No Dia Mundial da Educação, comemorado em 28 de abril, ainda se fala muito sobre as mudanças provocadas pela pandemia de Covid-19, e o isolamento social, consequência dela. A temporada em quarentena atingiu diretamente a Educação e seus formatos, criando a necessidade de adaptação ao novo normal. Mesmo com a volta às aulas presenciais, algumas mudanças já são vistas como permanentes, como o EAD (Ensino à Distância), que ganhou força e credibilidade.

Em um dado mais recente, no 1º semestre de 2021, o Instituto Semesp, responsável pelo levantamento do Mapa do Ensino Superior no Brasil, apurou um crescimento de 9,8% no número de matrículas para os cursos EAD, enquanto as matrículas para cursos presenciais caíram 8,9%. De acordo com o Censo 2020, o município de Duque de Caxias (RJ) obteve crescimento de 24% na modalidade EAD, comparado aos anos de 2018 e 2019. Já a cidade do Rio obteve crescimento de 23%, enquanto o Brasil, de 15%. Na onda da curva crescente no país e no estado, a Unigranrio obteve uma alta de 11% na modalidade, também comparado aos anos de 2018 e 2019.

“Antes da pandemia, as pessoas desconfiavam da qualidade das aulas EAD. Ainda existia uma resistência muito grande a esse formato. E o que a gente vê hoje é uma procura cada vez maior por formatos de aula online e híbridos”, contou a professora de Pedagogia da Unigranrio, Haydéa Reis.

Segundo a professora, universidades que já possuíam esse formato antes da pandemia, ou que investiram em novos modelos de metodologia e acesso digital, estão em vantagem no que diz respeito à adaptação ao novo normal. No mundo conectado em quarentena, a tecnologia tornou-se grande aliada da Educação, ainda que suas barreiras sejam grandes. O investimento no digital é uma realidade que o mundo já está vivenciado em todos os aspectos e o Brasil não está de fora desse movimento.

“Sabemos que o acesso ainda é escasso, mas também é cada vez maior. Estamos pensando lá na frente. Os professores e alunos precisam ser cada vez mais capacitados para não apenas ter a ferramenta, mas ter o domínio sobre ela. Para encurtar esse vácuo, teremos que qualificar todos para essa formação, que é o que vai fazer diferença para a educação do país”, destacou Haydéa.

Mercado de trabalho

A exigência por jovens cada vez mais qualificados segue em alta. Com o forte desemprego, resquícios da crise econômica e um mercado cada vez mais competitivo, exige-se do universitário, cada vez mais, a capacidade de resolver problemas assim que finaliza a faculdade, e não mais com anos de experiência. De olho nessa demanda, a educação no Brasil está investindo no que se chama de “metodologia ativa”, ou seja, o aluno torna-se protagonista na sua educação. Ele resolve problemas ativamente através de atividades interativas, laboratórios e metodologias de participação.

“As metodologias ativas mudam o foco do processo ensino-aprendizagem. O foco está centrado no aluno. O professor é um mediador. Em nossas semanas pedagógicas, nós oferecemos cursos e treinamentos com profissionais que vêm de diversas áreas para compartilhar experiências reais do mercado de trabalho. O aluno que é formado através da metodologia ativa, leva vantagens porque ele chega no mercado com um domínio de competências comportamentais que fazem diferença: conseguem trabalhar em equipe de forma mais dinâmica, tem alta resiliência, com desenvolvimento de habilidades e maior aplicabilidade em situações reais”, explicou a professora da Unigranrio.

Movimento nas escolas prioriza a formação como indivíduo

O mundo e as exigências em relação aos futuros profissionais estão mudando exponencialmente. Uma tendência, entretanto, segue firme quando se analisa a chegada de novas gerações ao mercado de trabalho: a necessidade de se formar indivíduos com habilidades além do conhecimento técnico. No Colégio pH, o protagonismo do aluno não é mais novidade. Ainda assim, a rede vem lapidando a cada ano a forma como desenvolve as competências socioemocionais dos alunos, ou seja, a capacidade de trabalhar em equipe, negociar e, em especial, as reflexões qualificadas, o que significa a aptidão para tomar decisões melhores.

