A CET-Rio informa que montou um esquema especial de trânsito para o entorno do Riocentro, onde a partir desta sexta-feira (3/12) vai ocorrer  a XX Bienal do Livro Rio. Para minimizar eventuais impactos no tráfego da região será implantada uma operação que contará com 20 pessoas por dia, entre funcionários da CET-Rio, Guardas Municipais e apoiadores, que trabalharão para manter a fluidez, coibir o estacionamento irregular, ordenar os cruzamentos, além de orientar pedestres e motoristas.

Ainda com o objetivo de garantir a fluidez do trânsito, técnicos da CET-Rio que trabalham  no Centro de Operações Rio (COR) irão monitorar o evento através de câmeras e, caso seja necessário, farão ajustes nos tempos semafóricos. Serão utilizados cinco painéis de mensagens variáveis que informarão aos motoristas as condições de trânsito e as rotas de desvio.

O evento ocorrerá nos seguintes  horários:

– Sexta-feira (3/12): das 9 às 22h;

– Sábado (4/12) e domingo (5/12): das 10h às 22h;

– Segunda-feira a quinta-feira (6, 7, 8 e 9/12): das 9h às 21h;

– Sexta-feira (10/12): das 9h às 22h;

– Sábado (11/12) e domingo (12/12): das 10h às 22h.

 

Recomendações

– Utilizar transporte público;

– Respeitar os locais e horários de proibição de estacionamento;

– Respeitar a sinalização e as orientações dos agentes de trânsito;

– Pedestres devem atravessar nas faixas, locais semaforizados ou com auxílio dos agentes de trânsito;

– Nos horários do evento é recomendado que os motoristas da região utilizem a rota Av. das Américas e Av. Ayrton Senna para a ligação entre o Recreio dos Bandeirantes e a Linha Amarela, em função da possível sobrecarga na circulação de veículos na Av. Salvador Allende e na Av. Embaixador Abelardo Bueno.

O Subgrupamento de Operações Náuticas (SGON) da Guarda Marítima da GM-Rio notificou mais 73 embarcações que estavam acondicionadas irregularmente, nesta quarta-feira (17/11), em praias da cidade. As notificações foram realizadas na Praia dos Amores e na região do Jardim Oceânico, na Barra da Tijuca. Na terça-feira (16/11), outras 27 embarcações já haviam sido notificadas na Praia da Urca, na Zona Sul.  Em dois dias de fiscalização foram 100 notificações aplicadas. Os proprietários dos barcos terão prazo de 10 dias para a regularização. Caso as irregularidades permaneçam, as embarcações serão apreendidas.

Desde sua criação, em 2020, a Guarda Marítima da GM vem realizando diversas ações de fiscalização nas praias, lagoas e no oceano, na faixa correspondente ao município, em conjunto com órgãos como a Capitania dos Portos e o Instituto de Conservação da Biodiversidade Chico Mendes (ICMBio) com foco no ordenamento do tráfego de embarcações, coerção a pesca irregular, entre outras coisas.

No início do mês, no dia 6, equipes do SGON e do ICMBio apreenderam uma rede de pesca irregular e 73 quilos de peixes de espécies diversas no Arquipélago das Cagarras, que fica no Oceano Atlântico, a cerca de cinco quilômetros de distância da Praia de Ipanema. No momento da apreensão não havia embarcações próximas e o proprietário não foi identificado. Contudo, o material irregular foi apreendido e os peixes foram doados para uma instituição de assistência social.

Moradores e motoristas que trafegam pela Barra da Tijuca e Recreio dos Bandeirantes comemoram a chegada do programa Luz Maravilha a esses dois bairros. Para a maioria, as novas lâmpadas de LED  que foram instaladas trouxeram mais segurança.

– É impressionante a diferença. Antes tínhamos medo de passar por essas ruas durante a noite, e agora parecem avenidas de primeiro mundo. É literalmente, uma maravilha – afirmou a moradora Sandra Alves.

Segundo a Rioluz, já foram finalizadas as instalações de 226 pontos de LED na Avenida Salvador Allende. A previsão é de um total de 782 novos pontos de luz, com prazo de término para a primeira quinzena de dezembro. Já na Avenida Embaixador Abelardo Bueno foi concluída a substituição dos 246 pontos de luz por lâmpadas de LED.

– Essas avenidas são muito movimentadas e, com a iluminação de LED, a visibilidade melhora muito, assim como a sensação de segurança. Esse é o programa Luz Maravilha – comemorou o subprefeito da Barra da Tijuca, Raphael Lima.

É um território tão importante que as comparações são necessariamente superlativas. O Programa de Reflorestamento da Cidade do Rio (Refloresta Rio) comemora 35 anos de existência tendo reflorestado uma área de 3.460 hectares, o que equivale a 186 estádios do Maracanã. Para comemorar o programa que passou por três secretarias e se consolidou como uma política consistente de estado, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente realiza uma exposição no Forte de Copacabana, de 17 de novembro a 5 de dezembro (de terça a domingo, das 10h às 18h).

Um levantamento da Secretaria aponta que foram 273 espécies plantadas em todo o Refloresta Rio, com 63 espécies em algum grau de ameaça de extinção, como a araticum (Annona dolabripetala), que só ocorre no Brasil. Desde novembro de 1986, já foram plantadas mais de 10 milhões de mudas. Mais de 15 mil trabalhadores já foram capacitados.

Alguns casos de recuperação de áreas antes degradadas chamam a atenção, como o do Morro da Babilônia, no Leme, e do Morro Santo, na Colônia Juliano Moreira, em Jacarepaguá. Há também recuperação de mangue, como no Jequiá (Ilha do Governador) e restinga, caso da Praia da Reserva, no Recreio. Atualmente, 301 mutirantes ganham bolsas da Secretaria para atuarem nas localidades.

– A comunidade fornece a mão de obra e a Secretaria faz o acompanhamento técnico, com o fornecimento de mudas, ferramentas e equipamentos de proteção individual (EPIs), além de pagar a bolsa aos participantes. É um projeto que nunca foi interrompido, algo muito relevante – disse Luiz Lourenço, o Chacal, gerente de Reflorestamento da Secretaria de Meio Ambiente.

A história começou no final de 1986, com o programa Mutirão Reflorestamento da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social (SMDS).

– Um dos principais pontos de sucesso do processo foi envolvimento da mão-de-obra das comunidades carentes em parceria com o poder público – lembrou o engenheiro florestal Rômulo Madeira, que acompanhou o primeiro plantio, no Morro São José Operário, na Praça Seca, que sofria com grandes problemas de deslizamento de terra: “As mudas vinham da antiga escola de horticultura Wencesláu Bello, que fica no bairro da Penha, na Avenida Brasil”.

Os plantios hoje são abastecidos por mudas que vêm de cinco viveiros mantidos pela Prefeitura: Fazenda Modelo, que fica em Guaratiba; Campo Grande; Vila Isabel; Grumari e Horto Rizzini, localizado na Barra da Tijuca. Neste ano de 2021, mais de 100 mil mudas já foram plantadas.

– É um programa referência para toda a América Latina. Da coleta das sementes a uma floresta densa, as conquistas só são possíveis pela seriedade e comprometimento de nossos servidores – destacou o secretário municipal de Meio Ambiente, Eduardo Cavaliere. 

Detalhes do programa podem ser conferidos no site Refloresta Rio.