A Prefeitura do Rio inaugurou, na manhã do último domingo (19/12), o Parque Oceânico, espaço criado a partir de área revitalizada de aproximadamente 5.440 m2 no Jardim Oceânico. O novo parque urbano contará também com o primeiro parcão da região, um espaço de 1.442 m2 dedicado aos pets. A revitalização do local é resultado de ações integradas da Subprefeitura da Barra da Tijuca com a Secretaria de Conservação, Comlurb, Rioluz e CET-Rio, além de participação da sociedade civil.

A proposta do espaço é que as famílias e visitantes do Jardim Oceânico possam usufruir de todos os atrativos do novo parque juntos. Para isso, a revitalização do espaço inclui mobiliários e brinquedos da Praça Professor Souza Araújo, a colocação de holofotes e  nova iluminação de LED. Também foram realizados reparos no asfalto das vias do entorno, com nova sinalização nas ruas, implantação de golas de árvores e a realocação de equipamentos de ginástica.

– Estamos sempre ouvindo para melhor atender os moradores da região. Foi assim que conseguimos revitalizar uma área abandonada para a implantação do primeiro Parcão no Jardim Oceânico, uma antiga solicitação dos moradores. É muito gratificante entregar um equipamento tão desejado pela população. A criação do Parque Oceânico veio em boa hora, pois revitalizamos uma área bem maior e que não estava sendo utilizada – comemorou o subprefeito da Barra da Tijuca, Raphael Lima.

Entre diversas ações, a Secretaria de Conservação fez a limpeza do monumento Carniça, de Analu Nabuco, que fica na praça; a reforma do deck de embarque e desembarque pelo Canal de Marapendi; e a execução de via de passagem no viaduto sobre a Avenida das Américas próximo ao canal.

– O Parque Oceânico será um grande espaço de lazer não apenas para os moradores do entorno, mas também para quem vive em outros bairros. E as melhorias implementadas vão além, pois facilitam as pessoas a caminharem pela região – disse a secretária de Conservação, Anna Laura Valente Secco.

 

Parcão é o primeiro da região

O novo Parque Oceânico vai  abrigar o primeiro parcão da região. Localizada no começo da Rua Coronel Euríco de Sousa Gomes Filho, bem perto do viaduto, a área, que já foi invadida e depois usada como estacionamento, foi revitalizada por meio de uma parceria público-privada entre a Prefeitura, o restaurante Mocellin Steakhouse e um grupo de moradores que lutavam por um espaço para seus cachorros se divertirem.

O parcão promete virar o novo point dos pets da Barra da Tijuca, com circuito e obstáculos para os cachorros em madeira plástica e pneus, cerca de estrutura de eucalipto com tela galvanizada, bancos produzidos a partir do reaproveitamento de troncos  e pintura artística feitos pela Comlurb.

 

Nova iluminação

Por meio do programa Luz Maravilha, parceria público-privada (PPP) de iluminação pública do Rio, a Rioluz implantou no local nova iluminação de LED, com luzes direcionadas para o parque e para a rua. E três dos postes metálicos foram substituídos por  novos, de fibra, mais duráveis e resistentes.

– A necessidade de um espaço seguro, para que os cães do Jardim Oceânico e seus donos pudessem conviver, já era uma demanda antiga dos moradores do bairro. Com a pandemia, muitas famílias, inclusive a minha, adotaram ou compraram algum pet. De abril para cá, conversei com mais de 200 tutores e todos pediam esse espaço. Que seja o primeiro de outros parcões dedicados aos nossos “aumigos” – sugeriu a moradora Camille Póvoa.

– Somos apaixonados pelo Rio. E investir na sua qualidade de vida é uma honra. É com prazer que cedemos o terreno para a criação desse espaço fantástico que é o  Parcão do Jardim Oceânico. E vamos ajudar a mantê-lo – explicou o dono restaurante Mocellin, Neodi Mocellin.

 

O novo parcão tem um circuito e obstáculos para os cachorros em madeira plástica e pneus – Alexandre Macieira/Prefeitura do Rio

 

Parceria com a sociedade civil

O projeto do Parque Oceânico incluiu a adoção e revitalização completa do Recanto Marapendi. A área de 691,56 m2 foi adotada pelo SOS Lagoas, que contou com a participação de voluntários e crianças do projeto Pé de Gol, do Clube de Regatas do Flamengo, no plantio coletivo de cerca de 190 mudas de árvores nativas para a criação do bucólico bosque arborizado nas margens do canal.

– Áreas no entorno de nossas águas devem sempre ser protegidas. A melhor educação ambiental é permitir e estimular o encontro do cidadão com a natureza. Quem conhece, dá valor e cuida, pois percebe que nosso bem-estar está associado ao contato com a natureza. Assim que conseguimos o aval do subprefeito Raphael Lima e o apoio do Flamengo para o plantio das mudas, projetamos o espaço para ser uma área de convivência e aproximação às lagoas. A união de esforços entre sociedade civil, iniciativa privada e poder público é o caminho para o sucesso – afirmou Cris Queiroga, responsável pelo projeto SOS Lagoas, adotante do espaço.