Por: Letícia Marques

O Flamengo realizou o sonho de contratar Everton Cebolinha. A negociação chegou ao fim, o atacante assinou contrato com o clube carioca até dezembro de 2026 e foi anunciado nesta segunda-feira (20) nas redes sociais.

A novela para contratação de Cebolinha começou ainda em janeiro, no entanto, a penhora do Banco Central atrasou o negócio. Aparando as arestas desde então, Flamengo comprou 90% dos direitos econômicos do jogador por 13,5 milhões de euros -R$ 69,8 milhões. No entanto, a negociação pode chegar até 16 milhões, caso o atleta cumpra metas esportivas estipuladas.

O Flamengo condicionou o negócio ao pagamento em oito parcelas para o Benfica (POR). Internamente, a negociação não foi considerada fácil, visto que o clube carioca precisou convencer o atacante a retornar ao futebol brasileiro. No início, o jogador estava resistente, mas a apresentação do projeto mudou os planos.

No dias finais da negociação, Cebolinha já estava no Brasil e chegou ao Rio de Janeiro no último sábado (18) para assinar o contrato no Ninho do Urubu, onde fez as mídias para o anúncio oficial. Logo depois, o jogador retornou para Fortaleza para curtir os últimos dias de férias antes de se apresentar ao clube carioca. Cabe destacar que o reforço só poderá atuar a partir do dia 18 de julho, ou seja, Cebolinha só disputará a Libertadores e a Copa do Brasil em caso de classificação rubro-negra.

Por: Marinho Saldanha

Com um jogador a menos desde o início do jogo, o Botafogo conseguiu uma virada histórica sobre o Inter e por 3 a 2, neste domingo (19), no Beira-Rio, pela 13ª rodada do Campeonato Brasileiro.

O time carioca marcou com Hugo, o gol decisivo, aos 52 minutos do segundo tempo. Antes, Erison e Vinícius Lopes fizeram os gols dos visitantes. Edenilson e Bustos marcaram os gols do Inter.

O Inter chegou a abrir dois gols de diferença no primeiro tempo após ter ficado com um jogador a mais, mas cedeu o empate, teve um gol anulado e ainda levou a virada no final.

O jogo foi repleto de polêmicas e acabou em pancadaria. Philipe Sampaio foi o jogador expulso ainda no início do primeiro tempo em um lance polêmico de pênalti assinalado com auxílio do VAR. E ainda houve outros momentos de discórdia no duelo, com gol anulado do Inter e consulta ao vídeo para avaliar outro possível pênalti, que não foi marcado. Já nos acréscimos, houve ainda outro gol do Inter que foi anulado. E, por fim, uma briga generalizada entre os jogadores dos dois times.

Com 21 pontos, o Inter fica em quinto na classificação. Já o Botafogo soma 18 e está em sétimo. Com o resultado, o Inter perde a invencibilidade que durava 16 partidas.

O próximo jogo do Inter será na sexta-feira (24), contra o Coritiba. O Botafogo volta a campo no domingo (26), para encarar o Fluminense.

O início do duelo entre gaúchos e cariocas foi muito movimentado. Aos seis minutos, Alan Patrick recebeu na área e tentou o gol. A bola deu no peito e resvalou no braço de Philipe Sampaio. O árbitro Savio Pereira Sampaio não tinha marcado pênalti, mas foi chamado ao VAR, reviu o lance, marcou a penalidade e ainda expulsou o defensor botafoguense. Por reclamação, o técnico Luis Castro também recebeu vermelho. O jogo seguiu com gols dos dois lados. E ainda antes do fim do primeiro tempo houve mais um lance polêmico.

Wanderson foi derrubado na área, mas o pênalti para o Inter não foi marcado pois David, que recebeu a bola no lance, estava impedido. No segundo tempo, um gol de Alemão, do Inter, foi anulado por um toque no braço.

Já nos acréscimos do segundo tempo, o gol que seria da vitória do Inter foi anulado por impedimento de Gabriel Mercado. O lance foi revisado pelo VAR, que parou a partida novamente. A pancadaria tomou o gramado do Beira-Rio.

