O Goiás venceu, de virada, o Botafogo, na noite da segunda-feira (6), por 2 a 1 e deixou a zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro. Já o clube alvinegro desperdiçou a chance de entrar no G4, visto que atuou em casa, no estádio Nilton Santos. O triunfo Esmeraldino foi construído com dois gols de Pedro Raul, no segundo tempo, após Cuesta abrir o placar na etapa inicial.

Com o resultado, o Esmeraldino chega a 12 pontos, empatando com o Flamengo, o próprio Alvinegro e o Santos. Com a derrota, por outro lado, o Glorioso desperdiçou a oportunidade de retornar ao G4.

Na próxima rodada, o Botafogo encara o Palmeiras, no Allianz Parque, enquanto o Goiás visita o Fortaleza. Os dois jogos vão ser na quinta-feira.

O Botafogo, novamente, teve novidades na escalação. Desta vez, Hugo ganhou chance na lateral esquerda e Vinícius Lopes no setor ofensivo. Assim como em outras partidas em casa, a equipe do técnico Luís Castro tentou imprimir um ritmo mais forte nos primeiros minutos, e conseguiu construir algumas jogadas, principalmente com passes em profundidade.

Porém, também se mostrava envolvido na transição ofensiva do Goiás, que achou alguns espaços.

No retorno do intervalo, o time conseguiu se mostrar um pouco mais compacto, dificultando os avanços dos adversários. Mas, aos poucos, deixou o jogo aberto e, neste cenário, os visitantes conseguiram criar boas chances de marcar.

O Goiás foi a campo no esquema de 3-5-2 e conseguiu fazer boas ligações ofensivas, achando espaços na marcação, mas pecava na parte defensiva. "Correndo atrás" quando o adversário atacava, o time de Jair Ventura abusou das faltas no primeiro tempo.

Para o segundo tempo, houve mudanças, em uma tentativa de fazer o time ser mais reativo, mas o Goiás demonstrou maior dificuldade na saída de bola, e se mostrou mais recuado. Porém, com novas alterações, foi se consolidando e criando oportunidades claras.

O JOGO

A partida começou movimentada, mas com muito "perde e ganha" entre as intermediárias. O Goiás assustou em um lance em que houve confusão na área e a bola sobrou para Caio, mas errou o alvo.

Já o Botafogo, chegou perto em boa jogada de Hugo, que invadiu a área e bateu. A bola explodiu na defesa e houve pedido por toque na mão, mas a arbitragem mandou seguir.

O Esmeraldino teve de fazer a primeira substituição ainda nos primeiros minutos do jogo. Após uma jogada, Matheusinho caiu no gramado e indicou fortes dores. Ele deu lugar a Vinicius.

O Goiás encontrou dificuldades na transição defensiva e, "atrasado", acabou apelando para as faltas para parar os ataques adversários. A sequência de penalidades - foram 13 no primeiro tempo -, inclusive, gerou grande reclamação dos jogadores alvinegros.

O Esmeraldino chegou perto de abrir o placar quando, após cobrança de escanteio, Dadá Belmonte pegou o rebote e, de fora da área, finalizou. A bola passou perto da trave direita de Gatito.

Quando a etapa inicial caminhava para o fim, o Botafogo abriu o placar. Depois de cobrança de escanteio de Daniel Borges, Víctor Cuesta cabeceou, mandou no canto esquerdo de Tadeu, e saiu para comemorar.

Logo na volta para o segundo tempo, Erison recebeu lançamento em velocidade e bateu, mas mandou para fora.

Diferentemente do primeiro tempo, o Goiás esbarrava na marcação adversária e demonstrava um pouco mais dificuldades para chegar ao ataque. Porém, em uma das investidas, Dadá Belmonte ganhou dentro da área e bateu de perna direita, carimbando na trave. Na continuidade do lance, Fellipe Bastos mandou para fora.

Em uma tentativa de mudar a cara da equipe, Jair Ventura colocou Pedro Raul, que defendeu o Botafogo em 2020. E no primeiro lance, a bola sobrou na área e ele girou, mas mandou para fora.

O Goiás chegou ao empate em uma jogada com dois jogadores conhecidos da torcida do Botafogo. Fellipe Bastos, que é cria do Alvinegro, cruzou de três dedos, e Pedro Raul apareceu sozinho na área para completar de cabeça.

Em contra-ataque, Vinicius aciona Pedro Raul, que chega escorando para o gol e vira a partida.
Nos minutos finais, o Botafogo se lançou ao ataque tentando fazer, ao menos, o gol de empate.

