A Prefeitura do Rio deu início, na última quarta-feira (1), às obras de construção das quatro escolas olímpicas, que começaram a ser erguidas usando parte do material da desmontagem da Arena do Futuro, palco do handebol nos Jogos Rio 2016. As unidades irão atender as regiões de Rio das Pedras, Bangu, Campo Grande e Santa Cruz, na Zona Oeste da cidade.

O prefeito Eduardo Paes, a subprefeita de Jacarepaguá, Talita Galhardo, o secretário de Educação, Antoine Lousao, a secretária de Infraestrutura, Jessick Trairi, o presidente da Rio-Urbe, Rafael Salgueiro, estiveram primeiro em Rio das Pedras para o lançamento das obras da nova unidade escolar da região, que atenderá alunos do ensino Fundamental II. Em seguida, a equipe seguiu para Bangu, onde será construída a Escola Municipal José Mauro de Vasconcelos, que vai atender alunos do Fundamental I.

Depois, foi dado início às obras da Escola Municipal Doutor Nelcy Noronha, em Campo Grande, e da Escola Municipal Emiliano Galdino, em Santa Cruz. Ambas vão receber alunos do Fundamental II. O prazo de entrega das quatro obras é de um ano.

Eduardo Paes conta que está muito feliz por entregar este legado.

“Vamos construir Ginásios Experimentais Tecnológicos, que é a grande aposta que estamos fazendo na educação carioca. Temos que ampliar a oferta de GETs e, cada vez mais, preparar os nossos jovens para esse mundo novo que está aí, com mais oportunidades no mercado de trabalho. Se você for para os Estados Unidos, por exemplo, vai perceber que o foco todo da educação de lá é na área de tecnologia”, explica.

A subprefeita, Talita Galhardo, também comemora o avanço.

“Para a nossa região é um passo muito importante. Mostra mais uma vez que a educação é prioridade para a Prefeitura do Rio. Estamos animados com as oportunidades que os jovens terão em busca de inserção no mercado de trabalho. O futuro é esse. Jacarepaguá merece”, conclui.

As quatro unidades serão GETs (Ginásios Experimentais Tecnológicos), que constituem um novo modelo de escola, completamente inovador, com fomento ao desenvolvimento de competências do século XXI, por meio da abordagem STEAM (Science, Technology, Engineering, Art e Math), de aprendizagem baseada em projetos, atividades mão na massa e recursos que promovam a cultura digital. As escolas seguem o mesmo modelo estrutural, com dez salas de aula, uma sala de leitura, colaboratório, quadra e demais áreas administrativas.

De acordo com o IBGE, apenas no Estado do Rio, há cerca de 20 mil pessoas portadoras de deficiência visual. No entanto, em todo o país, estima-se que existam menos de 200 cães-guias em atividade. E conscientizar sobre a importância desses animais e treiná-los são dois dos objetivos do Instituto Carioca de Cão-Guia (ICCG), lançado em janeiro de 2021, o único que desenvolve esse trabalho no estado.

Toda semana o ICCG tem feito visitas para esclarecer dúvidas sobre essa missão. Recentemente, um dos locais visitados foi o Colégio Franco-Brasileiro, em Laranjeiras.

Viviane Cupello, coordenadora de Educação Infantil e do 1º ano do colégio, conta como foi a experiência:

- A visita e palestra do Instituto Carioca do Cão-Guia complementaram as atividades em sala de aula, com as turmas do 1º ano sobre o Projeto Livre Pensar. O estudo sobre a diversidade e o respeito às diferenças têm sido processuais. E a apresentação de como um cão guia é treinado para ajudar pessoas que perderam a visão ou têm baixa visual deixou as crianças encantadas. Além disso, elas estiveram presencialmente com um cãozinho. Em meio a perguntas, muita curiosidade e reflexão sobre os temas contextualizados ao longo do Projeto, esta atividade enriqueceu valores como solidariedade, empatia e cidadania tão bem defendidos na proposta educacional do nosso Colégio.

Na ocasião, estiveram no Franco o instrutor Christino e o cão Zeus.

“Somos uma associação privada sem fins lucrativos, que vive de doações da sociedade civil, sem qualquer patrocínio governamental. Existem dois pontos muito críticos: o cadastro de famílias educadoras, que ficam com os filhotes para ajudar na educação básica durante 15 meses, no máximo, mas que têm todos os custos pagos pelo instituto. Outro ponto é o aspecto financeiro, dependemos das doações e patrocínio. Temos buscado patrocínio para garantir que vamos continuar com condições de operar”.

O instrutor agradeceu ao Colégio a acolhida:
“A ida ao Franco faz parte da nossa missão, porque precisamos difundir os conceitos do cão- guia no Rio. Somos a primeira escola deste gênero aqui. Como temos poucos cães-guias no Rio, essas questões não são bem difundidas. Muita gente torce o nariz ao ver um cachorro em treinamento num restaurante, por exemplo. Essa ação ajuda a difundir esse conceito”.