Tão logo o Botafogo virou a partida, o meia-atacante Lucas Piazon comemorou na frente do banco de reservas do Inter. Irritados, os jogadores do time gaúcho foram para cima dos botafoguenses e houve pancadaria. Gabriel Mercado foi, então, expulso, e Piazon machucou o ombro direito. O jogo seguiu por mais alguns minutos, mas quando terminou a troca de agressões foi retomada e virou briga generalizada no Beira-Rio.

O Inter começou o jogo com tudo. Antes mesmo do lance que condicionou a partida, já tinha mais posse e construía mais que o Botafogo. Ainda no começo, o pênalti que virou gol de Edenilson e deixou os gaúchos com um a mais em campo interferiu diretamente no andamento do jogo.

O Inter seguiu pressionando, fez o segundo, mas, no ímpeto de ampliar a margem deu espaços. A zaga falhou algumas vezes e o Botafogo descontou e poderia ter empatado ainda na etapa inicial. Da mesma forma, o time de Mano Menezes seguiu explorando os espaços abertos em campo e desperdiçou chances de marcar, principalmente com David.

Na etapa final, a bola aérea falhou de novo e o Botafogo empatou e virou.

O Botafogo esteve com 11 jogadores por apenas seis minutos de bola rolando. Com a expulsão de Philipe Sampaio muito cedo no jogo, o time carioca pouco conseguiu fazer no Beira-Rio. Até tentou se organizar e buscar o contra-ataque como arma. Ameaçou o gol de Daniel algumas vezes, marcou seu gol e poderia ter feito ainda mais. O rendimento da equipe foi diretamente afetado pela decisão do árbitro logo no princípio da partida. Mas não faltou luta, tanto que o empate e a virada aconteceram.

INTERNACIONAL
Daniel; Bustos (Cadorini), Vitão, Mercado e Moisés (Pedro Henrique); Gabriel, De Pena, Edenilson, Wanderson (Alemão) e Alan Patrick (Taison); David (Mauricio). T.: Mano Menezes.

BOTAFOGO
Gatito Fernández; Philipe Sampaio, Carli e Klaus; Saravia (Jefinho), Kayque, Patrick de Paula, Lucas Piazon e Hugo; Vinícius Lopes (Daniel Borges) e Erison (Matheus Nascimento). T.: Luís Castro.

Estádio: Beira-Rio, em Porto Alegre (RS)
Árbitro: Savio Pereira Sampaio (DF)
Auxiliares: Daniel Henrique da Silva Andrade e Jose Reinaldo Nascimento Junior (ambos do DF)
VAR: Rafael Traci (SC)
Cartões amarelos: Carli, Kayque, Hugo, Gatito, Patrick de Paula e Piazon (BOT); Kaique Rocha, Moisés, Taison, Mauricio e Mercado (INT)
Cartões vermelhos: Philipe Sampaio, Luis Castro [técnico] (BOT); Mercado (INT)
Gols: Edenilson (INT), aos 8', Bustos (INT), aos 13', e Vinícius Lopes (BOT), aos 19'/1ºT; Erison (BOT), aos 14', e Hugo (BOT), aos 52'/2ºT .

Por: Letícia Marques

Na tarde desta segunda-feira (20), o Flamengo divulgou o diagnóstico da lesão de Bruno Henrique. Foi confirmada a ruptura de ligamentos no joelho direito, e o atacante vai precisar fazer cirurgia. O clube prevê que o jogador seja desfalque por um ano.

Bruno Henrique, 31, se lesionou na vitória por 2 a 0 sobre o Cuiabá e deixou os gramados chorando. Ele chegou a realizar um exame de imagem no dia 16, em que foi diagnosticado a lesão multiligamentar. No entanto, devido ao inchaço, não foi possível escolher o tratamento. Em meio a isso, o atacante realizou novos exames na tarde desta segunda-feira e, com a confirmação do resultado, o Flamengo optou pelo tratamento cirúrgico. O prazo de recuperação também foi informado pelo clube e está estimado entre 10 e 12 meses. A cirurgia será realizada nos próximos dias.

Dessa forma, iniciando a recuperação de Bruno Henrique, o Flamengo se mantém disputando três competições: Copa do Brasil, Copa Libertadores e Brasileirão. O time rubro-negro volta a campo na quarta (22), contra o Atlético-MG, pela Copa do Brasil. Bruno Henrique se despede, assim, da temporada com apenas 23 partidas disputadas. Comparando, em 2021, foram 48 jogos com a camisa rubro-negra.