O Botafogo recebe uma comitiva do RWD Molenbeek, da Bélgica, que também tem participação de John Textor. Integrantes do clube estiveram no Nilton Santos acompanhando o jogo e ficam até quinta-feira, para a realização de uma série de reuniões.

Estádio: Nilton Santos, no Rio de Janeiro (RJ)
Árbitro: Paulo Henrique Schleich Vollkopf (MS)
VAR: Daiane Caroline Muniz dos Santos (FIFA / SP)
Cartões amarelos: Víctor Cuesta, Lucas Fernandes (BOT); Elvis (GOI)
Gols: Cuesta, aos 45min do 1º tempo (BOT); Pedro Raul, aos 28min do 2º tempo e aos 35min do 2º tempo

BOTAFOGO
Gatito Fernández; Daniel Borges (Saravia), Kanu, Víctor Cuesta e Hugo; Luís Oyama, Tchê Tchê (Chay) e Lucas Fernandes (Patrick de Paula); Vinícius Lopes (Diego Gonçalves), Erison e Victor Sá. T.: Luís Castro

GOIÁS
Tadeu; Sidimar, Reynaldo e Caetano; Maguinho, Caio (Fellipe Bastos), Elvis (Apodi) (Pedro), Matheus Sales e Dadá Belmonte (Pedro Raul); Matheusinho (Vinicius) e Nicolas. T.: Jair Ventura

Por: Alexandre Araújo 

O Fortaleza bateu o Flamengo por 2 a 1 na nona rodada do Brasileirão, na tarde deste domingo (5). Os visitantes foram muito superiores no primeiro tempo saíram na frente no Maracanã, o Rubro-Negro buscou o empate ainda antes do intervalo, mas o Leão do Pici conquistou o triunfo já nos acréscimos da etapa final. No intervalo, houve uma briga na arquibancada.

Willian Arão errou na saída de bola e o Fortaleza abriu o placar com Robson, aos 27 minutos da etapa inicial. Antes do intervalo, aos 49', Everton Ribeiro salvou a atuação ruim da equipe no primeiro tempo e deixou tudo igual após tabela com Ayrton Lucas. Em casa, o Fla melhorou na segunda etapa e teve a chance de virar logo no começo, mas Pedro na trave a cobrança de pênalti.

Com a igualdade, o time carioca fica na 10ª colocação, com 12 pontos. Já o cearense vence a primeira no torneio, porém ainda amarga a lanterna da competição, com apenas cinco pontos.

Durante o intervalo, uma briga entre torcedores tomou conta no Setor Norte do Maracanã, e um grande clarão se abriu na arquibancada. Policiais Militares chegaram para apartar a confusão.

JOGO

O Flamengo iniciou o jogo com uma formação tendo três volantes no meio, com Arão, João Gomes e Andreas Pereira. O time buscou construir algumas jogadas, mas demonstrava lentidão na saída de bola. Ao mesmo tempo, o setor defensivo sofria no lado direito, setor onde o Fortaleza criou as melhores chances.

O Fortaleza foi a campo com um 3-5-2, e soube explorar bem as alas. O time visitante apostou nas construções em velocidade e mais verticais, com alguns lançamentos mais longos. E, assim, achou espaços nas costas da defesa rubro-negra, criando oportunidades claras de gol.

O Flamengo vinha cometendo sucessivos erros na defesa, e o Fortaleza desperdiçando oportunidades. Até que Arão errou na saída e mandou nos pés de Jussa, que dominou e acionou Robson. Com um toque por cima de Hugo, o atacante balançou a rede. Logo após o lance, o volante do Fla pediu desculpas aos companheiros, e ouviu vaias da torcida.

Após o Fortaleza abrir o placar, o Flamengo tentou fazer pressão em busca do empate, mas ainda cometia muitos erros. Mais do que isso, via a adversário realizar boas jogadas e criar oportunidades -em certo momento, o Leão colocou o Rubro-Negro "na roda", mas a finalização saiu à esquerda do gol.

A torcida do Fla começou a protestar contra o time. Nos acréscimos do primeiro tempo, e com o placar desfavorável, o volume das críticas aumentou, mas Everton Ribeiro recebeu de Ayrton e bateu no cantinho para deixar tudo igual.

Após um passe errado de Filipe Luís no ataque, já nos acréscimos do segundo tempo, Romero passou por Matheuzinho e Hugo fez uma grande defesa. No rebote, Hércules pegou de primeira para decretar o triunfo do Fortaleza. Os dois clubes voltam a jogar pela 10ª rodada.

