Dia das Crianças: Centro Cultural Moral da História promove evento com teatro gratuito e doação de livros
Evento distribuirá obras de autores brasileiros em data que também celebra Dia Nacional da Leitura
Evento distribuirá obras de autores brasileiros em data que também celebra Dia Nacional da Leitura
Ingresso é gratuito mediante a doação de 1kg de alimento não perecível, no Centro Cultural Moral da História
Evento gratuito acontece de 13 a 15 de setembro no ParkJacarepaguá
Documentário em seis episódios narra a jornada do Dia Brasil, com 90 artistas e o clipe "Deixa o Coração Falar"
Longe da correria da cidade, do trânsito e dos perigos noturnos, a Ilha da Gigóia é um refúgio na Barra da Tijuca, onde a paisagem do pantanal carioca é a estrela, acompanhada de passeios de barco, bares e restaurantes de diversas gastronomias, espaços para festas, feiras de artesanato, lojas e muito mais. Ao todo, o arquipélago da Lagoa da Tijuca é composto por ilhas pouco conhecidas pelos cariocas, como: Ilha da Gigóia (a maior, e que representa popularmente o conjunto de ilhas), Ilha Primeira, Ilha do Itanhangá (antiga Ilha dos Pescadores), Ilha Marina Barra Clube (que leva o nome do clube que está há 40 anos no local), Ilha da Pesquisa, Ilha de São Jorge, Ilha do Ipê, Ilha da Fantasia, e Ilha das Garças.
Belezas naturais, segurança e boa localização
O contato com os elementos na natureza, como árvores, água e espaços abertos, tem um efeito calmante e relaxante, e a simples observação de paisagens naturais pode diminuir a atividade do sistema nervoso simpático, responsável pela resposta ao estresse. Além de um point de lazer e diversão, uma tarde nas ilhas da Lagoa da Tijuca podem renovar as forças interiores dos visitantes, seja através da melhora do humor, o aumento da criatividade e os diversos benefícios que tempo de qualidade na natureza pode trazer ao corpo humano.
O paulista Alan Jesus mora na Ilha da Gigóia há sete anos, e afirma a beleza do local e os benefícios de residir na área. “Eu não troco a Ilha da Gigóia por nenhum outro lugar - eu só trocaria pela Barra, porque amo a Barra da Tijuca. Mas falamos em qualidade de vida total, porque aqui é zero criminalidade, assaltos ou violência. E também é muito bem localizado, por ser no início da Barra, com o BRT em frente, metrô, ponto de ônibus e a praia à 400 metros daqui”, reforça Alan, que também é marinheiro na ilha e conduz passeios para turistas que desejam conhecer as ilhas e as belezas do local.
A Ilha da Gigóia tem conta com diversos tipos de comércio, como supermercado, hortifruti, salão de beleza, barbearia, restaurantes, padarias, cafeterias, pousadas, hotéis e muito mais. Em meio à série de serviços disponíveis na ilha, Alan destaca a falta de colégios, creches, bancos e clínicas da família - que são cruciais para o desenvolvimento e conforto dos habitantes.
Atualmente, a Ilha da Gigóia tem cerca de 8 mil habitantes, sem somar o número de pessoas que residem nas demais ilhas. A área também conta com bases de apoio como a Comlurb, que faz coletas de lixo três vezes na semana, o Corpo de Bombeiros e a Marinha do Brasil, com sede na lagoa e responsáveis por fiscalizar os barcos que navegam diariamente na lagoa.
Veneza e Pantanal Carioca
Em uma mistura de passeio rústico, luxuoso e romântico, os canais de águas cintilantes ganham o nome popular de Veneza Carioca, somando também com as paradas encantadoras nos points dentro das ilhas, como os restaurantes mais famosos, feirinhas de artesanatos e cafés literários.
Com o charme intimista e bucólico, a vegetação semelhante a pantanal matogrossense também é destaque, com a diferença de que o pantanal carioca resiste à salinidade e há presença de mangue. Durante a visita do Jornal da Barra, foi possível avistar jacarés-do-papo-amarelo, capivaras, garças, e até mesmo saltos de peixes.
Além disso, a pescaria é uma profissão muito comum nas ilhas, devido à variedade de peixes, uma vez que as águas da lagoa são uma mistura de águas doces e salgadas, devido ao encontro da Lagoa da Tijuca e o mar da Barra da Tijuca.
Para explorar as ilhas de forma profunda e com assistência em todos os momentos, Alan Jesus faz o transporte e passeio com explicações bem contextualizadas - com visão particular de morador da Ilha da Gigóia. O passeio dura, em média, 40 minutos (incluindo a volta) e pacotes em grupo (10 pessoas) também são possíveis. Para mais informações, contacte (21) 99855-1806 e agende uma visita.
Alta visibilidade e crescente procura pela Ilha
Durante a pandemia da Covid-19, Alan Jesus reforça que percebeu a Ilha da Gigóia ganhando mais visibilidade dentro das redes sociais. Por estarmos reclusos, as pessoas compartilhavam novidades pela internet e se entretinham com os conteúdos das redes, e muitos começaram a compartilhar vídeos e posts sobre alguns restaurantes da ilha, como o Ilha Pirata, que chamou atenção pela decoração temática e espaços instagramáveis (o local tem as atividades pausadas atualmente, sem previsão de reabertura).
“Para as pessoas que estão cansadas de frequentar os mesmos lugares e restaurantes, a ilha é uma ótima opção. Ali o visitante tem acesso a comida de qualidade, um novo ambiente e uma vista deslumbrante de frente para a Lagoa”, destaca o marinheiro.
Após a pandemia, o fluxo de visitantes também aumentou e, com eles, o número de moradores também. A Ilha da Gigóia, diferente das outras, foi a que mais cresceu e, junto deste fenômeno, o aumento do consumo de água e produção de esgoto, que é despejado nas lagoas sem tratamento adequado, contribuindo para a poluição do meio ambiente. Apesar disso, o meio ambiente ainda é o maior atrativo das ilhas da Lagoa da Tijuca.
Sambinha da Gigóia
No próximo sábado, 07 de setembro, na Ilha Itanhangá, o Sambinha da Gigóia celebra seis anos do encontro, com energia lá no alto! Entre as atrações, estão presentes Pagode do Adame, Cozinha Arrumada, Rapha Mendes, Grupo 100% e DJ Rafa M. A festa tem início às 15h e tem classificação de 18 anos.
O evento de samba e pagode já contou com diversos cantores nacionais, como Xande de Pilares e Belo. Os ingressos já estão à venda no Sympla, com valores que variam de R$30 a grupos no camarote (R$100 por pessoa + taxas).
Espaço promove a troca de livros e o enriquecimento cultural entre os visitantes