Redação

Representantes da sociedade civil vão poder participar da Política Municipal de Mobilidade Urbana Sustentável (PMUS-Rio) na cidade. A SMTR publicou nesta quarta-feira (28/07) uma resolução que convoca empresários, técnicos, pesquisadores, acadêmicos, instituições e entidades não governamentais a assessorarem os técnicos do poder público no Observatório das Políticas Transversais de Mobilidade Urbana Sustentável da Cidade do Rio de Janeiro (OPTMUS-Rio). Divididos em grupos temáticos, especialistas dos setores público e privado ajudarão a definir indicadores de desempenho e monitoramento das metas. O envolvimento da sociedade neste trabalho é fundamental, pois agrega aos grupos informações além das que a Prefeitura já dispõe, o que garante a construção de melhores indicadores.

Serão constituídos cinco Grupos de Eixos Temáticos para a participação da sociedade civil: Coordenação e Paz; Igualdade e equidade; Longevidade e bem-estar; Mudanças climáticas e resiliência; e Governança democrática.

Os interessados em participar podem se inscrever na página da SMTR http://www.rio.rj.gov.br/web/smtr/exibenoticias?id=13225095.

O OPTMUS-Rio se reunirá pelo menos uma vez por semestre.

 

Sobre o Observatório

O OPTMUS-Rio é um um órgão deliberativo, constituído por representantes do Poder Público e da Sociedade Civil, para assessoramento da Administração Pública Municipal na definição de indicadores de desempenho e monitoramento para efetivar a Política Municipal de Mobilidade Urbana Sustentável (PMUS-Rio). É sua atribuição consolidar e permitir acesso amplo e democrático às informações e dados referentes ao acompanhamento e implementação da PMUS-Rio e elaborar e divulgar relatórios quantitativos e qualitativos anuais contendo as informações de indicadores apurados.

Lola Ferreira (Folhapress)

O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), anunciou nesta quinta-feira (29) um planejamento para retomada das atividades na capital fluminense. O plano prevê queda das medidas restritivas gradualmente até o dia 15 de novembro, data em que tudo será liberado, inclusive a obrigatoriedade do uso de máscaras. O planejamento tem três datas-chave: 2 de setembro, 17 de outubro e 15 de novembro. Em cada uma delas, a cidade prevê o aumento de pessoas vacinadas.

Em 2 de setembro, espera-se 54% da população adulta completamente vacinada. No dia 17 de outubro, o Rio de Janeiro espera que os números subam para 65%. Na data derradeira, 15 de novembro, a previsão é de 90% da população adulta completamente vacinada.

A partir da primeira data, o Rio prevê a liberação de eventos abertos e de 50% de público nos estádios, casas de show e boates, com todos os presentes vacinados. Em ambos os casos, será exigido o uso de máscaras e álcool em geral.

Na segunda data, 17 de outubro, estádios, boates e casas de show poderão funcionar com capacidade completa, mas todos os presentes deverão estar vacinados.

O dia 15 de novembro marca a queda da obrigatoriedade do uso de máscaras na cidade do Rio de Janeiro, exceto em transporte público e hospitais. Paes planeja que não seja mais necessário também controlar a capacidade dos locais e o distanciamento entre pessoas.

O prefeito afirma que é um "otimista", e anuncia a reabertura para que os cariocas "se programem". Ainda assim, o prefeito admite a possibilidade de recuar caso haja aumento nos índices. "O que anunciamos hoje depende da atitude de cada um. É fundamental que as pessoas continuem se vacinando e as vacinas continuem chegando", afirma.

Redação

O Centro de Operações da Prefeitura do Rio certificou na tarde desta quarta-feira (28/07) a startup Nimbus, que nasceu durante o “Desafio COR”, programa de aceleração e inovação do órgão. A Nimbus participou da segunda edição do desafio, em 2019, com a ferramenta Cronos, uma plataforma online de inteligência artificial capaz de prever local (região), hora e intensidade das chuvas com 12 horas de antecedência, além do deslocamento dos núcleos. O projeto deu tão certo que a plataforma vem sendo utilizada de forma experimental pelo COR em dias chuvosos, auxiliando na resposta operacional das equipes de rua.

A Nimbus é formada pelos jovens meteorologistas Luiz Silva e Letícia Freitas, que viram no Desafio COR a oportunidade de desenvolver o Cronos. Foi durante o programa que a startup saiu do papel, com direito a CNPJ, e a equipe teve acesso a consultorias do Alerta Rio – sistema de previsão do tempo da Prefeitura do Rio -, entre outros órgãos parceiros, para a criação da plataforma, que alcança hoje um índice de assertividade de 90%.

