Alunos da rede municipal de ensino estão sendo apresentados ao conteúdo da cartilha “Educação animal – ame, cuide e adote”. O material tem orientações para crianças e adolescentes sobre cuidados com os bichos e guarda responsável. A iniciativa faz parte das comemorações pelo Dia dos Animais, celebrado segunda-feira (04/10).

A cartilha, uma iniciativa da Secretaria Municipal de Proteção e Defesa dos Animais (SMPDA), tem tiragem de 2.500 exemplares e foi elaborada com linguagem acessível pela professora Gisele Lancates, gerente de educação animal da pasta.

O lançamento dessa cartilha é o primeiro passo do novo programa de educação implantado na secretaria e está no Planejamento Estratégico da cidade (2021-2024). Os livretos serão distribuídos nas unidades escolares para os professores trabalharem pedagogicamente o tema em sala de aula. Num segundo momento, também serão realizados workshops e palestras para a comunidade e escolas privadas.

Banco de Ração

Para garantir a promoção e a proteção da saúde dos animais da cidade foi criado, por meio de decreto, o Banco de Ração. A iniciativa prevê que a Prefeitura fique responsável pelo armazenamento de alimentos recebidos por meio de doações e pela distribuição desse material a ONGs, instituições e sociedades protetoras de animais, além de pessoas portadoras de transtorno de acumulação de bichos.

Até a semana passada, ele nunca tinha ouvido falar dessa profissão. Agora, enche a boca para afirmar: “Vou ser paleontólogo!” Era visível o encantamento do garoto de 16 anos no Museu de Ciências da Terra, na Urca, onde um grupo de adolescentes abrigados na rede da Secretaria Municipal de Assistência Social conheceu um dos mais ricos acervos de geologia e de paleontologia da América Latina.

Nos próximos meses, essas visitas se estenderão também para crianças, adultos e idosos em situação de vulnerabilidade, informou a secretária municipal de Assistência Social, Laura Carneiro. O Museu de Ciências da Terra integra agora a política de difusão da cultura e da ciência entre os assistidos pela Prefeitura do Rio.

Diante do Purussaurus – habitante da Amazônia há oito milhões de anos e considerado o maior dinossauro que já existiu – o futuro estudante da evolução das espécies espantou-se, convidando os colegas de abrigo para juntar-se a ele.

– Olha! Ele ganha do Tiranossauro Rex! – exclamou, referindo-se ao protagonista gigantesco de “Jurassic Park”, do cineasta Steven Spielberg. Os dois monstros não viveram no mesmo período. O Tiranossauro foi extinto há cerca de 60 milhões de anos. Mas os adolescentes ficaram animados com a ideia de um confronto entre os dois: uma ilustração mostrava o Purussaurus dando uma coça no adversário.

– Sei que vou ter que enfiar a cara nos livros pra conseguir – comentou depois o garoto sobre a sua esperança de chegar à faculdade.

Sonhos de futuro povoavam a imaginação dos visitantes: alguns liam as histórias de pesquisadores de campo, outros examinavam atentamente a grande variedade de rochas, faziam perguntas e até teve quem ousou pôr a cabeça dentro da boca de um carnívoro Espinossauro. Dos 13 aos 17 anos, eles nunca tinham ido a um museu.

– Um meteorito de verdade – admirou-se outro adolescente, de 14 anos, tocando no artefato espacial. Seus colegas também quiseram experimentar.

O paleontólogo e coordenador do núcleo de educação do Museu, Rodrigo Machado, despertou tudo isso há dez dias, quando levou uma parte do acervo até a Casa Viva Del Castilho, onde a garotada é assistida. Eles pediram para ver tudo e a visita foi incluída na rota da Secretaria que, há dois meses, iniciou parceria do gênero com a Fundação Planetário.

– Temos o programa Museu em Movimento, que vai aos locais onde as pessoas vivem. Pensamos nas condições que as pessoas têm para chegar ao museu por questões econômicas, por falta de transporte, por não se sentirem pertencentes a um espaço cultural. Então, trabalhamos com inclusão e acessibilidade para minimizar a questão social – explicou ele.

De acordo com a secretária Laura Carneiro, a Assistência Social está ampliando esse projeto de cultura e ciência. Já foram programadas visitas ao Bio Parque do Rio e ao Bosque da Barra, e outras parcerias semelhantes estão em fase de conversação.