“As escolas precisam trabalhar assuntos relacionados aos alunos ao invés de falar exclusivamente de conteúdo intelectual. Elas devem desenvolver integralmente o jovem, suas habilidades sociais, valores e visão crítica”, analisa a psicóloga Camilla Oliveira, coordenadora de Orientação Profissional e professora de Convivência Ética da rede.

A orientadora explica que, na prática, é responsabilidade da escola ensinar o aluno a refletir, ao invés de passar apenas “um sermão” no jovem. “Se a Educação não valida os sentimentos, não dialoga e não cria espaço para a reflexão, nem se preocupa com a saúde mental, ela ensina que isso não é importante. Mas isso faz parte do processo de formação de uma sociedade melhor e o sucesso do aluno depende disso”, contextualiza.

A YES! Idiomas faz meio século de existência e vai marcar a data com uma super festa, no Rio Beach Club, na Barra, bem pertinho da sede da empresa. Será um dia inteiro de programação, com palestras, shows e coquetel, das 11 da manhã às 11 da noite, com presenças mais que especiais. Uma das atrações é o influenciador Theodoro, que está explodindo nas redes com suas esquetes divertidas. A empresária Camila Farani fará palestra. Além de empreendedora e investidora de sucesso, ela é autora do livro “Desistir não é opção”, colunista da Gazeta do Povo, Estadão e Forbes, além de figurar entre os tubarões do programa Shark Tank Brasil. No fim da tarde o cantor Daniel Del Sarto fará um show no deck da piscina e, para fechar a noite, o show será de Mumuzinho.

São muitos os motivos para comemorar. Recentemente, a empresa recebeu o Troféu Cinco Estrelas da Revista Pequenas Empresas Grandes Negócios (PEGN), figurando entre as melhores franquias do Brasil, além de ter sido eleita a melhor do segmento de Ensino de Idiomas.

Rayssa Leal, nossa skatista campeã e medalhista olímpica mais jovem do Brasil, fechou contrato para ser a Garota Propaganda da empresa. Com a carreira internacional em alta, Rayssa agora estuda inglês na YES!.

Gestão planejada, parceria entre franqueadora e franqueados, além de investimentos em novas tecnologias possibilitaram bons resultados nos anos difíceis da pandemia. E nessa retomada, a YES! foca em expansão lançando dois novos modelos de negócio, que se enquadram na categoria de microfranquia, segundo os tetos da ABF. Agora são quatro os tipos de franquia oferecidos pela empresa: Educacional, com unidades dentro de instituições de ensino, e investimento a partir de R$30 mil; Soft, com investimento a partir de R$100 mil; Light, a partir de R$150 mil; e Premium, a partir de R$300 mil.
“Sinto um imenso orgulho ao olhar para a nossa história e uma profunda alegria por estar à frente da YES! Idiomas em um momento marcante, que é a celebração dos 50 anos da empresa. Que possamos continuar construindo capítulos nessa história de sucesso”, afirma Clodoaldo Nascimento, CEO da YES! Idiomas.

Foi com muita dedicação aos estudos que Gabriel Morais, aos 18 anos, conquistou algo que ele mesmo achava distante: a vaga em Medicina, em uma universidade federal. No caso, a UniRio. Agora, ele está na contagem regressiva para iniciar a nova fase da vida, no dia 25 de abril:

A sensação é simplesmente indescritível. Ser aprovado no curso mais concorrido do Brasil, de primeira e diretamente do Ensino Médio, era algo que eu julgava impossível. Mas, com foco e dedicação, esse sonho se tornou realidade - comemora o estudante.

Para quem também almeja ser aprovado em uma entidade pública, Gabriel dá a receita:

- Me preparei com uma rotina regrada de estudos de segunda a sábado. Assistia às aulas na escola das 7h às 16h15 e estudava em casa realizando listas de questões que abordavam os assuntos tratados no dia. Também fazia diversos simulados ao longo da semana, que me ajudaram a me adaptar ao modelo de prova do Enem.