Por: Léo Burlá

Em tarde de Mineirão cheio, neste domingo (19), o Atlético-MG bateu o Flamengo por 2 a 0, com gols de Nacho Fernández e Ademir, e aliviou a pressão sobre o técnico Turco Mohamed. Com o resultado, o time mineiro chegou aos 21 pontos e entrou no G4 do Brasileiro. Com 15, o Flamengo está em 12º.

Com muita aplicação tática, disposição e diante de um rival improdutivo, o Atlético-MG foi superior durante todo o jogo e se impôs em todos os aspectos.

Na próxima quarta (22), os rivais voltam a se encontrar, mas em duelo válido pela Copa do Brasil. O primeiro jogo pelas oitavas de final será no Mineirão, às 21h30.

O Atlético-MG teve como estratégia utilizar as beiradas do campo para tentar chegar ao ataque. Pelo lado direito, Mariano foi muito participativo, assim como Keno pelo lado esquerdo. A equipe de Turco Mohamed sufocou o adversário na marcação e saiu em bloco para tentar agredir. O time mineiro fez um jogo marcado por muita aplicação tática e mereceu a vitória do início ao fim.

O Flamengo teve enorme dificuldade para sair jogando e foi facilmente anulado pela boa marcação do rival. Lento na troca de passes e sem nenhuma inspiração, o clube carioca foi uma equipe previsível e pouco ameaçou o gol de Éverson. Na marcação, o time só se encontrou um pouco mais com a entrada de Arão na vaga de Andreas, mas a atuação frágil acende um alerta na Gávea.

Aos 34 do primeiro tempo, Keno cabeceou, Diego Alves rebateu e Nacho completou para o gol. Aos 39 minutos do segundo tempo, Ademir recebeu de Hulk e bateu rasteiro para ampliar.

Em disputa de bola casual com João Gomes, aos 30 minutos do primeiro tempo, o volante Jair levou a pior e fraturou um dedo da mão. O jogador deixou o campo e foi substituído por Otávio.

Diagnosticado com uma lesão multiligamentar no joelho, o atacante Bruno Henrique não foi esquecido pelo clube. Na partida de hoje, o Fla entrou em campo com a inscrição "Força, BH27" em sua camisa.

Na entrada das equipes em campo, a torcida atleticana formou um mosaico que trazia a inscrição "Vencer". A festa foi preparada na madrugada de sábado para domingo no Mineirão.

ATLÉTICO-MG
Everson; Mariano, Nathan Silva, Alonso e Guilherme Arana; Allan, Jair e Nacho Fernandéz (Réver); Vargas (Ademir), Keno (Rubens) e Hulk (Sasha). T.: Turco Mohamed.

FLAMENGO
Diego Alves; Matheuzinho, Rodrigo Caio, Pablo e Ayrton Lucas; João Gomes (Diego), Andreas Pereira (Willian Arão), Everton Ribeiro (Lázaro) e Arrascaeta; Vitinho (Marinho) e Gabigol (Pedro). T.: Dorival Junior.

Estádio: Mineirão, em Belo Horizonte (MG)
Árbitro: Raphael Claus (Fifa/SP)
Assistentes: Danilo Ricardo Simon Manis (Fifa/SP) e Alex Ang Ribeiro (SP)
VAR: Pablo Ramon Goncalves Pinheiro (RN)
Cartões amarelos: Marinho (FLA); Nacho e Mariano (ATL)
Gols: Nacho Fernández (ATL), aos 34'/1ºT; Ademir (ATL), aos 39'/2ºT

O Fluminense voltou a vencer no Campeonato Brasileiro e se aproximou do G4. No Maracanã, a equipe tricolor bateu o Avaí por 2 a 0, na noite deste domingo (19), e entrou na briga por vaga na zona de classificação à Libertadores. O placar foi construído com gols de Cano, ainda no início do duelo, e Matheus Martins, no segundo tempo.

Quando o jogo estava 1 a 0 para os donos da casa, o Avaí chegou a balançar a rede, mas o tento foi anulado porque Pottker, que participou do lance, estava impedido.

Com o resultado, o time das Laranjeiras -que não vencia há duas rodadas- foi a 18 pontos e chegou à sexta colocação, mas aguarda o duelo entre São Paulo e Palmeiras, que acontece nesta segunda-feira (20). O Avaí, por sua vez, permanece com 17, ocupando o meio da tabela.