Na quarta (8), às 20h30, o Rubro-Negro visita o Bragantino no Nabi Abi Chedid. Na quinta (9), às 20h, o Tricolor recebe o Goiás no Castelão.

FICHA TÉCNICA
FLAMENGO 1 x 2 FORTALEZA
Competição: Série A do Campeonato Brasileiro - 9ª rodada
Data: 5 de junho de 2022, domingo
Horário: 16h (de Brasília)
Local: Estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ)
Árbitro: Leandro Pedro Vuaden (RS)
Assistentes: Jorge Eduardo Bernardi (RS) e José Eduardo Calza (RS)
VAR: Emerson de Almeida Ferreira (MG)
Cartões amarelos: Pablo, David Luiz, Bruno Henrique (FLA); Ronald, Juninho Capixaba, Landazuri, Robson (FOR)
Gols: Robson , aos 27 minutos do primeiro tempo (FOR), Everton Ribeiro, aos 49 minutos do primeiro temo (FLA), e Hércules, aos 46 minutos do segundo tempo (FOR)

FLAMENGO
Hugo; Matheuzinho, Rodrigo Caio, Pablo (David Luiz) e Ayrton Lucas (Filipe Luís); Willian Arão (Thiago Maia), João Gomes (Vitinho) e Andreas Pereira; Everton Ribeiro (Lázaro), Bruno Henrique e Pedro (Silvio Romero). Técnico: Paulo Sousa.

FORTALEZA
Marcelo Boeck; Landazuri, Benevenuto e Titi; Jussa, Ronald (Hércules), Zé Welison e Juninho Capixaba; Yago Pikachu, Romarinho (Moisés) e Robson. Técnico: Juan Pablo Vojvoda.

Após o susto inicial com o pedido de demissão do técnico Zé Ricardo, no domingo (5), o Vasco entra em campo nesta terça-feira (7), às 19h (de Brasília), quando recebe o Náutico pela 11ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro.

Enquanto isso, o clube cruzmaltino tenta olhar para frente e vai ao mercado em busca de um substituto para Zé Ricardo. A diretoria, porém, vive certa encruzilhada nesta etapa de análise de novos nomes.

Ao mesmo tempo que o clube tem o processo para transformação do departamento de futebol em SAF em estágio bem avançado, a diretoria procura soluções a curto prazo e dentro da realidade do cruz-maltino para conseguir o acesso à primeira divisão, que já não aconteceu na última temporada.

A 777 Partners, empresa interessada em adquirir 70% das ações da futura SAF, mantém contato direto com a diretoria carioca e, no atual processo, deve auxiliar mais no âmbito das informações e dados. Vale ressaltar que ainda existem etapas a serem concluídas para que todo o trâmite possa ser oficializado, o que ocasiona cautela de ambos os lados.

A situação, inclusive, pode levar incertezas ao cenário. O Vasco busca alguém que seja capaz de levar o time de volta à série A do Brasileiro e se encaixe no quesito financeiro, mas que não exija um contrato longo devido à possibilidade de mudanças na próxima temporada.

Caso todo o processo para a SAF seja concluído, a 777 assume o departamento de futebol e pode fazer alterações drásticas, como aconteceu nos casos de Botafogo e Cruzeiro, que são SAF's "em funcionamento". A previsão é que a negociação seja votada ainda no início do segundo semestre, mas é possível que o novo organograma entre em vigor aos poucos, respeitando o calendário.

A saída de Zé Ricardo aconteceu, talvez, no momento menos conturbado da temporada. A eliminação precoce na Copa do Brasil, ao perder nos pênaltis para a Juazeirense, e o início cambaleante na Série B colocaram grande pressão sobre diretoria e treinador, que chegou a ser abordado por membros de torcidas organizadas no embarque para o jogo contra a Chapecoense.

À época, a cúpula demonstrou confiar no trabalho e não realizou mudanças na comissão técnica. Aos poucos, o time demonstrou evolução, principalmente no quesito defensivo, entrou no G4 e aliviou a turbulência.

Nos últimos dias, porém, Zé Ricardo recebeu a proposta do Shimizu S-Pulse, do Japão, e comunicou o interesse ao Vasco na manhã de domingo, pegando diretoria e elenco de surpresa. Alguns fatores pesaram na decisão do técnico, como a parte financeira, a incerteza sobre o futuro em São Januário e a oportunidade de atuar em um mercado que recebe elogios.

