saúde. Quanto mais cedo se descobre a infecção, melhor será a qualidade de vida do paciente. Testar-se é cuidar da sua saúde e dos outros – disse o coordenador executivo da Diversidade Sexual, Carlos Tufvesson.

Muito além de um debate restrito ao mês de dezembro, o HIV/Aids é um assunto da rotina da saúde pública do Município do Rio. As clínicas da família e os centros municipais de saúde disponibilizam, durante todo o ano, testes de HIV e outras infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) para todos os cidadãos. Caso o resultado seja positivo, o SUS fornece o tratamento integral na unidade de referência mais próxima da casa do paciente.

– O diagnóstico precoce é fundamental para a qualidade de vida de portadores de HIV, e ele só é possível fazendo o teste. As unidades de Atenção Primária estão preparadas para acolher os usuários e realizar a testagem de diferentes ISTs. Além disso, o SUS garante o tratamento gratuito, que é feito com a combinação de medicamentos que são bem aceitos e apresentam efeitos colaterais mínimos. Um paciente que segue corretamente o tratamento pode chegar a uma carga viral indetectável e não transmite mais o vírus. Testar é garantir segurança e qualidade de vida – afirmou o secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz.

O secretário municipal de Governo e Integridade Pública, Marcelo Calero, ressaltou que a campanha pretende desconstruir o estigma em torno da infecção, por meio de uma abordagem acessível do tema:

– Cabe ao poder público oferecer à população não só o acompanhamento médico, mas também a informação. O objetivo da campanha é promover, de maneira fluida e natural, o diálogo sobre um tema que, infelizmente, para alguns ainda é tabu. O cidadão precisa compreender que saber e tratar é o que lhe permite levar uma vida saudável. Desmistificar os mitos em torno da infecção pelo HIV é essencial para um efetivo combate ao preconceito.

A campanha de vacinação antirrábica terá dois dias de repescagem antes de fechar o ano. Neste sábado (11/12),  a cobertura vacinal contra a raiva em cães e gatos volta aos bairros de Campo Grande, Cidade de Deus, Gardênia Azul, Mendanha, Rio das Pedras, Santa Cruz, Sepetiba e Vargem Grande. Serão 10 postos de vacinação, funcionando das 9h às 16h.

Quem mora nessas regiões e perdeu a data da campanha terá uma nova chance para imunizar o seu bichinho. A vacinação é fundamental para a saúde dos animais e também para o controle da raiva no município do Rio.

Podem ser vacinados cães e gatos a partir dos três meses de idade e adultos saudáveis. A vacinação antirrábica deve ser renovada anualmente. No sábado seguinte (18/12), a repescagem chega a outras regiões do município, que serão divulgadas em breve.

Iniciada em setembro, a campanha foi escalonada por bairros, divididos em cinco grupos, além da ilha de Paquetá.  Mais de 423 mil cães e gatos já foram imunizados em toda a cidade.

A Secretaria Municipal de Saúde informa que quem ainda não tomou a vacina contra a gripe esse ano deve procurar uma unidade mais próxima de sua casa (clínicas da família ou centros municipais de saúde), de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h,  para se imunizar. Não há necessidade de intervalo entre as doses da Covid-19 e da gripe. A aplicação da vacina é destinada a pessoas a partir de seis meses de idade, especialmente os grupos prioritários: idosos, crianças, trabalhadores da Saúde, gestantes e puérperas.

Vale ressaltar que a pessoa que estiver com sintomas de gripe ou Covid-19 não deve tomar a vacina.

Os locais de vacinação podem ser consultados em prefeitura.rio/ondeseratendido.