Na próxima rodada, o Fluminense tem pela frente o clássico com o Botafogo, no Nilton Santos, enquanto o Avaí recebe o Palmeiras. O time de Diniz, porém, volta a campo na quinta-feira (23), contra o Cruzeiro, pela Copa do Brasil.

O Fluminense abriu o placar logo cedo. O time tricolor começou o jogo pressionando e, aos quatro minutos, Arias achou Cano entre os zagueiros do Avaí. O argentino entrou e bateu na saída de Vladimir.

Na comemoração, o camisa 14 sentiu um choque com o goleiro adversário e desabou. Ele teve de receber atendimento médico e saiu de campo mancando.

Após o gol, os comandados de Fernando Diniz permaneceram com boa presença no campo de ataque e pressionando o adversário. Ainda antes dos dez minutos, Samuel Xavier carimbou o travessão. Na continuidade da jogada, Cano não alcançou cruzamento de Luiz Henrique.

Até, mais ou menos, os 20 minutos, o time tricolor não deixou o adversário respirar. Aos poucos, porém, o Avaí foi entrando no jogo e achando espaços.

O Fluminense quase chegou ao segundo quando Ganso lançou Luiz Henrique, e o atacante partiu em velocidade. Ele driblou Arthur, que ficou no chão, girou e bateu, mas mandou para fora.

O Avaí voltou melhor para o segundo tempo e conseguiu encaixar a marcação, tirando os espaços do Fluminense, que passou a ser mais perigoso nas saídas em velocidade. O time catarinense chegou a balançar a rede em uma grande jogada de Raniele, com conclusão de Bissoli. Pottker, que participou do lance, porém, recebeu a bola em posição irregular e o gol foi anulado pelo VAR.

Passado o susto do gol anulado, o clube carioca tentou retomar o comando do jogo. E quase fez o segundo com Samuel Xavier, que recebeu de Luiz Henrique e bateu de primeira, mas a bola triscou no travessão e saiu.

Diniz colocou Matheus Martins na vaga de Cano e o jovem fez a diferença. Em uma bobeira da zaga do Avaí, avançou sozinho e bateu na saída de Vladimir para ampliar a vantagem.

O Avaí, em desvantagem no placar, tentou ir com tudo para frente e chegou a formar uma linha de quatro no setor ofensivo. Ao mesmo tempo, cedia espaços na defesa e via o Fluminense tentar explorar os contra-ataques.

Já nos acréscimos, Samuel Xavier tabelou e recebeu na área. Ele bateu de primeira e, pela terceira vez no jogo, carimbou o travessão.

O atacante Fred voltou a ser relacionado após um período afastado devido a um problema no olho esquerdo. O jogador, que vai se aposentar no fim do mês que vem, recebeu muito carinho dos torcedores na chegada ao Maracanã e durante o aquecimento. Os presentes chegaram a pedir a entrada do camisa 9, mas não aconteceu.

FLUMINENSE
Fábio; Samuel Xavier, Manoel, Nino e Caio Paulista; Nonato (Wellington), André e Ganso (Martinelli); Luiz Henrique (Pineida), Arias (Willian Bigode) e Cano (Matheus Martins). T.: Fernando Diniz

AVAÍ
Vladimir; Kevin, Bressan, Arthur Chaves e Cortez; Bruno Silva. Raniele (Morato) e Eduardo (Jean Cléber); Muriqui (Renato) (Rômulo), Pottker e Bissoli (Vinicius Leite). T.: Eduardo Barroca

Estádio: Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ)
Árbitro: Rodolpho Toski Marques (Fifa / PR)
Assistentes: Victor Hugo Imazu dos Santos (PR) e Rafael Trombeta (PR)
VAR: Rodrigo Guarizo Ferreira do Amaral (VAR-Fifa / SP)
Cartões amarelos: Bruno Silva, Raniele, Arthur (AVA)
Gols: Cano (FLU), aos 4'/1ºT; Matheus Martins (FLU), aos 26'/2ºT

O técnico Maurício Souza estreou no Vasco com o pé direito. Na tarde deste sábado (18), a equipe cruz-maltina bateu o Londrina por 1 a 0, no Estádio do Café, manteve a invencibilidade e chegou à vice-liderança da Série B do Campeonato Brasileiro. O placar foi construído com gol de Raniel, que encerrou jejum.

