Redação

A economia carioca cresceu 4,8% no primeiro semestre de 2021 na comparação com o mesmo período do ano passado. Em relação ao final de 2020, a alta em termos reais foi de 3,5%. As informações constam na quarta edição do Boletim Econômico do Rio, publicação mensal da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Inovação e Simplificação (SMDEIS).

– O melhor plano econômico é a vacina, falamos isso desde o início e os números deixam claro essa relação. Quanto mais a gente vacinar, mais a economia irá crescer, gerando mais opções de trabalho e aumentando a renda dos cariocas – afirma o secretário Chicão Bulhões.

Os números retratam a retomada econômica da cidade, que ainda se recupera do forte baque causado pela pandemia. Após 13 meses consecutivos no vermelho, o Indicador de Atividade Econômica do Rio (IAE-Rio), no acumulado em 12 meses, apresentou em junho um crescimento positivo de 0,8%. Na comparação com o mês imediatamente anterior, o (IAE-Rio) aumentou 0,9%.

O mercado de trabalho também apresentou melhora e uma boa reação ao avanço da vacinação. Segundo o Novo CAGED, o município do Rio de Janeiro gerou 28,5 mil novos empregos nos sete primeiros meses de 2021. Para título de comparação, no mesmo período do ano passado foram 124,3 mil postos de trabalho a menos. Vale ressaltar que 75% das novas vagas foram criadas nos últimos três meses, acompanhando o aumento da cobertura vacinal na cidade.

A taxa de inflação no Rio nos últimos 12 meses terminados em agosto foi de 8,1%, se mantendo abaixo da taxa nacional (9,7%). A alta dos preços no Rio foi puxada principalmente pela alta de 15,8% na alimentação do domicílio e de 10,4% nos preços administrados (como gasolina, gás e energia elétrica), taxas também abaixo da média nacional (16,6% e 13,7%, respectivamente).

Em decreto publicado na edição desta segunda-feira (18/10) do Diário Oficial do Município, a Prefeitura apresenta o calendário de pagamentos dos servidores até junho de 2022. Como fora anunciado pelo secretário municipal de Fazenda e Planejamento, Pedro Paulo, na sexta-feira passada (15/10), o salário voltará a ser pago no segundo dia útil do mês.  O prazo para a quitação da folha salarial tinha sido alterado em 2018, pela gestão passada, sendo efetuado no quinto dia útil.

Em homenagem ao Dia do Servidor, comemorado no próximo dia 28, o município vai depositar os salários de outubro ainda mais cedo, no dia 1º de novembro. A partir de dezembro, o funcionalismo carioca receberá, então, os vencimentos no segundo dia útil.

Confira o novo calendário:

 

 

Folhapress

Um documento elaborado por entidades ligadas ao setor elétrico defende o retorno do horário de verão como medida emergencial para enfrentar a crise energética. As associações pregam ainda que, no longo prazo, o governo deve priorizar o incentivo à eficiência energética para reduzir o risco de novas crises.

O horário de verão foi extinto em 2019 pelo presidente Jair Bolsonaro, sob o argumento de que já não garantia grande economia de energia enquanto causava transtornos para trabalhadores, principalmente aqueles que dependem do transporte público ainda de madrugada.

Com o agravamento da crise energética, porém, vem crescendo no últimos meses o apoio ao retorno do programa, que adia em uma hora o fim do dia, garantindo melhor uso de iluminação natural em um horário de grande demanda por eletricidade.

Entidades do turismo, como CNTur e Feturismo, o setor de restaurantes e, depois, os shoppings já se manifestaram a favor. Nesta segunda, o apoio foi reforçado por Idec (Instituto de Defesa do Consumidor), ICS (Instituto Clima e Sociedade), Iei (International Energy Intiative), Mitsidi Projetos e Hospitais Saudáveis. "O ganho é pequeno, mas nesse momento precisamos contar megawatt por megawatt", disse o ex-diretor do ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico), Luiz Eduardo Barata, que vem trabalhando com o ICS e o Idec na avaliação da crise e da atuação do governo para enfrentá-la.

O grupo de entidades diz que o horário de verão economizaria entre 2% e 3% do consumo no início da noite, reduzindo a necessidade de acionar térmicas mais caras que hoje pressionam a conta de luz.

