O prefeito Eduardo Paes e o secretário do Envelhecimento Saudável e Qualidade de Vida, Junior da Lucinha, lançaram o projeto Vida Ativa, nesta quinta-feira (14/10), no Parque Madureira. Com 300 núcleos distribuídos pela cidade, o projeto tem o objetivo de oferecer à população um envelhecimento com energia e vigor. A meta é alcançar 40 mil pessoas anualmente.

O Vida Ativa será realizado de segunda a sexta-feira, das 7h às 10h, em locais públicos ou cedidos, e atenderá pessoas em processo de envelhecimento com idade igual ou superior a 40 anos. Cada núcleo será composto por três profissionais: professor de educação física, técnico de enfermagem e integrador social.

– É um prazer enorme abrir esse espaço para vocês. Vamos dar assistência a 40 mil pessoas na cidade com o projeto Vida Ativa e também recuperar as Academias da Terceira Idade (ATIs), trazendo dignidade e ocupando o espaço público. Não tem nada que traga mais segurança para a cidade do que ter gente na rua, frequentando praças e parques públicos – afirmou o prefeito.

O lançamento contou com cerca de 200 idosos, que tiveram aulas de alongamento, dança e treino funcional. Também foi oferecida aferição de glicose e pressão.

– O projeto vai ter apoio de professor de educação física, técnico de enfermagem e nutricionista, com acompanhamento trimestral para saber como aquela atividade impactou positivamente na vida dos praticantes. Vamos atender de Santa Cruz a Ipanema, de Copacabana a Paquetá, em todo canto dessa cidade vai ter um projeto desse promovendo mais qualidade de vida e bem-estar para as pessoas – disse o secretário Junior da Lucinha.

O projeto busca a melhoria e a manutenção da independência funcional dos seus participantes, bem como o aumento da sua capacidade cognitiva e o incremento das relações sociais, por meio de atividades físicas, sociais, culturais, educativas e integrativas. A previsão é que o primeiro núcleo seja implantado em novembro.

O Vida Ativa contará com capacitações constantes dos seus profissionais, na busca de um atendimento cada vez mais seguro e humanizado ao cidadão carioca. Serão realizadas avaliações periódicas dos idosos, com atividades que atendam as especificidades do público alvo.

Amante e atuante na causa dos animais, a jornalista e editora Zélia Guerra viu uma grande oportunidade no Condomínio Pontões da Barra, onde mora, com aproximadamente 7 mil moradores, para amenizar a triste realidade do nosso país – 30 milhões de animais abandonados e carentes, entre cães e gatos. Com o lema Salve um pet com sua tampinha plástica, a editora buscou parcerias para viabilizar o projeto, que começa no dia 10 de abril, sábado, às 13.30h, com ato simbólico na praça central do Condomínio, com a presença de todos os parceiros.

A proposta foi apresentada ao Síndico geral do Condomínio Pontões da Barra, Claudio Moreira Alves, que abraçou o projeto comprometendo-se em conseguir a adesão de todos os síndicos dos sete edifícios. A ideia é que na área comum de cada um dos sete blocos que compõem o condomínio tenha um recipiente para os moradores descartarem as tampinhas plásticas. Quinzenalmente serão recolhidas pela RioEcopets, onde o próximo destino será a reciclagem, transformando o valor arrecadado em benefícios para animais carentes e seus cuidadores.

Outro parceiro se uniu ao projeto para somar forças. Associada ao Rotary Club da Tijuca, Zélia Guerra apresentou o projeto e o apoio veio de imediato. Por ser o meio ambiente uma das áreas de atuação do Rotary, além de salvar vidas, a proposta viabilizará a retirada de milhares de tampinhas que seriam despejadas sem critério, no meio ambiente, por semana.

A RioEcopets se juntou com o objetivo de fazer a coleta no condomínio periodicamente, de acordo com a necessidade e volume coletado. Fazendo uma conta rápida, se cada morador depositar uma tampinha por dia, serão recolhidas, em média, 49 mil tampinhas plásticas por semana, que podem ser de refrigerante, água, sucos, adoçante, tampas plásticas de achocolatado, requeijão, desinfetante, margarina, sabão, shampoo, entre outras. Todas as tampinhas plásticas têm valor, o importante é que ao serem descartadas estejam limpas e higienizadas. 

Criada por Fernanda Périssé, a ONG RioEcopets firmou parceria e já colocou, a partir deste mês de abril, o Condomínio Pontões da Barra na sua rota para coleta. Diversos moradores, cientes do projeto noticiado nas redes sociais do condomínio já estão se mobilizando e guardando tampinhas a serem doadas.

Em busca de conquistar novos parceiros, Zélia Guerra já vislumbra atravessar a rua e fechar parceria com os condomínios vizinhos como o Pedra de Itaúna, Barra Bali e Barra Sul, este último já parceiro em diversas atividades do Condomínio Pontões da Barra.