– O Desafio COR foi o berço da nossa empresa. Recebemos toda a atenção e orientações necessárias. As equipes destacaram pontos de vulnerabilidade do nosso projeto e até hoje temos todo o suporte possível para aprimorar a ferramenta. Nosso objetivo é ser o mais previsível e detalhista, disponibilizando ao município uma ferramenta de alta assertividade, capaz de diminuir a vulnerabilidade desses eventos chuvosos em conjunto com o pessoal do Alerta Rio. Sabemos da natureza caótica da atmosfera e a dificuldade inerente na previsão de chuvas, mas esse é o nosso desafio – ressalta Luiz.

Atualmente, o índice de assertividade da plataforma é de mais de 90% em relação à previsão de chuva, e de mais de 75% em relação à tendência de deslocamento (a “rota”) dos núcleos de chuva ou a possibilidade estacionária do acumulado. A ferramenta de inteligência artificial trabalha com informações dos radares do Sistema Alerta Rio e do Instituto Estadual do Ambiente (Inea).

 

Modelo de simulado feito na plataforma – Jorge Pex / Prefeitura do Rio

 

A certificação

A Nimbus é a quarta startup certificada pelo COR, depois da Noah, com seus sensores inteligentes de alagamento; da VM9, que desenvolveu uma plataforma de mobilidade urbana sobre o sistema BRS (faixa exclusiva de ônibus); e da Wiiglo, que também criou uma plataforma de monitoramento do sistema de ônibus. O certificado qualifica a solução tecnológica desenvolvida durante o desafio para que seja integrada ao conjunto de ferramentas analisadas em tempo real pelo COR.

O chefe executivo do COR, Bruno Ramos, ressalta a importância do desafio para o fomento de soluções inteligentes que contribuam para a resiliência da cidade.

– Nossa meta é deixar o Rio cada vez mais preparado para prever e responder às chuvas fortes, e o Desafio COR é uma incubadora de ideias inovadoras que permite isso – afirma Bruno Ramos, antecipando a continuidade do projeto, que deve ter sua terceira edição em breve.

 

Sobre o Desafio

O Desafio COR é uma iniciativa de incentivo a políticas públicas de inovação no município. O evento, com duas edições até agora (2018 e 2019), é realizado pelo COR e contou com diversos parceiros, como a Associação Brasileira dos Mentores de Negócios (ABMEN), ITDP Brasil e Green4T, Instituto Clima e Sociedade (iCS), IBM, C40 Cities, BNDES, Fábrica de Startups, Engie e IplanRio. O programa de aceleração conta com participantes, inscritos no site do projeto, que desenvolveram soluções inovadoras em resposta a eventos meteorológicos severos e a eventos com impactos na mobilidade.

Redação

A Prefeitura do Rio, por meio da Secretaria Municipal de Educação,  vai oferecer, a partir de agosto, merenda escolar a todos os 644 mil alunos da rede. O estudante que estiver no ensino remoto, seja por opção ou devido ao rodízio semanal, deverá ir na unidade escolar em que está matriculado no horário da merenda. A partir da próxima semana, quando termina o recesso, as escolas estarão aptas a receber todos os alunos diariamente para alimentação.

Com isso, o cartão-alimentação, criado durante a pandemia para atender provisoriamente os alunos enquanto as escolas estivessem fechadas, deixará de ser recarregado. Apenas alunos com comorbidades – que estão impedidos de ir presencialmente – e estudantes das 6 escolas que ainda não reabriram continuarão recebendo a ajuda emergencial. Vale ressaltar que a partir de 2 de agosto, mais de 99% das 1543 escolas da rede já estarão funcionando com ensino presencial.

Redação

A Secretaria de Meio Ambiente da Cidade do Rio, com o apoio da Polícia Militar Ambiental, demoliu, nesta quarta-feira (28/07), mais um grande loteamento irregular para construção de casas de luxo em Campo Grande, na Zona Oeste. Foram constatados diversos danos ambientais decorrentes de obras para implantação do loteamento clandestino, que fica na zona de amortecimento do Parque Estadual da Pedra Branca.

Com 35 mil metros quadrados, o local já estava em ritmo acelerado de obras, com arruamento, muros e postes de iluminação.

– Fiscais da Coordenadoria Geral de Defesa Ambiental da Secretaria de Meio Ambiente estão realizando voos semanais de helicóptero com o objetivo de monitorar as áreas que estão sendo desmatadas e loteadas de forma ilegal. Seguiremos coibindo toda forma de destruição do meio ambiente na cidade – afirmou o secretário de Meio Ambiente, Eduardo Cavaliere.

A Zona Oeste é alvo constante de agressões ao meio ambiente com a retirada da vegetação nativa para construções ilegais. Por esta razão, a região tem sido alvo prioritário das ações de combate a crimes ambientais pela secretaria. Desde o início do ano, foram realizadas mais de 50 ações de demolições em condomínios clandestinos.

Na última segunda-feira (26/07), outro grande condomínio ilegal em Guaratiba também foi demolido. Na ocasião, uma escavadeira hidráulica foi apreendida e utilizada pelos fiscais para derrubar os postes, guarita e arruamentos da construção irregular.