Especialista comenta sanção da MP que viabiliza a privatização da Eletrobrás
Estatal será privatizada por meio de um aumento de capital na Bolsa de Valores
Estatal será privatizada por meio de um aumento de capital na Bolsa de Valores
Fundadora da Revista Capital Econômico e empresária no ramo de comunicação conta como conseguiu driblar as dificuldades e os principais desafios de ser uma mulher negra e empreendedora
Previsão é do Boletim Econômico do município divulgado hoje
Ana Paula Branco (Folhapress)
O governo federal antecipou o calendário de pagamentos e saques da 4ª parcela do auxílio emergencial 2021, repetindo o que fez com o calendário de saques da primeira parcela e o calendário completo da segunda parcela.
De acordo com publicação desta quinta-feira no "Diário Oficial da União", os depósitos terão início neste sábado (17) para o trabalhador que não está inscrito no Bolsa Família e vão até 30 de julho. Para quem recebe o Bolsa Família, nada muda. O benefício será pago de acordo com o calendário do programa, obedecendo o NIS (Número de Identificação Social).
Como nas parcelas anteriores, primeiro o valor será depositado na conta digital para ser movimentado pelo Caixa Tem. O saque é liberado depois, respeitando calendário que também obedece o mês de aniversário do trabalhador.
Na quarta parcela, os valores serão liberados para saques e transferências entre os dias 2 e 18 de agosto. Beneficiários do auxílio recebem parcelas que vão de R$ 150, para solteiros, até R$ 375, para mães que são as únicas responsáveis pelo sustento do lar. As demais famílias recebem R$ 250.
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) já autorizou, por decreto, o pagamento de mais três parcelas do auxílio emergencial 2021. O benefício, que inicialmente teria quatro parcelas, será pago também em agosto, setembro e outubro.
As novas parcelas terão o mesmo valor, e os calendário de pagamentos devem ser anunciados na próxima semana, de acordo com o ministro da Cidadania, João Roma.
Outras informações sobre o auxílio emergencial 2021 podem ser obtidas pelas redes socias da Caixa, órgão responsável pelo pagamento do benefício: Twitter.com/caixa facebook.com/caixa instagram.com/caixa youtube.com/user/canalcaixa Em caso de dúvidas, o trabalhador pode ligar para a central telefônica 111 da Caixa, que funciona de segunda a domingo, das 7h às 22h, gratuitamente. O banco disponibiliza, ainda, o site auxilio.caixa.gov.br.
Os percentuais que antes de 1996 (onde se tributava dividendo) eram trabalhados foram majorados na pessoa jurídica para que o dividendo passasse a não se tributar mais
Thiago Resende e Bernardo Caram (Folhapress)
O governo enviou ao Congresso um projeto que flexibiliza o Orçamento e abre caminho para a criação de um novo programa social. O plano do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) é ampliar e reformular o Bolsa Família, que inclusive deve mudar de nome.
A equipe do ministro Paulo Guedes (Economia) quer que mudanças na tributação do IR (Imposto de Renda) sejam usadas para bancar o novo programa de transferência de renda, que pode se chamar Renda Cidadã ou Renda Brasil.
Como a alteração no IR ainda não foi aprovada pelo Congresso, o governo quer fazer um ajuste na LDO (lei que dá as bases do Orçamento) de 2021, antes de implementar o novo Bolsa Família.
Por isso, foi encaminhado um projeto de mudança na LDO para que a proposta de criação do novo programa social possa prever recursos que ainda estão em discussão pelo Congresso.
Quando há a criação de uma nova despesa permanente (caso de um programa social), o governo precisa compensar a medida com o aumento de receita. A equipe econômica, portanto, tenta aproveitar o apoio ao novo programa social para emplacar uma das fases da reforma tributária de Guedes –a do Imposto de Renda. O objetivo do governo é acelerar o debate sobre a reformulação do Bolsa Família.
Na quarta-feira (14), o ministro Paulo Guedes (Economia) afirmou que parte da receita obtida pelo governo com o fim da isenção sobre dividendos será usada para financiar a ampliação do programa social.
"[A tributação de dividendos é uma] fonte muito bem-vinda do ponto de vista de justiça social. Taxar os super-ricos e financiar a redução de imposto para os assalariados e fortalecimento do Bolsa Família", afirmou.
Ex-presidente da Câmara, o deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ) chamou isso de "contabilidade criativa". O consultor de Orçamento da Câmara Ricardo Volpe afirma que a estratégia não configura uma burla à LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal), mas precisa ser tratada com cautela.
"O importante é que haja a compensação. O que não pode é haver a aprovação do novo Bolsa Família e sem aprovar o outro projeto", disse. Além de exigir a indicação da compensação para o novo gasto, a LRF estabelece que a nova despesa continuada proposta pelo governo apenas será executada após a efetiva implementação da medida que amplia receita ou corta despesa em valor equivalente.
De olho em 2022, aliados de Bolsonaro acreditam que a ampliação dos gastos na área social poderá recuperar a popularidade do presidente. O novo programa ainda está em elaboração. A ideia é elevar o benefício médio por família dos atuais R$ 190 mensais para algo próximo de R$ 270. O número de beneficiários também deve aumentar, passando de 14,7 milhões de famílias para aproximadamente 17 milhões. Com isso, o custo do programa tende a subir para mais de R$ 50 bilhões por ano. No Orçamento de 2021, a verba para o Bolsa Família é de R$ 34,9 bilhões.