O time da Colina está na quarta colocação da Série B. Nesta terça, terá à beira do gramado Emílio Faro e Daniel Félix, integrantes da comissão permanente. Em pronunciamento na TV oficial do Vasco, Carlos Brazil, gerente executivo de futebol, afirmou que a diretoria está trabalhando "incansavelmente para a escolha de um novo profissional".

"A partir deste momento, a diretoria, juntamente ao comitê de futebol, trabalha incansavelmente para a escolha de um novo profissional para que possamos dar continuidade ao projeto e aos processos delineados desde o início para que possamos atingir o resultado final, que é o acesso à Série A", disse.

Estádio: Aflitos, no Recife (PE)
Horário: 19h (de Brasília) desta terça (7)
Árbitro: Flavio Rodrigues de Souza (SP)
VAR: Herber Roberto Lopes (SC)
Transmissão: Premiere

Muita chuva e pouco futebol. Assim foi a vitória do Juventude por 1 a 0 sobre o Fluminense, na manhã do domingo (5), pela nona rodada do Campeonato Brasileiro. O time da casa driblou melhor as poças de água no gramado do Alfredo Jaconi, que estava castigado pela chuva forte, e venceu com gol contra de Luccas Claro.

Com a dificuldade de trocar passes, o Tricolor pouco conseguiu criar. Já o Alviverde se saiu melhor nas ligações diretas e bolas pelo alto, marcando seu gol aos 31 minutos do primeiro tempo. Pitta chutou a bola, mas o tento foi dado para Luccas Claro, contra. Na etapa final, os mandantes se fecharam e seguraram o placar.

Com o triunfo, o Juventude deixa a zona de rebaixamento e salta para o 16º lugar, com 10 pontos. O time ainda pode terminar a rodada no Z-4, caso o Goiás empate ou vença o Botafogo. Já o Fluminense, com 11 pontos, é o 11º colocado.

GRAMADO IMPEDE O FUTEBOL

As condições no Alfredo Jaconi não permitiam que o futebol fosse praticado. O excesso de chuvas e a drenagem ruim do local formaram imensas poças de água. Apesar disso, o árbitro Jefferson Ferreira de Moraes autorizou o início do jogo às 11h, mas ficou parando o jogo, marcando muitas faltas. Com isso, a bola rolou em menos de 20 minutos durante toda a primeira etapa.

Os mandantes conseguiram ler melhor o que o campo pedia e apostaram demais em bolas longas e pelo alto, marcando o gol na etapa inicial. Ainda houve um atraso de seis minutos para iniciar o segundo tempo, que aconteceu mesmo sem a drenagem ajudar.

FOI BEM: ISIDRO PITTA

O centroavante da equipe da casa se tornou peça essencial para que o Juventude conseguisse criar as jogadas. Bem posicionado e valente dentro da área, foi o que melhor se encaixou com as adversidades do campo. Ainda chutou a bola que resultou no gol contra de Luccas Claro.

FOI MAL: GANSO

O meia do Fluminense não conseguiu produzir nada. Jogador de muita técnica e bola no pé, ficou sem função por causa das poças de água que tomaram conta do gramado. Saiu aos 12 minutos do segundo tempo.

ATUAÇÃO DO FLUMINENSE

A equipe tricolor gosta de jogar com toques curtos e rápidos, algo que era completamente inviável com a situação do gramado. Sem se adaptar rapidamente as condições, o time não conseguiu sequer chutar ao gol nos primeiros 45 minutos.

Diniz voltou com três mudanças para a segunda etapa. Cris Silva, Felipe Melo e Matheus Martins entraram na equipe para tentar mudar o cenário. Pouco depois, aos 12 minutos, John Kennedy veio na vaga de Ganso. As trocas permitiram que o Tricolor chegasse mais ao gol adversário, porém sem conseguir a igualdade.

CRONOLOGIA DO JOGO

Como a bola pouco rolou, pouca coisa aconteceu. O lance do gol começou com Vitor Gabriel, que arriscou um chute do meio da rua. A bola bateu na zaga do Tricolor e sobrou para Pitta, que ficou cara a cara com Fábio. O goleiro conseguiu tocar na bola, contudo ela foi avançando devagar em direção ao gol. Luccas Claro se atrapalhou na hora de tentar tirar e ela acabou entrando.

Pitta ainda puxou um ataque e rolou para Paulo Henrique mandar para a rede aos 38', mas estava completamente impedido e o lance foi invalidado.

