Livia Moura tem contra ela inquéritos registrados em três delegacias
Lívia Moura é acusada de aplicar golpe na venda de ingressos para o Rock in Rio, e a Polícia Civil segue em busca da irmã do ex-jogador Léo Moura. A mulher é alvo de inquéritos em três delegacias por crimes relacionados à entradas para o festival de música, que terminou no último domingo. Ela é considerada foragida da Justiça. O mandado de prisão por organização criminosa e estelionato foi expedido pela 1ª Vara Criminal Especializada no Juizado do Torcedor e dos Grandes Eventos.
A decisão é do juiz Marcello Rubioli que classificou a prática da irmã do ex-lateral direito do Flamengo como danosa para a sociedade. “Verifica-se que os crimes perpetrados pela investigada causam enorme perplexidade na população geral e local, uma vez que se solta, o sentimento de existência de máquina estatal a impedir o cometimento de tal delito fica extremamente prejudicado. Desta forma, se torna imprescindível a decretação da prisão preventiva do acusado, visando o resguardo da ordem pública, por necessidade da instrução criminal, e ainda, para assegurar a correta aplicação da lei penal", justificou o magistrado.
No inquérito que motivou a prisão, Lívia Moura é apontada como responsável por um esquema que clonou o site do próprio Rock in rio para vender ingressos falsos. Nos primeiros dias de evento, ao menos 19 pessoas tentaram entrar na Cidade do Rock com bilhetes comprados pelo site fraudulento atribuído à irmã do ex-jogador. O caso está sendo investigado pela 16ª DP (Barra da Tijuca).
Outro inquérito que corre contra a irmã do craque, é da 13ª DP (Ipanema), e apura a prática parecida em que a foragida teria comercializado entradas para uma empresa, totalizando um prejuízo de cerca de R$ 20 mil. Nesse caso, os ingressos nem chegaram a ser entregues e foram negociados via telefone, diretamente com o dono da empresa lesada. Parte do valor. Chegou a ser pago pessoalmente em espécie para vizinha da acusada. Há ainda um outro registro da 41ª DP (Tanque). A investigação da distrital aponta que um valor mais alo no golpe, que teria dado prejuízo de R$ 150 mil.
De acordo com o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), a 1ª Promotoria de Investigação Penal Territorial da Zona Sul e Barra da Tijuca pontuam para a fraude contra milhares de pessoas, com uma estimativa de golpes na casa dos R$ 300 mil. A Polícia Civil esteve na casa da foragida, na Freguesia, Zona Oeste da cidade, no último dia 5, mas ela não foi encontrada. Um mandado de busca e apreensão foi cumprido e, no local, foram apreendidos ingressos verdadeiros e falsos para o festival.
Ainda segundo as investigações, a foragida usava o fato de ser irmã do ex-jogador para poder aplicar o golpe. Também no dia 5, Léo Moura se pronunciou através de seu perfil no Instagram e disse que não compactua com as atitudes da irmã. Já a organização do Rock in Rio afirmou que a acusada não faz parte do quadro de funcionários do festival de música.
O Portal dos Procurados, do Disque Denúncia, publicou um cartaz pedindo informações que ajudassem na localização de Lívia Moura. O Disque Denúncia recebe informações pelo WhatsApp do Portal dos Procurados, no número (21) 98849-6099; pelos telefones (21) 2253-1177 ou 0300-253-1177, além do App Disque Denúncia RJ e pelo inbox do Facebook e Twitter dos Portal dos Procurados. O anonimato é garantido.