Mais informações no site: https://institutocariocadecaoguia.com.br/

Com o sonho de trabalhar com a Engenharia de Concepção, aplicando conhecimento técnico para criar impacto social e inovação, a estudante Carolina Moczydlower, de 18 anos, tem se dedicado bastante aos estudos. E já vem colhendo os frutos. Em março, começou a cursar Engenharia Mecânica em uma das duas melhores universidades do Brasil: a Unicamp. Além dessa, a universitária havia sido aprovada para a UFRJ e para a Purdue University, em Indiana, nos EUA.

De acordo com o ranking da britânica QS World University, que leva em consideração aspectos como reputação entre empregadores, proporção entre estudantes e professores, e número de docentes com doutorado, a Unicamp é a sétima melhor da América Latina (no Brasil, está atrás apenas da USP). E Carolina sabe o quanto se esforçou para conquistar a tão cobiçada vaga:

- Foi uma grande felicidade, principalmente por ter atingido os objetivos que eu havia demarcado lá no começo do Ensino Médio. Depois de todas as horas de estudo, estresses e desafios, é gratificante ter os resultados que eu queria, tanto nos exames brasileiros quanto no processo holístico americano - conta a universitária.

Atualmente, Carolina já concilia os estudos com o trabalho como trainee na empresa júnior de Engenharia Mecânica da Unicamp, a Motriz. E está tirando de letra a adaptação à nova rotina.

- O salto da escola para a faculdade é grande, ainda mais morando sozinha pela primeira vez em outro estado. Mas estou conseguindo acompanhar bem as mudanças com calma e ajuda dos amigos. Com certeza está sendo uma experiência bem positiva!

Gratidão ao Franco

Para chegar à tão conceituada Unicamp, Carolina teve como parceiro, durante cinco anos, o Colégio Franco-Brasileiro, no Rio de Janeiro. Foi lá onde a futura engenheira estudou do 6º ao 8º ano e do 2º ao 3º ano do Ensino Médio. Entre esses dois períodos como aluna do Franco, Carol morou dois anos em São José dos Campos.

A vivência no Franco tem uma grande importância na trajetória da estudante, cujo pai, a irmã e um tio também estudaram no colégio.

- Acredito que os professores foram essenciais para me desenvolver tanto como aluna quanto como cidadã; criei fortes vínculos com eles. Tenho um carinho muito especial pelo professor de História João Duarte e pelo de Física Elizeu Faleiro, que me ajudaram no processo de aplicação para o exterior, sempre me mantendo motivada e ajudando em tudo que foi preciso.

Entre as muitas ótimas recordações que guarda da época de aluna do Franco, Carolina se recorda com detalhes do Dia da Francofonia, um dos muitos eventos promovidos pela escola:

- Tínhamos as apresentações musicais dos alunos e barracas com macarons (doces típicos da França) deliciosos.

Além da qualidade do ensino, a escolha de Carol pela Unicamp também se deu por outros motivos:

- A Unicamp abre inúmeras oportunidades para a minha área durante a graduação e, além disso, não chega a ser tão longe do Rio. Então, sempre dá para fazer visitas e matar as saudades.

Na manhã desta quarta-feira, dia 18 de maio, nada menos que 101 alunos do Ensino Fundamental do CEL Intercultural School participaram de uma atividade de campo das mais divertidas, a Mostra Brasileira de Foguetes (MOBFOG). Trata-se de uma olimpíada totalmente experimental, que consiste na construção e lançamento de foguetes.

Isabele Nunes, uma das alunas que participaram, gostou bastante da ação, realizada na sede do Flamengo, na Gávea:

- É bem legal, diferente, faz muito tempo que não fazemos atividades em campo. Nosso foguete foi bem longe, foi muito interessante.

A também aluna Victória Terzo faz coro:

- Achei muito bacana, foi minha primeira vez soltando foguetes. Espero fazer mais vezes.

May Chagas, diretora pedagógica do CEL, celebrou mais uma participação do Colégio na MOBFOG:

- Na disciplina de CEL Maker, os alunos colocam em prática os conceitos aprendidos nas disciplinas de Matemática e Ciências, em especial aqueles relacionados à tecnologia de foguetes. E a MOBFOG fomenta o interesse dos jovens pela Astronáutica, Astronomia, Engenharia, Física e ciências afins, além de promover a difusão dos conhecimentos básicos de uma forma lúdica e cooperativa. Os alunos têm uma experiência de aprendizagem única, além de muita diversão.

Coordenadora do CEL Maker, a professora Rosângela Nezi explicou a importância desta iniciativa.

- Neste evento trabalhamos muito a Física, os lançamentos e a questão espacial. No CEL Maker damos o conceito teórico deste assunto e depois passamos para a parte prática, onde os foguetes são construídos. Nesta construção tem toda a aplicação destes conceitos, porque eles precisam ter a ponta do bico mais fina e mais pesada. Além disso, tem a quantidade de água e de ar. Tudo isso é trabalhado com eles durante as aulas. E aí temos o dia em que todos os foguetes são lançados e esses arremessos são medidos pela distância. E, obviamente, vencem os foguetes lançados para a maior distância. É uma atividade prática na qual eles se divertem muito, porque é bastante interessante essa parte da construção em si. E, ao mesmo tempo, eles adquirem todo esse conhecimento e habilidade que vão sendo trabalhados durante a atividade.