No segundo tempo, o clima esquentou e o Juventude se fechou. O time das Laranjeiras partiu para o ataque, entretanto não foi capaz de furar o bloqueio adotado pela equipe da casa.

ÁRBITRO SE ATRAPALHA

Jefferson Ferreira de Moraes marcou muitas faltas, parando demais a partida e prejudicando ainda mais o duelo, que já era prejudicado pela situação do gramado. No segundo tempo, com a entrada de Felipe Melo, o clima da partida esquentou e ele se confundiu ainda mais.

Por reclamação, expulsou o Ricardo Oliveira, médico do Fluminense, aos 20', e Nonato, aos 48', ambos da segunda etapa. Antes disso, aos 16', não conseguiu controlar uma confusão que teve Vitor Gabriel sangrando e partindo para cima de Felipe Melo.

O maior reflexo da dificuldade encontrada pelo juiz foi aos 35'. Manoel fez falta, mas ele advertiu Luccas Claro com o amarelo. O erro foi corrigido pelo VAR rapidamente.

PRÓXIMOS JOGOS

As duas equipes jogarão em casa na quarta (8), pela 10ª rodada da Série A. Às 19h, o Juventude encara o Athletico-PR. Mais tarde, às 21h30, o Flu recebe o Atlético-MG no Maracanã.

JUVENTUDE
César; Rodrigo Soares, Vitor Mendes, Rafael Forster e William Matheus; Jean, Jadson e Chico; Vitor Gabriel, Paulo Henrique (Thalisson Kelven) e Isidro Pitta. Técnico: Eduardo Baptista

FLUMINENSE
Fábio, Samuel Xavier, Manoel, Luccas Claro e Caio Paulista (Cris Silva); Wellington (Felipe Melo), André e Ganso (John Kennedy); Willian Bigode (Matheus Martins), Luiz Henrique e Cano. Técnico: Fernando Diniz

Estádio: Alfredo Jaconi, em Caxias do Sul (RS)
Árbitro: Jefferson Ferreira de Moraes (GO)
Assistentes: Fabricio Vilarinho da Silva (GO) e Luanderson Lima dos Santos (BA)
VAR: Rodrigo Guarizo Ferreira do Amaral (SP)
Gols: Luccas Claro, contra, aos 31min do 1º tempo (JUV)
Cartões amarelos: William Matheus, Rodrigo Soares (JUV); Ganso, Manoel, Felipe Melo, John Kennedy (FLU)
Cartão vermelho: Nonato (FLU)

O Botafogo enfrenta o Goiás nesta segunda-feira (6), às 20h, para fechar a nona rodada do Campeonato Brasileiro. Sem vencer há dois jogos, a equipe carioca conta com o jogo em casa, no estádio Nilton Santos (RJ), para chegar a vitória. O clube goiano precisa vencer para sair da zona de rebaixamento.

Na 9ª posição da tabela, com 12 pontos, os botafogueses estão mais tranquilos que o rival.

O Goiás é o primeiro time de entrada da zona da degola. Cuiabá, Atlético-GO e o lanterna Fortaleza seguem depois do esmeraldino alviverde.

Apesar da posição mais cômoda, o Botafogo não vence há duas rodadas. Empatou com o Cuiabá, em 1 a 1, e perdeu para o Coritiba em sua última partida pelo Brasileiro, por 1 a 0.

Com isso em mente, o técnico Luis Castro deve fazer mudanças na escalação do Botafogo. Umas das possibilidades é usar o atacante Vinícius Lopes e o zagueiro Joel Carli. Ambos foram liberados pelo departamento médico.

O meio campo, por sua vez, tem opções como Tchê Tchê e Patrick de Paula.

Complicado no Campeonato Brasileiro, mas vivo na Copa do Brasil após conquistar uma vaga nas oitavas de final contra o Bragantino. O time de Jair Ventura tem o retorno dos atacantes Pedro Raul e Vínícius, além do volante Caio Vinícius.

Em contrapartida, o confronto com o Botafogo será sentimental para Jair Ventura. Filho de um dos maiores ídolos do clube carioca, Jairzinho.

O atual treinador do Goiás comandou a equipe do Rio de Janeiro por dez anos e também atuou em várias setores. Além de técnico principal, cuidou do time sub-20, foi auxiliar técnico, analista de desempenho e preparador físico.