Barata lembra que o próprio ONS foi contrário ao fim do horário de verão, mas prevaleceu o argumento de que a economia vinha se reduzindo na medida em que o pico do consumo no verão se deslocou para o meio da tarde, quando uma quantidade maior de aparelhos de ar condicionado estão ligados.

"Um dos argumentos é que economizávamos R$ 400 milhões e passamos a economizar R$ 100 milhões", disse Barata. "Mas agora, se a gente economizar R$ 1 milhão está bom." Ele frisa que a decisão deve ser rápida, já que a implantação do programa demanda ajustes em diversas atividades econômicas.

As entidades divulgaram um documento no qual propõem maior atenção do governo a iniciativas de eficiência energética, como uma medida estrutural para melhorar a segurança do setor elétrico brasileiro. A avaliação é que o Brasil está atrasado em relação a países desenvolvidos no tema.

Para elas, sucessivos governos vêm sendo negligentes com a questão, que só vem à tona em meio a crises de abastecimento. Para a coordenadora do ICS, Kamyla Borges, os programas do tipo deveriam ser unificados sob uma gestão, para garantir maior efetividade.

As entidades pedem ainda uma atualização dos padrões de eficiência em ar condicionado e geladeiras, com campanha para que o consumidor compre equipamentos mais eficientes.
Caso a periodicidade de atualização tivesse sido mantida, diz o ICS, o Brasil estaria economizando cerca de 1.100 MW médios, quase a capacidade da térmica GNA 1, no norte fluminense, cujas operações devem ser antecipadas para ajudar a combater a crise.

A título de comparação, o programa de redução voluntária do consumo por grandes empresas vai economizar 237 MW em setembro, volume total das ofertas aprovadas nesta segunda pelo CMSE (Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico).

"A eficiência energética deveria ser vista também como política industrial, porque traz produtividade para a indústria e traz competitividade para a economia brasileira", diz Borges.

Redação

Tomate, couve, coentro, feijão, abobrinha, milho, fava, amendoim… Não, não é uma feira livre do Rio, mas sim a horta comunitária da Vila Olímpica Nilton Santos, na Ilha do Governador. O espaço de 50 metros quadrados, cuja produção poderá atender até 100 famílias, foi inaugurado nesta segunda-feira (13/09) com a presença do secretário Guilherme Schleder.

Livre de agrotóxicos, a ideia é que hortaliças, legumes e grãos extraídos no local sejam consumidos por alunos, estudantes da Escola Municipal Nelson Prudêncio e moradores das comunidades próximas, como Boogie Woogie, Morro do Dendê, Praia da Rosa, Barbante, Bancários e INPS. A área levou cinco meses sendo preparada até ficar pronta para o plantio.

– É uma iniciativa maravilhosa, não tenho dúvida. Na verdade, ela tem dois propósitos: o de oferecer o alimento às comunidades mais carentes que estão nas redondezas e a própria questão ambiental, pois a partir do momento que se investe nesse tipo de plantio mais saudável, também estamos preservando a terra utilizada para esse fim – avalia o secretário.

 

Secretário Guilherme Schleder: “É uma iniciativa maravilhosa” – Divulgação/Prefeitura

 

Segundo o coordenador da Vila, Marcelo Barros, o preparo da horta foi um trabalho voluntário, que incluiu limpeza, adubagem e fertilização.

– O legal disso é que não é só uma questão alimentar. Professores da Escola Nelson Prudêncio já falaram que vão dar aulas práticas aqui. Tem muita criança, por exemplo, que nunca viu um milharal. Isso é muito bacana –  comemora.

Atualmente, a Vila Nilton Santos oferece 18 atividades, inclusive para pessoas com deficiência, nos horários de 7h às 9h30m e das 15h30m às 20h. São mil alunos praticando alongamento, caminhada, dança, ginástica localizada e funcional, hidroginástica, fitdance, atletismo, basquete, futsal, natação, vôlei, jiu-jítsu, judô, kickboxing, luta olímpica, muay thai e taekwondo.

A vila está localizada na Rua Jequiá, s/nº, Ilha do Governador.

 

Área levou cinco meses sendo preparada – Divulgação/Prefeitura