João Luiz da Silva, conhecido como Gago, participou da execução de um homem no estacionamento de um restaurante na Barra da Tijuca, em março de 2018

 

 

 

O miliciano João Luiz da Silva, mais conhecido como Gago, foi preso na tarde desta segunda-feira (06), pelos policiais da 33ª DP, de Realengo. O ex-PM é acusado de envolvimento no assassinato de Marcelo Diotti da Mata em março de 2018, no estacionamento de um restaurante na Barra da Tijuca. O criminoso estava foragido há três anos e foi localizado através das investigações da delegada Camila Meirelles Pegorim, titular da 33ª DP. Ao ser encontrado em Realengo, na casa da esposa, Gago não demonstrou resistência aos policiais. 

De acordo com as apurações, João Luiz integra o ‘Escritório do Crime’, grupo formado por matadores de aluguel que realizam assassinatos por encomenda. Junto dele, são apontados de envolvimento no homicídio de Marcelo Diotti os milicianos Adriano Magalhães da Nóbrega, conhecido como Capitão Adriano, que morreu em operação da PM da Bahia em fevereiro de 2020, e os irmãos Leandro Gouvêa da Silva, o Tonhão, e Leonardo Gouvêa da Silva, o Mad. 

A vítima do miliciano recém preso, Marcelo Diotti da Mata, era o companheiro da ex-mulher de Cristiano Girão Matias, ex-vereador acusado de comandar a milícia na Gardênia Azul, em Jacarepaguá. Em 2017, Marcelo havia acusado Girão de tentar matar a parceira por causa de uma ação por pensão para a filha. Atualmente o ex-vereador está preso por duplo homicídio.