Com o sonho em se especializar em cardiologia e, se possível, fazer parte do programa Médicos Sem Fronteiras no futuro, Gabriel explica por que escolheu Medicina:

- Principalmente por conta do professor Marcus Vinicius, de Biologia, que, no primeiro ano do Ensino Médio, afirmou que eu tinha vocação para me tornar médico, o que acabou iniciando minha jornada em busca desse sonho.

O futuro médico, aliás, é muito grato ao CEL Intercultural School, onde estudou desde o primeiro ano de vida:

- Ao todo foram 17 anos no CEL, me matriculei na instituição sem saber ao menos andar e saí diretamente para a faculdade. O que mais me marcou foi o carinho imenso dos professores com seus alunos e o sentimento de união entre os estudantes, algo que eu julgo importantíssimo na formação do indivíduo.

Quais as melhores lembranças da escola?

- Imediatamente me vêm à cabeça as viagens e os trabalhos de campo ofertados pelo CEL, que levava a sala de aula para um ambiente mais descontraído e leve.

E como estão as expectativas para o início na faculdade?


- Imensas, cursar Medicina com apenas 18 anos em uma faculdade federal é algo que eu nunca poderia imaginar.

O Grupo Sinergia Educação, controlador dos Colégios CEL e Franco-Brasileiro, está promovendo debates sobre a Guerra na Ucrânia. Na última quarta-feira, dia 30 de março, o encontro foi no Franco (Rua das Laranjeiras, 13), enquanto, na próxima quarta, dia 6 de abril, será no UCI do Norte Shopping (Av. Dom Helder Câmara, 5474, no Cachambi), a partir das 17h45. Com entrada franca, o evento tem como convidados os professores de Economia Daniel Sousa (comentarista do Estúdio I, da Globo News) e Fernando Padovani (docente na Uerj e doutor em Sociologia).

O tema do debate será o pós-guerra. Para acompanhar a mesa-redonda, é preciso fazer a reserva pelo site www.sympla.com.br.

Antes da mesa-redonda, alunos do Ensino Médio vão participar de um aulão interdisciplinar cujos temas serão os motivos históricos e as peculiaridades da guerra.

No Franco, o debate aguçou a curiosidade da plateia, em especial dos estudantes. Lucimar Motta, assessora pedagógica do Sinergia, aponta a importância de um evento como este:

- Refletir e dialogar, na escola, a partir dos contextos interdisciplinares e das múltiplas visões sobre este tema, intenciona trazer para os nossos alunos uma percepção mais ampla das consequências das guerras e buscar promover, ainda mais, uma cultura para a paz.

Grato pelo convite feito pelo Grupo Sinergia, Daniel Sousa destaca a importância do assunto:

- No atual momento não existe nenhum tema mais relevante, em termos de cultura geral, de atualidade. E mais: a guerra entre Rússia e Ucrânia é um divisor de águas: ainda que o conflito se resolva rapidamente, o relacionamento da Rússia com Europa, EUA e Japão não voltará a ser o mesmo. Há uma série de implicações que vai permanecer, independente da resolução do conflito. Por isso é importante que os alunos tenham contato com esse tipo de conteúdo, de discussão. Não há nada mais importante a ser debatido, na área de atualidade, ainda mais quando a gente projeta o futuro.

Fernando Padovani também elogia a iniciativa do Grupo Sinergia:

- É uma estratégia pedagógica muito importante para potencializar o aprendizado e o crescimento dos estudantes. Nesse exercício, é possível se conectar mais ainda com o mundo, e o tempo presente, alargar horizontes, exercitar a capacidade de análise a partir de questões contemporâneas reais. Afinal, saber aplicar os conteúdos trabalhados na escola na interpretação de situações reais é o maior indicador de que estamos ampliando nossa capacidade de ser e de estar no mundo.