 

Confira outras imagens da visita pelas lentes do fotógrafo Fernando Maia/Prefeitura do Rio

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Em reunião realizada nesta terça-feira (05/10), o Comitê Especial de Enfrentamento à Covid-19 (CEEC) da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) do Rio debateu e recomendou o retorno pleno das aulas presenciais em todas as unidades de ensino públicas ou particulares, nos diferentes níveis de educação. Para a decisão, os especialistas consideraram a melhora do cenário epidemiológico no Município do Rio, com menor taxa de transmissão e hospitalizações por covid-19, e o avanço da cobertura vacinal da população.

Para uma volta segura às escolas, está mantido o uso obrigatório de máscaras de proteção e a maior ventilação possível nos ambientes. As salas de aula poderão retornar às suas configurações iniciais, recuperando a capacidade de estudantes que acolhia no período anterior à pandemia. Casos de evasão escolar devem ser apurados por busca ativa de alunos, que devem ser atraídos novamente à rotina de estudos.

Réveillon e grandes eventos

Outra pauta deliberada pelo CEEC, em sua 16ª reunião, foi a realização de celebrações de fim de ano e de grandes eventos em 2022. Condicionadas ao avanço do cenário epidemiológico favorável e da continuidade da adesão do carioca à vacinação, festas como o réveillon e o carnaval poderão ocorrer sem medidas restritivas como distanciamento e uso de máscaras.

Ciência que estuda as tecnologias associadas à concepção e construção de robôs, a Robótica está presente em vários setores da sociedade. E desperta o interesse de muitos jovens. Recentemente, a Olimpíada Brasileira de Robótica reuniu mais de 160 mil participantes de todo o país, na maior competição sobre o tema em toda a América Latina. E um dos que subiram ao pódio foi o estudante carioca Miguel Peixe, de 14 anos.

- Acreditamos que essa conquista trará diversas oportunidades e abrirá muitas portas no futuro dele! Também acho que a Olimpíada foi uma nova chance para que ele conhecesse a Robótica e a área Maker de uma forma que ele nunca tinha vivenciado – comemora a dona de casa Claudia, mãe de Miguel.

Considerada uma das olimpíadas do conhecimento mais difíceis do Brasil, a OBR é disputada nas modalidades prática e teórica. E instiga os jovens alunos a se aprofundarem em uma tecnologia emergente que tem se tornado elemento praticamente obrigatório nas escolas modernas devido à sua possibilidade de atuação em diversas dimensões.

No caso de Miguel, seu interesse pela Robótica foi despertado no CEL Intercultural School, onde cursa o 9º ano na unidade Norte Shopping.

- Ficamos surpresos com esse desempenho dele, e acreditamos que o que lhe ajudou muito na hora da prova foram as aulas de CEL Maker, como ele mesmo afirmou. Também queríamos agradecer muito ao professor Thiago de Souza, do CEL Maker, que lhe convidou para a prova e lhe ajudou em todas as etapas!

Miguel estuda no CEL, como bolsista de mérito, desde o Ensino Fundamental I. E, segunda a mãe, se esforça muito para manter essa bolsa:

- Por conta de uma comorbidade, ele está estudando os últimos 2 anos em casa, e os professores estão dando muita assistência a ele, por meio de e-mails e durante as aulas. Mas ele ainda quer muito voltar presencialmente ano que vem, para fazer o Ensino Médio. Ele mesmo fala, que o colégio é tudo pra ele – elogia Claudia.

Professor de Robótica no CEL, Thiago Souza se orgulha da conquista de Miguel:

- Ele é um dos nossos alunos mais destacados. Participativo, dedicado aos estudos e de caráter exemplar, Miguel coleciona medalhas conquistadas em olimpíadas do conhecimento, como a OBA e a MOBFOG (Mostra Brasileira de Foguetes).

Redação

A Coordenadoria Executiva de Promoção da Igualdade Racial da Prefeitura, vinculada à Secretaria Municipal de Governo e Integridade Pública, abre nesta segunda-feira (27/09) as inscrições para o Catálogo de Promoção da Igualdade Racial. O projeto irá mapear instituições, movimentos, grupos e coletivos que trabalham com questões raciais na cidade. O resultado do mapeamento será disponibilizado em um e-book gratuito, contendo as linhas de atuação e informações de contato de cada organização cadastrada.

As inscrições podem ser feitas por meio desse link. Podem se inscrever, até o dia 27 de outubro, quaisquer instituições que tenham ao menos uma linha de trabalho voltada às populações negra, quilombola, indígena, cigana, refugiada, imigrante, ou de outras comunidades tradicionais, grupos étnicos e religiões de matriz africana.