Estádio: Nilton Santos, no Rio de Janeiro.
Horário: 20h desta segunda-feira (6)
Árbitro: Paulo Henrique Schleich Vollkopf (MS)
Transmissão: SporTV, Premiere

BOTAFOGO
Gatito; Saravia, Kanu, Victor Cuesta e Daniel Borges; Luís Oyama, Tchê Tchê e Chay; Victor Sá, Diego Gonçalves e Erison. Técnico: Luís Castro.

GOIÁS
Tadeu; Sidimar, Reynaldo e Caetano; Diego, Caio Vinícius, Matheus Sales e Dadá Belmonte; Elvis, Apodi e Nicolas. Técnico: Jair Ventura.

Disputas duras, faltas e cartões amarelos. Vasco e Grêmio, nesta quinta-feira (2), fizeram um jogo marcado muito mais pelo duelo físico do que pelas chances criadas. O jogo válido pela décima rodada da Série B do Campeonato Brasileiro foi de muita luta, com direito a bate-boca entre os jogadores. O empate por 0 a 0 é ruim para os dois times.

O Vasco deixa passar a chance de encostar no Cruzeiro, enquanto o Grêmio chega a cinco jogos sem vitória e a três sem marcar no campeonato.

Na tabela, o Vasco chega a 18 pontos e o Grêmio acumula 14. O time cruzmaltino segue em segundo lugar e a equipe gremista continua fora do G4, na quinta posição.

Com o apoio da torcida, o time carioca iniciou melhor na partida e pressionando o adversário. No entanto, caiu na armadilha montada pelo rival, que apostou em um jogo mais 'pegado' e, recebeu quatro cartões amarelos nos primeiros 45 minutos.

Getúlio não conseguiu segurar a bola na frente e Nenê passou a ter menos espaço para armar as jogadas. Apesar de tentar uma pressão na volta do intervalo, o time da casa pouco acertou o gol em São Januário, aos 11 minutos da etapa inicial e voltou a acertar a meta somente aos 40 do segundo tempo.

A atitude do Grêmio levou o jogo para onde, provavelmente, o time de Roger queria. Com Kannemann, Edilson, Thiago Santos e Benítez, o time gaúcho mostrou uma postura com pitadas de malícia e muito confronto físico. Houve espaço para jogar, mas aí faltaram outras coisas. Tanto que a equipe chutou somente duas vezes no alvo.

O esquema 3-5-2 deixou Benítez mais livre para distribuir o jogo. Pelos lados, Nicolas ganhou mais espaço para atacar -enquanto Edilson esperava mais. O problema é que o time, no fim, afunilou bastante as jogadas pelo centro e Diego Souza ficou isolado.

Os ânimos estavam exaltados no confronto desta noite. Aos 24 minutos, o Vasco terminou o ataque, mesmo com Nicolas caído no meio campo. Além disso, por três vezes somente na primeira etapa, houve um princípio de tumulto entre os atletas.

A primeira foi entre Benítez e Quintero, aos 11 minutos, que se empurraram após uma cobrança de escanteio. Os dois levaram amarelo. Pouco depois, Nenê e Edilson também discutiram. Edilson deu um chute forte para a arquibancada aos 37 e, desta vez, teve um embate com Figueiredo, que levou o amarelo por ter empurrado o adversário.

As duas equipes voltam a campo na terça (7), para a 11ª rodada da Série B. Às 19h, o Vasco visita o Náutico no estádio dos Aflitos. Mais tarde, às 21h30, o Grêmio recebe o Novorizontino em sua arena.

VASCO
Thiago Rodrigues; Gabriel Dias (Weverton), Quintero, Anderson Conceição e Edimar; Yuri Lara, Andrey Santos (Matheus Barbosa) e Nenê (Palacios); Figueiredo (Vinicius), Gabriel Pec e Getúlio (Raniel). T.: Zé Ricardo.

GRÊMIO
Brenno; Bruno Alves, Geromel e Kannemann; Edilson (Jhonata Varela), Thiago Santos, Bitello (Lucas Silva) e Nicolas (Diogo Barbosa); Benítez (Janderson), Biel e Diego Souza (Elkeson). T.: Roger Machado.

Estádio: São Januário, no Rio de Janeiro (RJ)
Árbitro: Luiz Flávio de Oliveira (Fifa/SP)
Assistentes: Alex Ang Ribeiro (SP) e Evandro de Melo Lima (SP)
VAR: Vinicius Furlan (SP)
Cartões amarelos: Quintero, Andrey Santos, Figueiredo, Gabriel Dias, Palacios (VAS); Benítez, Thiago Santos (GRE)