Redação

A Secretaria Municipal de Ordem Pública (Seop) fez nesta quarta-feira (19/05) uma operação de ordenamento e fiscalização do comércio irregular de alimentos em diversos pontos da Barra da Tijuca, na Zona Oeste. As mercadorias eram comercializadas sem procedência e sem as condições necessárias de armazenamento.

As equipes de fiscalização percorreram as ruas Rino Levi, Carlos Oswald e Celso Kelly e notificaram os ambulantes não autorizados. As vias são alvos de denúncias da população na Central 1746 da Prefeitura do Rio. Ao todo, 111 itens foram apreendidos pelos agentes, entre quentinhas, bebidas, mesas, cadeiras, entre outros.

A ação foi implementada pela Subsecretaria de Operações (Subop) da Seop e contou com agentes das coordenadorias de Controle Urbano (CCU) e de Fiscalização de Estacionamentos e Reboques (CFER), Instituto Municipal de Vigilância Sanitária (IVISA) e apoio da Guarda Municipal e da Polícia Militar.

A Prefeitura do Rio, por meio de ação conjunta entre a Secretaria Municipal de Conservação (Seconserva), a Secretaria Municipal de Ordem Pública (Seop) e a Subprefeitura de Jacarepaguá, demoliu sete construções irregulares na Colônia Juliano Moreira, em Jacarepaguá, na Zona Oeste. As edificações estavam localizadas nas avenidas Sampaio Correia e Adauto Botelho, onde ocupavam área pública, e tiveram notificações emitidas em uma operação anterior, no dia 26 de abril.

O trabalho, realizado nesta quarta, 12 de maio, foi conduzido pela Coordenadoria Técnica de Operações Especiais (COOPE), vinculada à Seconserva. A secretária de Conservação, Anna Laura Secco, acompanhou tudo de perto. – Combater irregularidades é uma prioridade da atual gestão e faz com que o Rio seja uma cidade mais conservada. Zelar pelo ordenamento urbano também é papel da Conservação – afirmou ela.

Ao todo, foram retiradas uma edificação irregular destinada a abrigar animais; duas construções comerciais com um pavimento em fase de estrutura e alvenaria, sendo uma com cinco lojas e outra com uma loja; uma construção residencial de dois pavimentos, em fase de emboço e sem instalações de água e luz; e um trailer localizado sob um viaduto. Além disso, a equipe demoliu muros que dividiam um loteamento irregular com cerca de três mil metros quadrados e dez lotes já anunciados para venda, e outro muro que cercava um terreno de aproximadamente 350 metros quadrados. Também foram retiradas duas instalações clandestinas de energia elétrica.

A subprefeita de Jacarepaguá, Talita Galhardo, também esteve no local, assim como o secretário de Ordem Pública, Breno Carnevale.  – Áreas públicas não podem ser utilizadas para exploração imobiliária. Antes de construir ou adquirir imóveis, o cidadão de bem tem que procurar a Prefeitura para verificar se o imóvel é legal e regularizado – resumiu Talita, acrescentando que muitas outras áreas estão sendo mapeadas e fiscalizadas.

Durante a ação, a Secretaria Municipal de Assistência Social foi chamada, porque uma família ocupou, dias antes da demolição, o imóvel residencial erguido sem licença em área destinada a praça. A construção, sem condições de ser habitada, estava desocupada no dia da vistoria, realizada em 26 de abril.

A operação teve a participação de cerca de 50 servidores e contou com o apoio da Coordenadoria Geral de Operações Especiais (CGOE), da Guarda Municipal, da Polícia Militar, da Comlurb, da RioLuz e da Controladoria de Controle Urbano (CCU). Para o trabalho, a equipe usou uma retroescavadeira, três caminhões e oito viaturas.