A equipe da casa esteve melhor no segundo tempo e pressionou bastante em busca do empate, mas não conseguiu balançar a rede.

Com o resultado, o Londrina permanece com 15 pontos, na metade inferior da tabela. Já os cariocas, agora, tem 27, quatro atrás do primeiro colocado Cruzeiro.

Na próxima rodada, a equipe do Paraná recebe o Guarani, enquanto o Vasco vai encarar o Operário em São Januário.

Maurício Souza fez a estreia no comando do Vasco e também como técnico efetivo no profissional. Com passagens de destaque nas bases de Botafogo e Flamengo, ele chegou a estar à beira do gramado de como interino no clube rubro-negro, mas, na Colina, tem a primeira oportunidade de realizar um trabalho no grupo principal.

O jogo começou movimentado, com o Londrina tentando aproveitar o fator casa e fazendo uma marcação mais adiantada, enquanto o Vasco buscava manter a solidez entre os setores, mas falhava na saída de bola.

Uma das primeiras oportunidades aconteceu quando Nenê achou Getúlio nas costas da defesa, mas o atacante finalizou para fora. No outro lado, Caprini tentou de primeira após cobrança de escanteio, mas não acertou o alvo.

O Londrina assustou em um contra-ataque em que a bola passou de pé em pé, até chegar em Mirandinha. Da entrada da área, ele finalizou e a bola passou próximo ao travessão.

Após a zaga vascaína cortar mal, Douglas Coutinho pegou na intermediária, cortou para o meio e bateu forte, mas Thiago Rodrigues caiu para fazer a defesa.

Aos poucos, o ritmo do jogo diminuiu e o duelo ficou um pouco mais "preso". Quando o primeiro tempo entrava na reta final, houve chances para os dois times, mas nenhuma com arremate efetivo.

Nos minutos finais, Jhonny Lucas recebeu na entrada da área e bateu de primeira, mandando a bola no travessão.

No intervalo, Maurício Souza acionou Raniel, que entrou na vaga de Getúlio. Logo aos dois minutos, o atacante abriu o placar. Após cruzamento de Edimar, Nenê desviou e Matheus Nogueira defendeu, mas, no rebote, o camisa 9 completou para a rede.

Com o gol, Raniel encerrou um jejum. O último gol havia sido na vitória sobre a Ponte Preta, no fim de abril.

Aos 23 minutos, Yuri, volante do Vasco, caiu no gramado e a partida foi paralisada para atendimento. Os jogadores do Londrina foram reclamar de "cera" do cruz-maltino e integrantes das duas equipes se estranharam em campo.

O Londrina esteve perto do empate quando Jhonny Lucas recebe e cruza rasteiro para a área. Matheus Lucas entrou dividindo com o goleiro Thiago Rodrigues, e a bola acabou passando por cima da meta. Pouco depois, Caprini bateu cruzado e Salatiel chegou de carrinho, mas não alcançou.

Na reta final da partida, o Londrina pressionou o Vasco em busca do empate, e gastou o repertório. Enquanto isso, os comandados de Maurício Souza não conseguiam ficar com a bola e se defendiam da forma que conseguiam.

LONDRINA
Matheus Nogueira; Samuel Santos, Vilar, Saimon e Eltinho (Felipe Vieira); Mandaca (Jean Henrique), Mirandinha (Matheus Lucas), Jhonny Lucas e Marcinho (Salatiel); Caprini e Douglas Coutinho. T.: Adilson Batista.

VASCO
Thiago Rodrigues; Gabriel Dias (Weverton), Quintero, Anderson Conceição e Edimar; Yuri (Zé Gabriel), Andrey, Nenê e Gabriel Pec (Matheus Barbosa); Figueiredo (Erick) e Getúlio (Raniel). T.: Maurício Souza

Estádio: Café, Londrina (PR)
Árbitro: Jean Pierre Goncalves Lima (RS)
Assistentes: Lucio Beiersdorf Flor (RS) e Maurício Coelho Silva Penna (RS)
VAR: Marcio Henrique de Gois (SP)
Cartões amarelos: Marcinho, Saimon (LON); Edimar, Gabriel Pec, Weverton, Raniel (VAS)
Gols: Raniel (VAS), aos 2'/2ºT