No último sábado (25/9), o município do Rio de Janeiro deu o pontapé inicial no projeto de aumentar em 35%, até 2030, a malha cicloviária, que atualmente conta com cerca de 458 quilômetros. A meta de ampliar as ciclovias e ciclofaixas em 160 quilômetros (km) está prevista no Plano de Desenvolvimento Sustentável e Ação Climática (PDS) do Rio de Janeiro, lançado no início de junho deste ano. A proposta é implantar 123 novos trechos de infraestrutura cicloviária no município.

O primeiro projeto do plano, anunciado neste sábado, é a via de cerca de 3 km exclusiva para bicicletas que ligará, pela Avenida Vereador Alceu de Carvalho (Estrada do Rio Morto), a ciclovia da orla do Recreio àquela existente na Estrada dos Bandeirantes, ambas na zona oeste da cidade do Rio de Janeiro.

No evento aberto ao público, realizado na quadra da Escola Municipal Frei Gaspar, o prefeito Eduardo Paes conversou com os moradores sobre a importância da ampliação da ciclovia para a região, que usa majoritariamente a bicicleta como meio de transporte. Ao lado do Subprefeito Raphael Lima que fez questão de lembrar das inúmeras manifestações realizadas no trecho, pedindo a conclusão das obras. “Eu mesmo participei de três caminhadas e convocações dos moradores. Já são 20 anos de luta, estamos muito felizes com essa realização” Diz Raphael.

Estiveram presentes também o presidente da Câmara dos Vereadores, Carlo Caiado, o Secretário de Educação Renan Ferreirinha, a Secretária de Transportes Maína Celidônio, o Secretário do Meio Ambiente Eduardo Cavaliere e o Secretário de Habitação Cláudio Caiado.

Segundo a prefeitura, o edital está em fase de conclusão e o início das obras está previsto, ainda, para 2021. A construção do trecho é uma antiga reivindicação dos moradores locais e faz parte da ampliação da Rede de Mobilidade por Bicicleta (RMB), publicada no Diário Oficial na última quarta-feira (22/9). O objetivo da ampliação da RMB é promover o uso da bicicleta como uma opção de locomoção acessível e sustentável para os deslocamentos urbanos, além de facilitar a conexão aos centros de bairros, a grandes equipamentos urbanos e, sobretudo, à rede de transportes.